Início da conquista

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Acordo disposto novamente, após uma ótima noite de sono. Esfrego os olhos para espantar o resto de preguiça e dou uma longa espreguiçada. Sento na minha cama, ponho meu chinelo e olho o celular. Vi que Júlia tinha mandado uma mensagem. O sorriso é instantâneo. Ela havia enviado a mensagem há quase 1 hora. Ela sempre acorda cedo, pelo que ela falou, então fico feliz em saber que logo após acordar ela lembrou-se de mim. 

Ela: "Bom dia Felipe, dormiu bem?☺❤

Eu: "Bom dia, prof, dormi sim, e você?❤"

Após alguns minutos, ela manda

"Dormi super bem esta noite. Conversar com você me fez bem. e também me relaxou, foi bom a conversa. Agora todos os dias antes de dormir quero falar com você kkkk."

Esboço um sorriso, e respondo:

"Que bom então, que tenho um efeito bom assim sobre você rs. Também fez-me muito bem nossa conversa. Hoje teremos aula? Vou tentar me concentrar mais desta vez kkkk"

Ela: "Teremos sim. E por que você não consegue se concentrar?🤭"

Eu: "com todo o respeito, você é muito sexy professora, não tem como não babar em você"

Ela: "fofo e danado, gostei kakakaka. Desculpa por isso kkkk"

Eu: "relaxa. Até depois💓"

Ela: "até 💓❤"

Me jogo de costas na cama, e solto um suspiro. Imagens começam a passar pela minha cabeça. Aquele lindo sorriso, seus olhos azuis penetrantes, aquela doce voz. Meu Deus, ela parece um anjo! Nunca pensei que conheceria uma mulher assim. Depois de quase um minuto viajando na maionese, volto à realidade. Ponho novamente meu chinelo e desço as escadas em direção à cozinha para preparar meu café. Ponho uma xícara de água na cafeteira, uma colher de café, e ligo a cafeteira. Fico sentindo o cheiro do café, enquanto arrumo a mesa com pão, margarina e um copo de suco de laranja. Sempre alterno, um dia de  de laranja outro de uva. 

Tomo meu café tranquilamente, apesar da vontade de ir logo à faculdade para ver novamente Júlia. Ao terminar de tomar meu café na minha xícara do Darth Vader, tomo meu suco, enquanto como minha fatia de pão. Raramente vario meu café da manhã, já me habituei a essa rotina. Após comer tudo, guardo tudo, jogo os farelos no quintal e arrumo a mesa com a toalha e vaso de flor. Uma orquídea roxa, com cinco botões e três folhas. Subo para o banheiro para tomar banho. Após alguns minutos, desligo chuveiro, me seco e vou para meu quarto me arrumar.

Visto uma calça jeans preta, camisa branca, tênis e cinto pretos. Passo meu perfume nos pulsos, pescoço e peito. Pego chave da minha moto XJ6 vermelha, ponho meu capacete preto, visto minha jaqueta de couro preta. Como estou com uma das mão machucadas, visto uma luva, pois parece até que eu tenho dom de fazer machucados pequenos se tornarem piores, é algum tipo de azar que nasceu comigo.

Aperto o botão do alarme, após isso o botão para abrir o portão. Saio, aperto novamente o botão para fechá-lo e saio animado, com a mochila. Chegando lá, eu estaciono calmamente a moto, desligo e tiro o capacete. Coloco ela na posição correta e saio em direção à sala. É um prédio moderno, muito grande. Do lado de fora há muitas árvores e canteiros de flores coloridas. Há algumas calçadas que levam a varias direções. Na grama em posições estratégicas, há placas dizendo: "Não pise na grama". Mas é aquela pergunta que ninguém, tem a resposta: se não pode pisar, como a placa foi parar lá?

Entro distraído no prédio, e, de forma clichê, esbarro na professora Júlia, que estava carregando vários livros e folhas nos braços. Sem perceber que era ela, me abraço pedindo perdão por  estar distraído, mas quando ouço a voz dela dizendo:

-Relaxa, eu estava distraída.

Congelei na hora, Olhei pra cima e vi aquele olhar. Ah, maldito olhar... parecia até que eu estava olhando para o céu! Quando olho para baixo, acabo fitando o seu belo par de seios, mas rapidamente volto a olhá-la nos olhos, com medo dela notar onde estava olhando. Ela dá uma piscada tão sedutora que acelera meu coração, ele vai a mil por hora. Ela sorri um tanto maliciosamente e diz:

-Vamos pra aula? Primeira aula hoje é com vocês. - E beija meu rosto, após dizer estas palavras. Uma onda de calor sobe dos meus pés até minha cabeça, e quando passa pelo meu coração, ele acelera e pula rapidamente. Minhas pernas ficam levemente bambas e preciso me esforçar para me manter em pé, sem viajar na maionese. Ainda bem que ninguém viu esta cena. Ela me entrega um papel que dizia:

"Venha à minha casa hoje, na hora do almoço. Quero poder conversar com você olho no olho. Quero conhecer mais este meu aluno preferido. Vejo que você é diferente, especial. Quero poder te conhecer melhor."

Sorrio ao ler o texto. Ela vira, pisca novamente pra mim e rebola propositalmente pois sabia que eu veria. Estava vestindo calça jeans azul apertada , sapato de salto alto azul em um tom mais escuro e uma camisa branca, novamente. Guardo o papel no meu bolso. No papel, tinha o endereço de sua casa. Era uma área nobre da cidade.

Entro na sala de aula. É um dia normal de aula, como se nada estivesse acontecendo. Júlia disfarça seus sedutores olhares em minha direção super bem, mesmo durante a explicação. Não tiro os olhos dela, ela fala muito bem. Sua doce e carinhosa voz cativam-me a querer cada vez mais entender a aula dela. Ignoro completamente meu celular que vibra o tempo todo. Percebi que é André querendo falar comigo. Quando enjoo das vibrações mando uma mensagem dizendo que quando puder eu mandaria mensagem. O sinal toca, e Júlia reúne suas coisas para ir para a próxima aula, no terceiro ano. Ela sorri para mim, quando a olho. 

André logo nota que há alguma coisa entre nós, mas respeita a situação, e não me pergunta nada perto dos colegas. Afinal, isso poderia trazer sérios problemas para a professora. Sendo assim, prefiro que ninguém saiba que está rolando algo entre nós. A cada momento que passa, eu me vejo gostando mais dela. Ela realmente é uma mulher incrível.

Quando chega a hora do almoço, subo com pressa em minha moto, confiro o endereço e me dirijo à casa de Júlia. Quando chego lá, fico admirado com a bela casa. Era um sobrado com janelas grandes na frente. Tinha dois andares, com uma piscina e hidromassagem no fundo. Havia uma bmw na garagem. Havia um ipê amarelo na frente. Ficava perto da praia mais bonita da cidade. 

Quando chego em casa, toco a campainha. Quem abre, é Júlia. Estava vestindo uma camiseta do Guns n' Roses um pouco apertada, sem sutiã. Dava para ver com facilidade o bico dos seus seios, que estavam até apertados, por conta do tamanho pequeno da camiseta, muito sensual. Estava usando um shorts azul, curto, deixando aparecer as belas curvas do bumbum. Ela sorri maliciosamente e me puxa para dentro de casa. 

Uma Professora Apaixonante (+18) (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora