POV Christian
Depois da conversa com o Ray fomos para a sala de reuniões e logo chegou o advogado com os papeis, o Ray assina e passa-me a caneta, eu olho para o que tenho a frente e queira ou não sinto como se estivesse a aproveitar-me destas pessoas que me ajudaram.
- Antes de assinares gostaria de contar uma pequena história, mas que não pode sair desta sala. - Ele diz w todos assentimos. - Quando eu tinha 14 anos os meus pais mudaram-se para aqui, vínhamos do interior a procura de uma vida melhor. Um miúdo vindo de fora na escola é exclusão na certa e no meu segundo dia já tinha sido humilhado, trancado num armário e molhado na casa de banho, e quando um grupo se juntou para me espancar um aluno protegeu-me e ofereceu-me a sua amizade e a partir daí já não nos separamos mais, até que no último ano do secundário o meu amigo e a namorada tiveram uma surpresa e ela ficou grávida e casaram. Os meus pais voltaram logo após eu ganhar uma bolsa de estudo e como eu não tinha onde ficar esse casal abriu a porta da sua casa e eu fiquei com eles até arranjar uma casa para mim Arranjei a casa após arranjar trabalho como jardineiro, estudava de manhã, trabalhava como jardineiro a tarde e como barman a noite. No trabalho como jardineiro conheci a filha dos patrões e nós Apaixonámo-nos, mas os pais eram demasiado snobes e queriam casa-la com o sócio do pai. Eles conseguiram esconder o seu amor por 2 anos mas no dia do aniversário de 18 anos da rapariga foram apanhados pelo futuro noivo dela. Eu fui levado para um galpão onde fui mantido por 2 semanas, fui preso, espancado e mutilado seguidamente durante essas 2 semanas e sem comida pois davam-me apenas água e de 2 em 2 dias comia um naco de pão duro. Isto tudo pelo pai da rapariga.- Ele diz e retira a sua camisa. Eu, o Elliot e o Ethan ficamos chocados.


As costas e o peito estão cheios de vergões.
- Essas 2 semanas foi o tempo que precisaram para casar a moça e levarem-na para o estrangeiro. Esse meu amigo era o teu pai e ele é a tua mãe eram os únicos que sabiam da minha história e procuraram-me durante todo esse tempo. Acordei num beco perto da monha casa e os teus pais trataram de mim e apesar de não terem muitas condições até porque tu já eras nascido, ajudaram-me, pagaram a minha renda para eu não perder a casa, a faculdade, deram-me de comer... Trabalhei com o teu pai nas obras até terminar a faculdade e quando acabei o curso fui trabalhar para uma empresa onde trabalhei derante 5 anos, juntei todo o dinheiro que pude e há 20 anos atrás fui transferido para Nova York. Quando a empresa abriu falência a 8 anos eu já tinha juntado uma boa quantia de dinheiro, tinha aplicado alcum e multiplicado o valor então comprei a empresa barato e transferi tudo para Seattle. Tentei encontrar os teus pais mas nunca consegui, queria agradecer e se possível retibuir o que tinham feito por mim. Soube por ti que morreram antes do meu regresso. Os pais da moça foram mortos, soube a 8 anos, pois envolveram-se com quem não deviam. Não te estou a fazer nenhum favor, com pena ou nem sequer estas a aprveitar-te, estou apenas a retribuir o que os teus paos fizeram por mim...
Assim que ele acaba de falar eu enxugo as minhas lagrimas e assino de imediato os papéis, o Ray abraça-me e choramos juntos. Depois foi fazer chamadas para o Welsh, o Boyce e a Ross e convido-os a virem trabalhar comigo, eles aceitam e combinamos encontrar-nos amanhã para montar o laboratório e a empresa. Chego a casa no momento em que a Gail termina o jantar dos meus meninos, assim que me veêm é uma festa... Eles não têm estado longe de mim nestes 6 meses... Depois deles comerem subo com a minha princesa para o quarto. Depois de pronta, deito-me no sofá com ela no meu peito e adormeço. Acordo com a Ana a cobrir-me e desço com ela para jantar. Depois dela contar o seu dia eu conto o meu é ela vem abraçar-me, sinto o seu perfume e arrepio-me, uma parte que eu pensava que tinha morrido com as minhas pernas acordou, ela olha para mim com aquelas piscinas azuis que me leêm até os cantos mais escondidos da minha alma e eu perco-me. Passo os meus dedos na pele aveludada da sua cara.
- És tão linda... - Digo. A minha voz treme de excitação, apetece-me beijar os seus lábios carnudos e perder-me neles mas não posso fazer isso com ela. Ela é tão linda, pura, solteira, bem sucedida enquanto eu sou apenas um resto de homem, um aleijado numa cadeira de rodas, divorciado e com 2 filhos eso amanhã começo a trabalhar.
- O que tanto pensas? -Pergunta.
- Que mereces o melhor do mundo. Que queria te beijar mas mereces um homem inteoro e livre e eu sou uma sombra de homem.
- E se eu quiser esse beijo tanto quanto tu? Que estou me lixando para o que pensas sobre ti e que eu te admiro muito? - Diz ela.
Perco a cabeça e beijo-a, os seus lábios são macios, o seu gosto e perfume inebriantes e deixo-me levar sentido-me vivo como nunca me senti antes. Neste momento apenas sinto.
Sinto como se tivesse encontrado o meu lar nos braços dela, os seus dedos entram no meu cabelo e todo o meu corpo se arrepia e a minha excitação só aumenta. Afastamo-nos para respirar, encosto a ninha testa a sua enquanto recupero a minha respiração.
- Christian... - Diz ela, ouvimos passos vondos da cozinha e afastamo-nos.
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DESTINO
RomanceAVISO: Devido ás novas normas da app, apenas os meus seguidores terão acesso a todos os capitulos. Para ler a história na integra deve seguir o meu perfil Ele casou jovem com aquela que achava ser a mulher da sua vida não chegando a completar a facu...