DESTINO

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POV Ana

A história deste homem deste homem mexeu muito comigo... Como é possivel uma mulher fazer tanto mal. Peço-lhe um minuto e ligo para o meu pai, que atende ao primeiro toque como sempre que eu lhe ligo.

- Estou pai.

- Filha, está tudo bem?

- Sim pai, está tudo bem comigo... Quero pedir-te um favor, podes vir ter comigo ao nº 2742 na 72Avenue?

- Sim filha, claro que vou.

- E podes trazer o estagiário Elliot Taylor por favor?

- Claro que sim filha, vou já para ai.

- Ok, até já... Beijinhos.- despeço-me dele e vou para junto do Christian e das crianças. - O meu pai vem ai, ele vai ajudar. Ele é o dono da SDC.

Até o meu pai chegar falámos um pouco, agora sobre mim. Contei-lhe do meu trabalho, da Inglaterra e de Londres, da Kate e do Ethan, do meu consultório e do porquê estar aqui. Claro que não falei do Jack ou do que me aconteceu. O Sr whelan e os 2 colegas vão embora, o Christian entrega-lhe a chave sem qualquer exitação, se fosse outra pessoa discutia, brigava, ele não, apenas chora em silêncio. Assim que eles vão vejo o meu pai a chegar. O rapaz loiro que vinha com o meu pai corre para o Christian e eu sigo para o meu pai. 

- Desculpa ligar pai, mas preciso da tua ajuda.

- O que se passa? Quem são eles?- pergunta o meu pai.

- Eu vim ver um doente aqui e deparei-me com o rapaz a ser despejado com os filhos bebés, e ainda apareceu uma mulher estranha que lhe vinha tirar os filhos, a mulher deixou-o e hipotecou a casa dos pais dele. Foi o Sr Whelan que aqui esteve e ajudou com os seguranças do banco a arrumar as coisas deles, imagina. 

- Mas já o conhecias?

- Não pai, mas tive pena. A mulher deixou-o quando a pequena tinha apenas 3 meses, o teu estagiário modificou-lhe a casa para ele se movimentar em casa com a cadeira. Ele está a terminar Engenharia Informática virada para as energias renováveis. A ex foi embora com o patrão dele que o despediu. Achas que o podemos ajudar pai? Ele não tem ninguém ou para onde ir com os filhos.

- Acho que sim. Vamos lá conhecê-lo.- Diz e vamos em direcção a eles.

- Pai, este é Christian Grey, a pessoa de quem te estava a falar e estes bonecos são o Theo e a Ebe.- apresento-os e o meu pai cumprimenta-o.

- Grey? Alguma coisa a ver com Carrick e Grace Grey?- pergunta o meu pai.

- Filho. Conheceu os meus pais?- pergunta o Christian e estou boquiaberta. 

- Sim, eu e o Carry fomos colegas de escola e melhores amigos, perdi o contacto com eles á uns 20anos. O que é feito deles?

- Morreram num acidente. Á 9 anos...- responde o Christian e o meu pai fica pálido.

- Não acredito. -diz o meu pai e vacila assustando-me. O Elliot ajuda-me a sentar o meu pai no banco.

- Pai.- chamo.- Pai, como se está a sentir?- pergunto e estou a ficar assustada.

- Calma filha, eu estou bem. A notícia da morte dos meus amigos apanhou-me de surpresa. - diz o meu pai recuperando as cores mas com as lágrimas a cair.- Não precisamos falar mais nada aqui. Filha, a tua casa é piso térreo, importaste que o Christian fique lá até resolvermos esta situação toda? E se não te importares vamos andando para não estarmos aqui na rua. Vou pedir á Rose para arranjar alguém para tua casa. 

- Sr Ray.- diz o Elliot.- Desculpe intrometer-me mas os meus pais ficaram desempregados lá em Portland, eles trabalhavam para uma família que sairam dos Estados Unidos para a Europa.

- Excelente... Chame os 2. Eles podem vir hoje?

- Vou ligar.- diz e afasta-se, o Theo sobe ás pernas do meu pai e eu pego a Phoebe. Vou fazendo carinho na Ebe e aparece a correr uma rapariga e abraça o Christian.

- Chris, o Lelliot mandou uma mensagem, o que vais fazer agora maninho?- Ela para e olha para mim e para o meu pai e cora.- desculpem, eu sou Mia Taylor, irmão do Elliot , irmã postiça do Chris e tia postiça destes amores aqui. - ela olha para mim.- Você é a Dra Steele, certo?

- Sim, mas chama-me Ana.- digo e ela abraça-me.

- Pronto, eles vêm ainda hoje, só preciso arranjar um local para eles ficarem. Olá maninha.- diz e beija a irmã. 

- Filha, onde tens o teu carro?- pergunta o meu pai.

- Ficou na clinica, estou de táxi. -respondo.- Christian, você ainda não disse nada. 

- Sim Christian, pode ser assim?- pergunta o meu pai.- Eu sei que deve estar confuso, mas deixe-me fazer isto, pelos seus pais, os meus queridos Carry e Grace.

- Se não for muito aceito e agradeço pelos meus filhos.- diz e recomeça a chorar.- Sinto como se os meus pais estivessem a ajudar-me, mas não quero dar trabalho.

- Então, Elliot, traga a carrinha do Christian e a sua irmã. Filha, vamos no meu carro com o Christian e as crianças. Siga-me Elliot e ligue aos seus pais, eles podem ficar na casa dos empregados que existe na casa da Ana, assim como vocês podem lá ficar com eles. 

Eu entro para a traseira do carro do meu pai com as crianças e o Elliot ajuda o Christian a sentar-se ao lado do meu pai, guarda a cadeira no porta bagagem e vai para a carrinha  colocando-a a trabalhar e seguimos para a minha casa. Ligo para a Kate e o meu pai para o Ethan e eles vêm agora para casa, assim temos mais ajuda. Quando chegamos abro o portão e entram os 2 carros. Assim que saio a Mia vem ajudar-me com as crianças e o Elliot ajuda o Christian a passar para a cadeira de rodas e vamos para a porta de entrada, a Rose abre a porta para entrarmos. O theo corre logo pela sala e a Mia segura-o. Eu e o meu pai mostramo-lhes a casa e entretanto a Kate e o Ethan chegam e vamos almoçar para depois irmos acomodar os nossos novos amigos.