Nossa primeira noite

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Já estava escurecendo, estava perto das 19h. Saio da hidromassagem, pego duas toalhas para nós, que estavam na mesa próxima à piscina. Ponho uma no ombro e entrego a outra para Júlia. Observo ela enxugar seu corpo, enquanto eu me seco. Não consigo imaginar que estou com essa mulher, nunca me senti assim, tão bem. Ela olha pra mim e diz: 

-Vamos tomar um banho juntos, anos de você buscar suas coisas?

Topo a ideia, e ela me oferece a sua mão e sorri. Pego sua mão, entrelaço nossos dedos e a acompanho até o banheiro. Ela liga o chuveiro dentro do box, que é de vidro, localizado ao lado da enorme banheira branca. Ela pega outras toalhas brancas para nos enxugarmos. Ela fica nua e tira minha cuca boxer preta. Meu pênis está ereto, e ela o massageia com a mão esquerda, devagar. Ela põe o membro em sua boca e faz um boquete maravilhoso. Depois de alguns minutos, ligo o chuveiro e começa a cair uma água morna. Molho o corpo todo dela. Pego um sabonete líquido vermelho com cheiro de morango, e começo a ensaboar o corpo dela. Começo pelos seios, barriga, e começo a descer até a sua virilha. Aos poucos, começo a massagear toda a região, percebo que ela está ofegante, sua respiração pesada.

Ela encosta na parede e empina sua bunda maravilhosa, claramente pedindo para que eu pegue ela de novo. Começo a penetrar, sem pressa, calmamente. Aos poucos aumento a velocidade e a intensidade dos movimentos, enquanto penetro seu cuzinho com o indicador. Ela aos poucos sente cada vez mais prazer, até que depois de alguns minutos, ela tem um orgasmo intenso. Paro de penetrar, ela fica de joelhos, mesmo com o espaço apertado dentro do box, e pede para mim gozar em seus seios. Eu me masturbo rápido e vigorosamente como nunca, até gozar muito em seus enormes seios maravilhosos. Ela segura seus seios pela base e lambe o bico de seus seios, que está cheio do meu leite. Pego o sabonete e limpo sua barriga e seus seios. Pego um shampoo e lavo aquele maravilhoso cabelo preto.

Após lavarmos um o corpo do outro novamente, ficamos alguns minutos abraçados, trocando beijos cheios de carinho, paixão e desejo. Não queríamos nos desgrudar, parecia até que alguém havia amarrado um ao corpo do outro. Com relutância, saímos do banho e nos vestimos. Júlia põe uma camiseta branca muito sexy com o símbolo do nirvana na região dos seus seios, que ficaram em evidência por estar sem sutiã e um shorts curto azul que deixava à mostra seu bumbum. Vesti a roupa com que vim, me despedi dela e fui buscar as coisas em casa.

Ao chegar em casa, peguei uma mala e coloquei roupas, minha escova de dente e outras coisas. Passo na floricultura e pego umas rosas, que havia encomendado. É um pequeno buquê, para mostrar que minha intenção quando se trata dela, não é apenas uma noite, e que eu não desistirei dela. Escrevo tudo isso no cartão, pago a vendedora, subo  na moto e volto para a casa dela. O portão estava aberto, então entro, estaciono a moto no mesmo lugar e desço. Quando entro, ela havia preparado brigadeiro e cortado várias frutas em um pote laranja, nele havia banana, morango, maçã, laranja, kiwi, entre outras frutas. Sorrio e entrego as flores para ela.

-Nooosssa elas são lindas, obrigada mesmo!! - Ela estava realmente surpresa, quando viu as flores tapou sua boca, e por alguns segundos ficou paralisada de espanto. 

-De nada, Júlia, você merece isso e muito mais. - Sorrio e entrego o cartão.

Ela sorri, abre o cartão e lê atentamente, a cada palavra que ela lia, o sorriso aumentava. Parecia até que ele tomaria uma proporção tão grande que se expandiria para fora do seu rosto. Ela me abraçou forte, pula no meu colo e repete "obrigada" diversas vezes. Quando ela desce, vejo que ela sorri sem parar.

-Eu não sabia que me tornei especial assim pra você. Fico feliz de verdade, que você tenha realmente sentido algo por mim, obrigado por acreditar em mim. Espero que a gente dê certo, já estou torcendo mais do que nunca. Eu nunca fui muito boa nesse lance de amor, os caras que eu conhecia só se interessavam ou em dinheiro ou em sexo. Você foi o primeiro cara que conheci que não pôs essas duas coisas em primeiro lugar!

Sorrio e a abraço forte. Faço cafuné em seu cabelo e digo:

-Claro que pra mim você não é só sexo. Eu vejo um coração dentro de você, vejo uma garota muito romântica e fofa aí dentro, atrás de toda essa safadeza. - Rio, e ela também ri, perceptivelmente tímida, quando olha pro chão.

Ergo seu queixo com cuidado e olho em seus olhos.

-Você é minha professora preferida, minha mulher preferida. 

Ela sorri e nos beijamos. Ela me puxa até o sofá, onde está o brigadeiro com as frutas, e um edredom. Sento no sofá, ela senta ao meu lado e nos cobre. Põe a panela com brigadeiro no meu colo e o pote com as frutas picadas no seu colo.

-Brigadeiro é meu, as frutas ficam pra você. - Falo brincando.

-Ah, mas não mesmo, rapaz! - Ela ri, e mergulha um pedaço de banana e come, fazendo uma cara de orgulhosa. 

Rimos juntos e beijo seu rosto, com a boca suja de brigadeiro. Ela ri e faz o mesmo. 

-Sabe, eu também nunca dei muita sorte nesse lance de amor. Durante minha juventude, as minhas colegas, principalmente quando eu gostava de alguma, nunca davam valor pra mim. Elas só tinham olhos pros atletas e ricos. Como eu era mais da turma dos nerds, que não se destacavam nos esportes, eu sempre acabava ficando pra trás. E pra ajudar, eu era extremamente tímido. Isso me atrapalhava muito na hora de ter contato com as garotas. Um simples "Oi" se tornava uma missão impossível pra mim. Eu sempre ficava sem voz perto de uma garota. Quanto mais bonita ou interessante, mais tímido eu ficava. Por conta dessas e outras coisas, já paguei muito mico. Mas agora, eu sou outro. Fiz terapia, eu aprendi muita coisa. Hoje tenho ótimas amigas, algumas moram longe, e algumas convivem comigo. E agora conheci você, e jamais trocaria tudo isso que tenho hoje para ser popular e disputado no colégio.

Ela ouve tudo o que digo com atenção. Ela realmente mostra estar interessada nas coisas que digo. Isso me deixa feliz, eu sempre fui de falar muito, em alguns momentos não percebo que passei do ponto, então acabo pagando mico por conta disso. Ela não, ela me incentiva a falar. Sobre tudo que me incomoda, sobre tudo o que gosto, e ela também compartilha coisas da sua vida. Gosto muito de falar com ela.

-Você é um amor, quem não lhe valorizou antes, perdeu. O lado bom de você não ser dos melhores com as mulheres, é que se você fosse, talvez a gente não estivesse aqui hoje. Você estaria ocupado demais indo nas baladas paquerar as garotas, ou poderia estar namorando com uma dessas suas colegas populares.

-Verdade, agora vejo que prefiro ter você aqui comigo. Elas eram bobas, superficiais, cérebro é algo que elas não tinham. Mesmo sendo carregadas nas costas pelos caras que gostavam delas, elas sempre acabavam em recuperação. Uma ou outra já chegou a reprovar. Teve um ano que um cara super inteligente se irrita com uma garota popular e não passa cola para a garota em uma prova super importante, por conta disso, ela reprovou. Ele foi considerado um herói pelos colegas, porque não foi preciso aturar aquela garota irritante no ano seguinte.

Ela ri com a história, parece não acreditar. Ficamos conversando sobre diversos assuntos durante algumas horas. Quando o brigadeiro e as frutas acabam, levo a louça para a cozinha e começo a lavar. Sinto alguém me abraçando, sinto o seu inconfundível perfume de rosas, ela beija meu pescoço e fica abraçada à mim. Meus movimentos ficam limitados, mas não reclamo, o abraço dela é reconfortante, me faz super bem. 

Quando termino de lavar a louça, ela me pega pela mão e subimos até seu quarto, ela deita na cama e me chama. Deito ao lado dela, sorridente. Ela deita sob meu peito e a abraço. Ela faz carinho no meu abdômen, parecia até que ela estava querendo memorizar cada parte do meu corpo, para depois se recordar quando estivéssemos um longe do outro. Conversamos durante algumas horas, até que acabamos dormindo. Esse dia eu jamais esquecerei. 


Uma Professora Apaixonante (+18) (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora