Eu te amo

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Depois do meu aniversário, tudo parecia quase perfeito. Deivid me conquistava cada dia mais, eu me sentia bem com ele. Só uma coisa me incomodava: eu não conseguia demonstrar o que eu realmente estava sentindo. Eu sempre fui péssima com isso, mas com ele era pior. Mas, mesmo com esse problema, nós parecíamos cada vez mais um casal de verdade, porém, nenhum pedido havia sido feito e também não assumimos nada. Para nós estava bom daquele jeito, não havia muitas cobranças e não precisávamos nos preocupar com muitas coisas.

Para minha família, nós éramos apenas amigos, mas claro que todos desconfiavam que algo além da amizade estava rolando, já que ele ia a quase todas as festas e frequentava a minha casa regularmente, mesmo morando relativamente longe.

Deivid sempre era fofo comigo e me ajudava sempre. Ele se mostrava cada dia mais um menino diferente de todos os outros e eu me apaixonava cada vez mais por ele.

Em julho, no recesso escolar, eu fui para a casa de tia Teresa. A noite, Deivid, Lúcio e eu estávamos conversando na frente da casa quando, em meio a uma brincadeira, Deivid disse que me amava. Meu mundo parou por um instante, eu não sabia se ele estava falando sério ou não, mas bem no fundo eu desejava que fosse sério. Quando voltei a realidade, percebi que os dois não perceberam que eu tinha ficado quieta de repente. Ótimo, era melhor assim. Não iria perguntar nada sobre isso, talvez era somente uma paranóia minha.

Voltei para casa e durante o resto do mês eu não conseguia tirar aquele episódio da cabeça. Decidir então, conversar com ele na próxima vez que a gente se visse, que seria no dia dos pais, no próximo mês.

Um Amor a cada VerãoOnde histórias criam vida. Descubra agora