O ataque

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Peço para dois seguranças armados com submetralhadoras ficarem com minha família, enquanto coloco um colete à prova de balas e pego armas que ficam bem escondidas em casa. Acalmo minha família que todas são licenciadas, para uso de defesa pessoal, quando necessário. Prometo mais explicações em outro momento. Beijo Júlia e abraço meus pais rapidamente, e vou com os outros seguranças. Dois carros chegam com mais seguranças, estes caras são armados, já são 3 dos seguranças mortos. 

Pego tudo que preciso, e vou com os seguranças. Ao todo já são 5 seguranças mortos e 10 bandidos mortos, e o que me assusta é que chegaram mais, em duas vans. Ou seja, isso foi tudo muito bem planejado mas eles aparentemente não esperavam que teria segurança armada, nem que a polícia viria em pouco tempo. Ouço tiros por perto, saco a arma, ligo a lanterna e ando calmo e devagar, junto com os seguranças. Vejo um bandido uma máscara de caveira, dou um tiro em seu peito, e ele cai. Viro para trás e vejo um cara com uma faca vindo em minha direção.

Atiro no braço que está com a faca e dou uma coronhada nele para apagá-lo, e então algemo ele com uma algema de fita. Ouço sirenes de viaturas policiais e ambulâncias, os bandidos restantes correm para fora de casa e são surpreendidos por policiais, um deles se entrega. Os outros resolveram matar o colega que se entregou, e começa uma troca de tiros intensa. Como estava com os policias, acabo auxiliando na troca de tiros, acerto um deles no braço. Não quero matar ninguém, e, afinal, se eles morrerem como que iremos descobrir quem são e o que queriam? Após todos serem atingidos e se entregarem, e as equipes de socorro começam a cuidar dos feridos. Três dos seguranças foram feridos, mas nenhum deles gravemente. Seis seguranças são mortos, além de três policiais.

Corro para dentro de casa e vou até minha família. Júlia chega correndo e me abraça. Estavam todos tremendo de medo, chorando. Quando abraço meu pai, percebo que seu coração está muito acelerado. Peço que um médico o atenda, pois temo que algo de ruim possa acontecer a ele. Minha mãe aparentemente estava bem, apenas assustada, nenhum deles estava ferido. Levo Júlia no médico para ver se ela e o bebê estavam bem, pois toda aquela situação pode fazer mal à criança. 

O comandante da polícia me parabeniza pela coragem. Ele me convida pra ajudar nas investigações e eu na mesma hora aceito, não penso duas vezes. Quero que as pessoas que tentaram fazer mal a mim e minha família, apodreçam na cadeia, quero saber o que esses caras queriam da gente. Com certeza tem muita coisa pra ser entendida, tem muita coisa por trás disso. Só não sabemos quem e o que. 

Depois de colherem os depoimentos de minha família e o meu, o comandante Ítalo me dá seu cartão e avisa para manter contato, pois podem tentar de novo, seja lá o que queriam. Execução não era, pois teriam nos matado. Ou seria sequestro, ou queriam dinheiro, alguma outra coisa. Minha prioridade agora é poder proteger minha família, minha noiva está grávida, nada pode acontecer a ela. Invisto ainda mais em segurança. Por conta da influência e dinheiro do meu pai, consigo que toda minha família tenha licença para andar armada, seja com arma de fogo ou de choque. 

No outro dia, procuro levar as coisas no mais cotidiano possível, tentar animar minha família, mostrar que nada está perdido, e que não deixarei nada de ruim ocorrer com eles. Perto da hora do almoço, recebo uma ligação do comandante ítalo, pedindo para que eu vá me encontrar com ele na delegacia, na área da força tática. 

Chegando lá, sou  bem recepcionado pelos policiais, agradeço os serviços deles.

-Cara, você é militar, policial...?

-Não, porque? - Fico sem entender direito a pergunta.

-Você atira muito bem, parece ter um ótimo treinamento de batalha.

-Obrigado comandante, eu treino artes marciais há anos, e há anos também, eu ando armado, treino em cmapo de tiro também. Longa história, tudo legalizado. 

-Relaxa, não estou te investigando. Quero saber se você aceita fazer parte pelo menos enquanto investigamos, da nossa equipe, equipe Tubarão. Você é bem vindo, você parece esperto. Já temos um progresso nessa investigação, e talvez você saiba de coisas que podem nos ajudar a prender esses vagabundos.

-Aceito o convite, muito obrigado! -Aperto a mão do comandante e dos outros policiais. Um dos policiais começa a falar.

-Identificamos um dos suspeitos. Marcos André Ferreira. 35 anos, nascido no Rio de Janeiro, a ficha dele é mais suja que o rio Tietê, tudo que você possa imaginar. Tráfico, estupro, assassinato, extorsão...

-Ok, mas o que liga ele a mim? 

-Ele foi companheiro de cela do cara que tentou matar seu pai, como você sabe ele recentemente saiu da cadeia. 

-Sim, saiu. 

-Precisamos saber se algum deles possui ligação com sua família. Já falamos com todos, e todos falaram que não conhecem eles, que nunca os virão. Acredito nisso, alguns deles são de outros países.

-Como assim? -Fico mais curioso ainda.

Aparece na tela do computador outra ficha.

-John Smith. Americano, 25 anos. Ficha suja, por assassinato, extorsão, lavagem de dinheiro furto e roubo. Esse cara é chefe de uma quadrilha americana, especializada em assalto a banco e casas de pessoas poderosas.

-Então são dois suspeitos de serem os líderes desta ação. Já possuem a identificação dos outros?

-Acertou, precisamos saber qual deles chefiou o crime, ou se foi os dois, o que é pouco provável. Ainda não temos mais identificações, mas temos agentes trabalhando nisto. As suas digitais e fotos estão sendo espalhadas por todos os bancos de dados possíveis. Um deles não foi encontrado nada, em nenhum banco de dados. Teremos que procurar outra forma de identificá-lo. Uma coisa que você não sabe, aparentemente.

-O quê? - Olho curioso para o comandante. Ele olha para uma policial, e na tela aparecem fotos de uma das vans. 

-Encontramos dois corpos. Aparentemente não são do grupo, é de algum outro crime, mas ainda não temos nada. Temos muita coisa para investigar ainda. A polícia civil, federal e militar estão trabalhando juntas nisso. Provavelmente virá alguém do Exército para ajudar nas investigações, a presença de oficiais americanos já foi pedida. Há agentes do FBI em um avião vindo para cá. Pode ser um crime que envolva vítimas em mais de dois países. A Interpol está acionada, eles estão nos enviando tudo que podem sobre este tipo de crime, mas ainda não recebemos nada que nos ajude a identificar mais pessoas.

Uma Professora Apaixonante (+18) (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora