Vinte e Quatro

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Gente, sei que tenho demorado a postar, mas é que realmente não está dando. Se pudesse atualizava todos os dias, mas não dá, por isso peço desculpas. Sei que demoro e quando posto o capítulo não é tão grande, mas acredito que é melhor que nada. Como muitos devem saber, eu estudo e por ser o meu último ano meus pais tem pegado muito no meu pé e também estou cheia de trabalhos, por isso peço desculpas pela demora e pelos capítulos curtos, mas também peço que me entendam.

Não se meta com os caras maus

Já haviam se passado duas horas desde que o toque de recolher havia soado nos corredores e conforme o combinado, eu finalmente estava deixando meu quarto.

Fechei a porta com cuidado, mas dei um pulo ao me virar e encontrar Ian fechando a porta de seu quarto.

Eu não poderia desaparecer, portanto, fingi uma tosse e ajeitei meus óculos, os quais eu havia resgatado do fundo de minha mochila. Os olhos de Ian se ergueram até meu rosto e pude vê-lo sorrir, mas não durou tanto quanto eu queria. Ele arqueou uma sobrancelha e pela primeira vez pude notar o quão parecidos ele e Dylan eram.

Virei-me pronta para seguir meu caminho e acabar com toda a palhaçada de Augustus de uma vez.

—A onde vai? —ele perguntou, mas eu não respondi.

Ele havia sido claro quando disse que me queria longe e era isso o que eu faria.

—Não vai me responder? —insistiu.

—Não. —disse e logo mordi minha língua com força, me amaldiçoando mentalmente.

—Há. —debochou e eu quase pude ver o sorriso vitorioso desenhado em seus lábios.

Resistir ao impulso de me virar e ver aquele sorriso foi uma das coisas mais difíceis que já fiz.

—A onde está indo? —perguntou novamente e eu pude ouvir seus passos atrás de mim.

—Pediu para que eu ficasse longe de você, não foi? Estou fazendo isso, o que mais você quer? — perguntei irritada, me virando para olha-lo.

Era isso. Ian sabia me irritar, sabia como me levar ao inferno da raiva.

—É, mas não disse nada sobre eu ficar longe de você. — disse com um sorriso irritante.

Eu quis muito correr até ele e encher aquele sorriso idiota de socos, mas eu estava atrasada e as coisas já não estavam boas para mim, então, apenas me virei e voltei a caminhar.

Os corredores tinham como única luz os pontinhos vermelhos das câmeras que funcionavam, o que totalizavam três, o que não meu permitia enxergar nem mesmo um palmo a frente de meu nariz.

Com um puxada brusca em meu braço, adentrei em um corredor melhor iluminado, que me permitiu ver o semblante de impaciência de Augustus.

—Por que tanta demora? —perguntou rude.

—Boa fugas levam tempo. —debochei.

—Vamos, já perdi tempo demais. —disse me puxando.

Ele caminhava apressado enquanto me puxava como uma boneca de pano.

Augustus parecia tenso e isso não era bom, uma vez que mais cedo ele parecia bem tranquilo sobre tudo.

Enquanto eu tentava acompanhar o garoto ruivo de forma que ele não arrancasse meu braço, minha mente martelava mil e uma possibilidades e elas não eram boas.

Na verdade, parando para olhar em volta e sentir o clima tenso, estava óbvio que algo ia dar fodidamente errado.

                                      ***

Vermelho é a cor da confusão! Onde histórias criam vida. Descubra agora