O primeiro dia de aula

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Acordo animado, meu primeiro dia de aula na faculdade. Começo a pensar em todas as matérias que terei, todas as matérias que eu vou estudar. Psicopatas, a área hospitalar, social, tantas áreas interessantes. A aula só começa Às 07:50, mas chego na faculdade Às 07:00, para encontrar minha sala e conversar um pouco com os novos colegas. A sala era um espaço grande, com cerca de 50 carteiras, todas elas de madeira, com a cadeira grudada na cadeira, odeio esse tipo de carteira, nunca me adaptei à elas. O piso era de composto por lajotas marrons.

 Logo penso na dificuldade que seria manter limpo se fossem brancas. As paredes eram pintadas de branco, as cortinas eram amarelo claro, muito bonitas e estilosas. A mesa do professor está sobre um tablado de madeira. Quando alguém sobe nele, faz muito barulho com os passos, mesmo se a pessoa tentar andar silenciosamente. Atrás, há um grande quadro negro, e uma caixa de madeira cinza com giz de várias cores.

 Começo a reparar nos meus novos colegas. A maioria está com roupa de trabalho, pois provavelmente vão direto trabalhar após as aulas. A maioria é jovem, devem ter entre 17 e 21 anos. Há aqueles que são mais velhos, que provavelmente estão fazendo uma segunda graduação. Logo alguns chamam mais a minha atenção, com quem converso mais. Porém, após um tempo de conversa, crio afinidade com André. Ele tem 27 anos, namora uma moça da sala, Sabrina. Ela tem 25 anos. Ele tem pele branca, cabelo muito preto, magro e alto, é visível que ele já teve um grave problema com espinhas. Sabrina é loira de olhos azuis, bonita. Seu cabelo é levemente cacheado, caindo até a altura dos ombros.  Possui um belo sorriso, aparentemente em final de tratamento ortodôntico, pois usa aparelho com borrachas azuis. 

Quando chega a hora, uma música clássica, que ninguém identifica o compositor,  toca na caixinha de som e todos riem, pois pensaram que seria o clássico toque de campainha que sinalizaria início e término de aulas. Estava distraído olhando para trás, conversando com André, quando ouço som de sapato de alto alto batendo no chão, ritmadamente e ouço uma bela e jovem voz:

-Bom dia turma, espero que estejam todos animados para o primeiro dia de aula na faculdade. Prazer, meu nome é Júlia, e eu lecionarei as matérias de Psicologia Hospitalar e Psicologia na Saúde. Logo explicarei as diferenças dos focos de estudo. 

Quando me viro e olho para ela, fico boquiaberto. Era uma jovem de mais ou menos 1,70, com um corpo muito sensual. Pele branca e bronzeada naturalmente. Apesar de estar usando camisa branca e saia preta, é impossível não reparar no seu corpo violão. Grandes seios mas não exagerados, porém eles eram bem evidentes provavelmente por conta do sutiã. Após olhar seus seios fixamente durante alguns segundos, percebi que ele é um sutiã rendado e preto, muito sensual. Sua bunda e coxas muito bem desenhadas, sem falar em lábios carnudos, olhos azuis escuros e um cabelo preto longo e liso. À medida que o a luz da lâmpada branca batia em seus cabelos, ele brilhava. Seus cabelos caiam graciosamente sobre seus ombros, dando um toque de deusa grega nela. Não consigo tirar os olhos daquele corpo dela. 

-Gostaria que cada um de vocês falasse seu nome e idade, para nos conhecermos melhor. Vamos começar pelo lado direito, e assim vai, até que todos tenham dito.

O primeiro acadêmico começa. Eu nem presto atenção, fico admirando o olhar da professora. Fico tão distraído, que nem percebo que minha vez chega. Ouço ela dizer:

-Oi, tudo bem?

Tomo um susto, estava muito distraído. Fico extremamente envergonhado. Gaguejando um pouco, tentando evitar contato visual para não ficar mais envergonhado, respondo:

-Sou Fe-felipe, tenho 25 anos.

Ela esboça um sorriso, de canto a canto. Um belo sorriso, o mais lindo que já vi. Ela diz:

Uma Professora Apaixonante (+18) (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora