POV Christian
Impossivel haver mulher mais perfeita que a Ana. É certo que as coisas com a Elena já andavam frias, e que eu já tinha visto que a Ana me deixava duro, não pensava era conseguir fazer amor, tendo o corpo como tenho. E foi mágico, senti- me virgem, sem saber como fazer mas foi espetacular. Depois de mais uma rodada no duche, vestimo-nos e descemos, os meninos estavam com a Gail a tomar o seu pequeno almoço e assim que nos viram entrar foi uma festa. Tomámos o pequeno almoço e seguimos, a Ana para o consultório e eu para a empresa. Assim que entro a Ross vem ter comigo.
- Chris, as células estão já todas programadas, prontas para serem colocadas. Já estão embutidas nos vidros e os caixilhos prontos. Podemos avançar...
- Excelente, Segunda irão montá-las, entretanto vamos começar com as da casa modelo da SDC e as de exposição. Dentro de 2 semanas é a festa de inauguração e eu quero nesse dia apresentar ao público.
- Sim chefinho... Hoje estás animado, o que aconteceu? Espera, eu sei a resposta... A Dra Ana aconteceu, estou certa? - Diz e eu não evito um sorriso...- Hummmm, a festa foi boa esta manhã, está visto. - diz e sai do laboratório. Eu sigo para a minha bancada de trabalho e começo a mexer nas células para a casa modelo e a tratar de toda a parte informática. Tenho de admitir que com esta cadeira consigo fazer o trabalho muito melhor, uma vez que ela me levanta.
Estou tão embrenhado no meu trabalho que até de comer me esqueço, só quando um sanduiche é colocado á frente dos meus olhos é que eu me lembro que não comi.
- Chefe, vocês ainda não pararam.- diz a Andrea enquanto distribui sanduiches por mim, Welsh, Ross e o marido, Barney. Paramos um pouco e comemos enquanto vamos falando das células, de como poderemos fazer, onde as poderemos colocar.
Assim que terminamos de comer voltamos ao trabalho até o relógio dar as 5 horas. Tenho de sair, vou com a Ana e o Ray ao aeroporto buscar o corpo da mãe dela. Todos aqui estão cientes da situação e depois de se despedirem de mim com pesar eu saio, o Jason aguarda-me junto ao carro adaptado que o Ray designou para mim.

Assim que ele me vê sair da empresa a porta lateral abre e a rampa sai, eu subo e tudo fecha.
- Bom dia Christian. Como foi o dia?- pergunta o Jason.
- Foi tudo bem. Vamos buscar a Ana ao consultório, avisa o Sawyer por favor, que eles vão connosco?- peço e ele assente, oiço a Sawyer confirmar e seguimos. Paramos frente ao consultório e logo eles saem, o Sawyer abre a porta para ela entrar para o meu lado sentando-se ao lado do Jason.

- Como te sentes amor?- pergunto e ela aninha-se no meu peito.
- Triste, esquisita. Este tempo senti-me estranha, entendo o porquê dela se ter casado com o Bob, continuo a não perceber porque ela não me contou mais cedo acerca do meu pai. Poderiamos ter fugido as 2 para aqui e ela ainda aqui estaria comigo. Apesar de tudo, eu queria que ela estivesse aqui comigo. O meu pai?
- Vai lá ter. A Gail está com ele, não te preocupes que ele não está sozinho.
- E as crianças?
- Em casa com a Hanna e a Prescott. A Mia tembém está com eles. - Chegamos ao aeroporto e o carro segue para uma pista privada. Quando estamos perto vemos o carro do Ray, assim como um carro funerário com alguns homens ao lado. O Jason pára ao lado do carro do Ray e o Jason abre a porta e a rampa para eu poder sair, saio e vou até o Ray.
- Christian, obrigado por estares aqui com a minha filha.- diz-me apertando a minha mão. A Ana abraça o pai e de seguida vem até mim, eu abraço a sua cintura e ela descansa o seu braço no meu ombro.
- Não tem de agradecer Ray, eu amo a Ana e vocês são a minha familia.- Logo percebo as luzes de um avião e calculo que seja o jacto onde vem a mãe dela. O Jacto aterra e entra no hangar junto ao local onde estamos, passado uns minutos vemos os homens sairem de lá de dentro com o caixão.

Assim que a Ana e o Ray vêem o caixão o Jason segura o Ray e eu sento a Ana no meu colo. Ela soluça contra o meu ombro abraçada a mim enquanto eu vou passando uma mão nos seus cabelos e a outra nas suas coxas para a manter no meu colo. Os homens colocam o caixão no carro funerário e nós seguimos para o meu carro. Entro no carro com ela no meu colo.
- Chris, - diz o Jason.- O Dr Bart e a familia? Como vamos fazer?
- Levem-nos lá para casa Jason. Pede ao William para destacar segurança para eles, levem-nos lá a casa que devem querer descansar um pouco e largar a bagagem. Se depois quiserem ir ter connosco o William que os leve. E traz o Ray para aqui, é melhor ele vir connosco.- digo e ele sai do carro.
O Ray está dobrado sobre o caixão da Carla e eu vejo o corpo dele a soluçar. Pelo que percebo ele não quer vir mas acaba por acatar. A Ana continua a chorar no meu ombro inconsolável. O Ray entra e senta-se no banco ao lado da cadeira e dá a sua mão á Ana, o Jason entra e depois de olhar pelo espelho e assentir que eu compreendo que seja por causa do médico coloca o carro a trabalhar e seguimos atrás do carro funerário para a capela. Nós fizemos de tudo para ninguém saber o que se passou e conseguimos manter tudo em segredo. Chegamos á capela, eles tiram o caixão e entram. Só depois nós saimos do carro e entramos. Isto vão ser horas complicadas...
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DESTINO
RomanceAVISO: Devido ás novas normas da app, apenas os meus seguidores terão acesso a todos os capitulos. Para ler a história na integra deve seguir o meu perfil Ele casou jovem com aquela que achava ser a mulher da sua vida não chegando a completar a facu...