POV Ana
Depois da carrinha disponível vim com a Kate e a Mia as compras. Aproveitamos para nós conhecer melhor e a Mia conta-nos um pouco da sua história.
- Nós moravamos em Portland e a 2 anos os meus pais começaram a trabalhar para a família de um senador, a minha mãe como governanta e o meu pai como motorista e segurança. Eles têm 1 filho e 1 filha, gémeos, com 21 anos e ele até e um rapaz direito, estuda relações internacionais, é um miúdo atinado mas a irmã é uma biscate de primeira. O senador e a mulher são pessoas snobes, sem um pingo de escrúpulos, nem sei como o José os aguenta apesar de que eu acredito que ele seja gay mas não se assume com medo do pai. Já a Leila é tal e qual os pais. No fim do ano passado ela cismou com o Elliot, começou a persegui-lo e como ele não quis nada com ela, começou a fazer a vida negra a minha mãe. Para evitar que as coisas se descontrolassem mais ele transferiu a sua faculdade para aqui e eu vim com ele. Os meus pais continuaram lá a trabalhar, não sei o que aconteceu mas acho que foi algo grave com a biscate pois eles mudaram para Miami. Só não sei se o José também foi, ele gostava muito de fotografia mas foi obrigado a fazer o curso que os pais quis.
- E como conheceram o Christian? - Pergunta a Kate.
- Alugámos um quarto na casa ao lado da dele e uma semana depois de cá estarmos vimos a mulher dele sair de casa com o amante. Já o tínhamos visto no jardim com o Theo e a Ebe e estranhámos ela sair sem as crianças. Passado uns minutos a Ebe começou a chorar e ao fim de uma hora ainda não tinha parado, a D Eugène queria chamar a policia pois para ela era impossível ele tratar des crianças e estava farta de ouvir a menina chorar, eu pedi para ela não o fazer e fui lá. Quando lá cheguei vi o Christian no chão e o Theo de volta da irmã, chamei o Elliot, parece que ele caiu pois tentou levantar em braços da cadeira para apanhar o biberão do armário e desiquilibrou-se, eu acalmei a Ebe e o Elliot levantou o Christian, preparei a mamadeira da menina e enquanto isso pedi ao Elliot para ir ao mercado. Depois fiz o jantar enquanto o Christian contou-nos a sua historia, jantamos com ele e com o Theo e a partir daí adoptámos o Christian como irmão e os meninos como sobrinhos. O Elliot desenhou umas modificações para a casa e tornámos a casa viável para ele poder tratar das coisas sozinho, mas todos os dias passámos a fazer as refeições juntos até hoje.
- Então achas que foi a D Eugène que ligou para a assistência social para contar o que aconteceu? - Pergunto.
- Impossível, ela esteve na casa do filho, chegou quando estávamos a colocar as nossas coisas na carrinha. Ela nem sabe o que aconteceu ao Christian pois não disse nada, apenas çhe disse que íamos morar com os nossos pais. - Responde a Mia. - Não sei como souberam tão rápido... - Ela diz. - E tu Ana, qual a tua história?
Contei-lhe à minha história toda, incluindo a parte do Jack e da minha fuga para os Estados Unidos com a Kate e o Ethan e como descobri que o homem que pensava ser meu pai afinal é apenas um monstro e como conheci o meu pai.
- Vou confessar uma coisa.- Eu já vos tinha visto as duas no Bristô a almoçar várias vezes e sempre admirei a vossa relação, pensava até que fossem irmãs...
- E somos, de coração. - Responde a Kate e de seguida contq ela a sua história, de como nos conhecemos na escola, da morte dos pais dela e do Ethan, do dia do ataque e de como a minha mãe lhes pediu para me ajudarem a fugir. Fizemos montes de compras em tempo recorde tanto roupas para os meninos, artigos pessoais para eles e mais uns miminhos para eles. Voltamos então para casa e assim que paramos diante de casa a Mia desliga a carrinha e já salta para os braços abertos de uma mulher que cálculo ser a mãe dela. Entramos depois das apresentações e eu sigo com a Rose e a Gail para a cozinha para falar com ela. Esta mulher parece aquelas mães dos filmes, super meiga e carinhosa com todos, a Rose amou a Gail. Entretanto o meu pai chamou-me ao escritório após falar com o Jason, o pai da Mia pedindo-lhe para ficar ali connosco.
- Filha, tenho umas coisas sérias para falar contigo. -Começo a ficar assustada.- Fui falar com o Whelan e paguei a hipoteca da casa. Estive a falar com ele este tempo todo e ele disse-me umas coisas intrigantes. Depois dele sair da casa do Christian ele ligou a mulher dele que é uma das responsáveis da segurança social de Seattle e la não trabalha nenhuma Leila Williams e muito menos eles tinham a família do Christian sinalizada. Disse-me também que desconfia que isto é outra coisa mais além de uma tomada de crianças, até porque segundo ele os policias não eram policias.- Eu estou chocada. - Já falei com o Taylor e ele vai fazer a segurança do Christian, para além de que ele vai contactar umas pessoas da confiança dele para ficarem contigo, com as crianças, o Elliot, a Mia, a Kate, o Ethan e comigo, pelo menos até sabermos o que se passa. A casa vai ficar como tendo sido adquirida pelo grupo Steele. Se tu não estivesses lá filha, não sei o que tinha acontecido ao Christian e as crianças... Tu salvaste está família filha... - Ele diz e eu choro. O Taylor abraça-me.
- Obrigado por ajudar o meu filho de coração Dra Ana...
- Só Ana Jason. Vamos jantar e depiis falamos.- digo e saímos do escritório. Quando chegamos a sala vemos todos a rir com as macacadas do Theo... Uma família feliz....
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DESTINO
RomanceAVISO: Devido ás novas normas da app, apenas os meus seguidores terão acesso a todos os capitulos. Para ler a história na integra deve seguir o meu perfil Ele casou jovem com aquela que achava ser a mulher da sua vida não chegando a completar a facu...