Minkyu
P.O.VNasci e morei até meus 4 anos em Seul. Porém, a vida me levou até Daegu, através do meu pai. Ele nasceu nessa cidade e fez questão de abrir a sede de seu jornal lá. Eu e minha mãe apenas o acompanhamos. Portanto, grande parte da minha vida se passou em Daegu.
Meu pai sempre foi muito ocupado, nunca teve tempo para sair jogar bola ou até mesmo videogame comigo. Por isso, meu contato maior era com a minha mãe, mas não durou muito também. Quando completei 11 anos minha mãe se foi e eu fiquei completamente só.
Fui um adolescente fechado, não tinha muitos amigos e optei por não ter nenhuma namorada nesse período. Ao terminar o ensino médio, pedi a meu pai para passar um ano fora estudando qualquer coisa. Eu estava sem foco, só queria ficar um tempo longe daquele lugar. Meu pai implicou no início, mas permitiu desde que, quando eu voltasse, ingressasse no curso de jornalismo para, mais tarde, ocupar seu lugar. Apenas concordei.
Quando voltei, cumpri com a minha palavra e iniciei o curso na Korea University, em Seul, assim como ele. Lá, tive uma namorada, foi meu primeiro amor, mas durou apenas um ano, precisei romper. O motivo? Bem, acho que não pretendo passar minha vida ao lado de alguém que se aproximou apenas por ter descoberto que eu era filho do dono do "Jornal de Daegu". Todas que se aproximavam tinham essa intenção.
Foi um momento muito difícil, eu a amava, mas a perdi. Eu já estava cansado disso. Doía perder as poucas pessoas que eu amava. Então, resolvi me fechar totalmente para o amor.
Mas enfim, após concluir a faculdade, voltei para Daegu. Meu pai havia imposto que eu trabalharia em seu jornal, foi o que fiz. Ele me colocou no setor de notícias locais, justificando que eu deveria começar ali e ir crescendo aos poucos, conhecendo todas as áreas para, enfim, estar pronto para assumir seu papel.
E foi no meio de tudo isso que conheci ela, a doce (S/N). Uma menina radiante e apaixonada pelo que faz, ela me encantou desde o primeiro segundo. Isso era uma droga, pois prometi a mim mesmo não alimentar sentimentos por mais ninguém. Mas sei lá, com ela era tudo tão diferente, primeiramente e principalmente pelo fato dela não saber que meu pai era dono daquele jornal.
Inevitavelmente nos tornamos amigos. Acredito que ela tenha sido minha primeira amiga até agora. Confesso que até peguei gosto pela profissão. A (S/N) me mudou, não apenas no quesito profissional, mas em tudo. Ela reacendeu uma chama que, desde meus 11 anos, estava apagada. A chama de um amor puro, sem interesse, sem vantagens, apenas algo singelo e verdadeiro. Amar sem querer nada em troca. Era isso que eu sentia ao lado dela.
Quanto mais próximos ficávamos, mais eu gostava dela. Só que as coisas começaram a mudar a partir do momento que eu percebi que poderia perde-la.
Era pleno mês de maio e eu fui visita-la, como de costume, mas ela não estava, apenas sua mãe. Resolvi ficar e esperar. Enquanto isso, a mãe de (S/N) parecia muito nervosa e não parava de me encarar, o que me deixou um pouco desconfortável.
- Minkyu - Finalmente falou- Sim - Respondi
Ela suspirou preocupada, como se não tivesse certeza se deveria falar seja lá o que fosse comigo.
- Bem - Começou - Eu tenho que falar sobre isso com alguém, mas preciso que você me prometa que não contará nada a (S/N)
Aquilo me deixou confuso. Elas eram tão próximas, não imaginava que pudessem existir segredos ali.
- Sei que você não deve estar entendendo, mas é melhor que ela não saiba para o próprio bem dela - Prosseguiu
- Tudo bem, pode confiar em mim - Respondi, depois de pensar um pouco
Ela suspirou aliviada e foi até seu quarto buscar algo. Quando voltou, estava com alguns envelopes nas mãos, pareciam cartas.
- Essas cartas começaram a chegar desde Janeiro, foram 5 até agora, uma para cada mês - Disse, estendendo os papeis
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Reviravoltas ♡ Imagine Kim Taehyung ♡
Fiksi PenggemarTaehyung e (S/N) se conhecem desde os 8 anos e, a partir de então, nunca se separaram. No decorrer dos anos, a amizade só foi crescendo, fazendo o laço entre entre eles ficar cada vez mais forte. Porém, nem tudo é tão perfeito quanto parece. Quando...