Provocações

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Após tirarmos muitas fotos, deitamos na grama e ficamos olhando as nuvens, como naqueles filmes clichês que vemos na sessão da tarde. Neste momento, percebi mais uma vez o quanto nos damos bem, e como seremos felizes, lado a lado. Não importa dinheiro nem sucesso. Eu a amo e ela me ama, é o mais importante. Vejo uma gérbera linda. Colho e ponho atrás de sua orelha esquerda. Ela sorri e me beija. agradecendo-me pela flor.

-Júlia, esses momentos com você eu quero levar para sempre. Não apenas em fotos, mas em lembranças. Quero lembrar sempre da primeira vez que vi você, nosso primeiro beijo, a primeira vez que você encontrou meu pai e quando encontrar minha mãe. Esses e outros momentos possuem um lugar especial no meu coração. Você me transborda, não apenas completa. Obrigado por isso!

Abraço ela, e ficamos assim durante um tempo. Júlia quebra o silêncio dizendo:

-Meu Deus, você é tão romântico e carinhoso comigo que parece que qualquer coisa que te diga é pouco comparado às surpresas que você me faz! Mas te amo muito, você é meu príncipe, só que ao invés de estar em um cavalo, vestindo uma armadura, está com um livro numa mão e um violão na outra! Você é o cavalheiro com quem sempre sonhei! 

Me encosto em seu ombro e entrelaçamos nossos dedos. Pego o pote de frutas cortadas e o brigadeiro que fiz. Mergulho um morango no pote de brigadeiro e ponho na boca de Júlia, que come ,ficando com a boca um pouco suja.

-Pera, ficou um pouco sujo! - Logo que digo isso, dou um beijo em sua boca levemente molhado e ela começa a rir.

-Danadinho, sempre esperto. Agora minha vez!

Ela repete exatamente o que eu fiz, mas deixei sujar mais de propósito. Ao notar isso ela ri e mantêm o beijo por muito mais tempo. Cada beijo é único. Sinto nossas almas se entrelaçarem e passarem a ser uma só. Nossos momentos juntos são momentos tranquilos, de paz e calmaria. Queria que esta calma durasse a vida toda, mas meu estado de alerta não cessa um segundo.

-O sol começa a se pôr. Júlia deita em meu colo e ficamos assistindo ao espetáculo da natureza. Agora estamos a sós, mas agora já estamos sozinhos neste parque. Quando o sol se põe e fica escuro, já estamos completamente sozinhos, em uma área isolada. Júlia começa a me provocar.

Começo a retribuir suas provocações. Não demora muito para que eu comece a beijar seu corpo e massagear seus seios. Por sorte, ela estava de vestido. Ela senta no meu colo e pela primeira vez, fazemos amor em um lugar proibido. Essa sensação é muito louca, e quanto mais fazemos mais queremos. Acabo gozando duas vezes, e ela não para de me provocar, então digo:

-Amor, vamos pra casa? Lá podemos brincar mais, e é mais seguro!

Ela concorda, guardamos tudo rapidamente e logo que chegamos em casa ela já começa a tirar a roupa, repito pegando-a no colo, penetrando-a carinhosamente. Ela revira os olhos, pedindo mais intensidade, então aumento a velocidade, enquanto ela mexe o quadril aumentando mais ainda o tesão.

Subimos para o quarto, deito com ela na cama e ela logo me domina, começando a beijar todo meu corpo, me deixando todo arrepiado, e começa a fazer o melhor oral da minha vida, lambendo e chupando sem parar durante vários minutos, então invertemos de posição e eu começo a fazer um oral nela. Não paro enquanto ela não goza. Depois de alguns minutos de muitos gemidos e contorcionismo das pernas dela, sinto ela gozar e beijo sua testa.

-Cada vez que a gente faz fica melhor meu Deus! Cara, você quer me levar às nuvens? - Ela com a cara de quem tá cansada, testa suada.

-Quero com certeza, afinal, anjo fica no céu! Mas como você tá aqui comigo, aqui se torna um céu! - Rimos e beijo ela. Vamos até a banheira, onde tomamos um banho, seguindo os passos de sempre. Como os dois estão cheios de preguiça, resolvemos pedir uma pizza, pois o jantar com minha mãe e meu pai precisou ser adiado. Quando a pizza chega, já estamos vestindo pijama, mas ponho um roupão para ir buscar a pizza. Escolhemos uma pizza de calabresa sem cebola, porque colocar cebola neste sabor de pizza deveria ser crime. 

Pelo incrível que pareça, conseguimos comer uma pizza grande sozinhos, com quase 2 litros de refrigerante. Júlia começa a me contar uma história de quando era criança, quando começou a fazer hipismo. Me divirto ouvindo suas histórias, principalmente quando imagino o dia em que um cavalo se assustou com uma cobra e saiu correndo. 

Depois que terminamos de comer, ligamos a televisão e assistimos o jornal local. Só vemos brigas, brigas, guerra, crimes e mortes. Só tinha isso. Então, pegamos os controles do vídeo-game e escolhemos jogar umas partidas de futebol. Pra variar, ganho todas.

Após algumas partidas, enjoamos e deitamos no sofá, cobertos. Não demora muito para Júlia dormir. Fico observando-a dormir um pouco. Pouco tempo depois, acabo pegando no sono, mesmo sabendo que corro risco de amanhecer com uma dor horrível no pescoço. Fiquei com dó de acordar ela, então acabo dormindo ali mesmo, com Júlia deitada em cima de mim, abraçados, sentindo seu coração bater. 

Uma Professora Apaixonante (+18) (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora