POV Ana
Á quase 2 semanas recebi a pior noticia da minha vida, a minha mãe foi morta pelo meu padrasto. Hoje chegará o corpo dela e iremos finalmente fazer o funeral dela amanhã. O Dr Bart quando reconheceu o corpo dela em Londres usou uma técnica parecida com o embalsamento para poderem conservar o corpo dela até o trazerem para casa, ele, a mulher e a filha virão a acompanhar pois irão mudar-se para cá, eu já falei no TPH, o hospital onde trabalho e ele irá trabalhar lá e também num dos gabinetes do meu consultório. O Christian tem sido o meu grande suporte desde que tudo aconteceu, não sei o que teria sido de mim se não o tivesse, a ele e a todos os nossos amigos.
Ando muito preocupada com o meu pai, ele está muito abatido com toda esta história. Ele tem dormido aqui em casa, ele fica no meu quarto já que eu durmo no quarto dom o Christian. O amor do meu pai pela minha mãe foi tão grande que ele não teve mais ninguém, apenas uns casos de uma noite e apenas para se aliviar, ele sempre amou a minha mãe e acho que vai amar sempre. O Bob e o Jack estão foragidos, entregámos as provas todas ao FBI e os advogados foram detidos, assim que os começaram a apertar cantaram que nem uns canários e desbobinaram tudo o que tinha sido feito. A empresa do Christian está a todo o gás, montaram apenas o laboratório e um escritório no edificio, já terminaram todas as janelas e durante a próxima semana irão montá-las e dentro de 2 semanas será a inauguração da empresa. O Christian tem ajudado o Ethan também com a empresa do meu pai. Sinto um beijo no meu cabelo e olho para o Christian, acaricio o seu rosto.

- Bom dia meu anjo- diz ele segurando a minha mão e beijando-a.
- Bom dia. - respondo corada e escondo a minha cara no seu peito, ele levanta a minha cara e vira-se em cima da cama ficando meio por cima de mim e beija-me, um beijo tão doce que me sinto derreter nos seus braços, passo as minhas mãos pelas suas costas apertando-o contra mim, sinto o meu corpo a esquentar, uma humidade enorme molha o meu centro e es esfrego-me nele, sinto que ele também está animado e geme quando a minha perna roça o membro dele, as suas mãos entram debaixo da t'shirt larga que uso para dormir e sinto o seu polegar roçar o meu mamilo, o que faz com que eu encoste o meu corpo mais ao dele enquanto as minhas costas arqueiam na sua direcção, a minha perna sobe ao seu quadril enlaçando-o e puxando-o mais para mim até sentir o seu volume tapado pela calça de pijama encostar totalmente no meu centro. Ele agarra o meu seio com a sua mão e move-se roçando-se em mim, sinto um calor subir o meu corpo, o meu utero contrai e sinto como se acendessem uma brasa em mim, o meu corpo começa a tremer, a minha alma acho que me abandonou e um gemido enorme sai da minha garganta e é engolido pela sua boca enquanto o meu corpo convulsiona e sinto o dele tremer contra mim. Christian afasta a sua boca da minha, encosta a sua testa á minha e as nossas respirações estão pesadas, aceleradas e audiveis. Escondo a minha cara no seu pescoço e ele descontrai o seu corpo contra o meu.
- Eu que pensava que com as minhas pernas tinha morrido outra coisa, pareço um adolescente a gozar nas calças...- diz e ri deitando-se de costas e puxando-me para o seu peito.- Estás bem amor?- pergunta e eu elevo a minha cara e olho para ele. Ele chamou-me de amor?
- Óptima, e tu?
- Espectacular.-diz e beija-me de novo.
- Em relação ao que disseste das pernas, porque não vais ver uma segunda opinião?
- Na altura do acidente pediram-me muito dinheiro para fazer a operação, dinheiro que eu não tinha.
- Sabes que eu não me importo com a maneira como estás, mas posso falar com o meu colega, o Dr Flynn, para ele te avaliar, que dizes?- pergunto a medo, não quero que ele pense que eu me importo com a cadeira.
- Podes marcar, eu vou ver o teu colega. Quero poder pegar nos meus filhos, correr com eles, pegar-te a ti ao colo.- diz ele e abraça-me, eu tomo alguma coragem e desço a minha mão até ao pijama dele e passo-a por cima do tecido no membro dele. Temos tido alguns momentos mais ousados mas nunca como hoje, mas hoje preciso dele, preciso me sentir amada para esquecer toda a merda que tem acontecido. E depois de aceitar que o amo, quero mesmo entregar-me a ele. Ele geme quando sente a minha mão acariciá-lo e passa a sua mão pelas minhas costas.
- Ana.- diz com a voz rouca. - É melhor pararmos...
- E se eu não quiser parar Christian?
- Ana tu mereces uma primeira vez especial, não algo rápido com alguém...- tapo a sua boca com os meus dedos.
- Não te atrevas a continuar. Para ser especial deve ser com alguém que eu ame, e eu amo-te Christian. Para além dos problemas fisicos que tu vês, eu vejo um homem incrivel, trabalhador, forte, óptimo pai, carinhoso. Nem as consultas com o psicólogo me pararam os pesadelos, contigo não os tenho, pararam. Se disseres que o que eu sinto por ti não é o que tu sentes, ai aceito. Agora não ponhas a tua cadeira entre nós.
- Como se fosse possivel eu não te amar. Amo-te como nunca pensei amar. O sentimento que eu já senti e pensei ser amor não o era, pois não era nem 1 % do que eu sinto por ti, mas também vejo....- calo-o novamente.
- Então ama-me... Faz-me tua.... Faz amor comigo agora...- digo e ele volta o seu corpo sobre o meu e beija-me...
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DESTINO
RomanceAVISO: Devido ás novas normas da app, apenas os meus seguidores terão acesso a todos os capitulos. Para ler a história na integra deve seguir o meu perfil Ele casou jovem com aquela que achava ser a mulher da sua vida não chegando a completar a facu...