Paris 1985

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O jovem alfa e seu amor proibido


-Fleur Isabelle Delacour, venha já aqui. Ouve-se a voz autoritária da mulher na sala.

Uma pequena menina loira de olhos azuis profundos surge no alto da escada, vestida de fada, com cabelos em cachos lhe caem aos ombros e um olhar amedrontado.

-Sim, maman.

- Desça aqui, me explica isso. Apolline está histérica apontando cacos de porcelana no chão.

A menininha desce as escadas e quase podemos ouvir o Alléluia dos anjos, a luz do sol refletindo pelas janelas em seu rosto alvo.

-O que maman?

-Quem foi que quebrou meu vaso do império Romano? Você sabe o quão raro e belo ele era.

A menina abaixa a cabeça em choro e apenas acena.

-Suas lágrimas não irão refazer o vaso mocinha, tenha mais cuidado ao caminhar por esta casa, nada aqui está a sua disposição para destruir. Você é uma dama Fleur, porte-se como tal, ou irei lhe mandar de volta ao internato. Avez-vous compris ce que j'ai dit?

-Mas maman, foi um...

- Silence! Não importa o que foi não quero que se repita. Agora já para seu quarto, só me apareça no almoço.

A menina gira e seu lindo vestido azul eleva-se enquanto ela volta ao quarto entre lágrimas silenciosas, Apolline retira uma varinha da gaveta e aponta aos cacos pronunciando:

-Reparo.

Fleur pára no alto da escada e fica admirando os cacos se retorcendo e ajustando no formato do vaso, em instantes ele está reconstruído na mesa.

Silenciosamente entra no quarto, senta na cama, limpa o rostinho e abraça o ursinho de pelúcia.

O jovem alfa e seu amor proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora