eleven

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Um barulho se fez ouvir em meio aos galhos de alguma das árvores de mais de 30 metros que me cercava e na mesma hora um calafrio percorreu meu corpo; já sabia que havia algo de errado. Continuei andando, mas parei quando escutei uma voz de um tom demoníaco – como dos filmes – pronunciar meu nome lentamente. Foi como se uma faca me rasgasse por inteiro, de minha garganta, passando por meus pulmões, e deixando um enorme buraco no meu estômago. Me senti enjoado, nunca ouvi uma voz tão agoniante.

– Quem está aí? O-o que você quer de mim? Cadê o Baekhyun?! – o suor escorria por minha testa, minhas mãos tremiam sem parar e estava sentindo minha cabeça girar em 360°, portanto me sentei no chão e tapei meus ouvidos. Assim que me estabilizei, não hesitei em gritar: – Me responda!

De repente tudo se calou, e até o vento frio que insistia em me acompanhar aonde quer que eu fosse naquele lugar, parou. Só escutei o som de uma respiração, e me desesperei quando percebi que não era a minha. Observei os galhos das árvores como se minha vida e de meu amigo estivesse em jogo, mas não enxergava nada. Ficamos em um silêncio profundo, até que depois de quase dois minutos, aquele ser respondeu:

– Siga-me.

Já iria perguntar "Como?", mas escutei algo pisar nas folhas atrás de mim, como se ouvesse pulado de uma das árvores. Apertei meus olhos, estava com medo do que iria ter de contemplar.

Engoli em seco quando aquilo me mandou levantar. Mas, de vagar, fui tomando forças e coragem. Afinal, eu preciso ajudar Baekhyun, não sabia o que se passava com ele.

Quando me virei, vi apenas um homem. Um homem! Um homem que, olhando assim, parece tão normal quanto eu, tirando o mal-odor que exalava. Usava roupas pretas dos pés à cabeça, já que havia luvas em suas mãos e uma máscara preta em seu rosto, conseguia ver apenas duas esferas negras no buraco dos olhos. Era magro, mas de braços fortes.

Não sabia distinguir suas feições, mas naquela hora, aquele homem não me pareceu tão ruim quanto era de se esperar. Mesmo estando com aquela máscara assustadora.

– Rápido! – gritou com aquela mesma voz bizarra, e no mesmo momento retirei tudo o que pensei.

Ele começou a andar rápido e eu não hesitei em o acompanhar. Posso morrer? Posso. Mas morreria de qualquer jeito de ficasse aqui, preciso encontrar meu amigo e essa pode ser minha única chance. Esse lugar é enorme, e jamais encontraria ele sozinho.

Meu nervosismo era grande e já estava ficando louco com este lugar. Coisas de outro mundo acontecem aqui. Como alguém aparece e desaparece no mesmo instante? Isso não faz sentido. Nunca fui de acreditar em fantasmas ou seres de outro mundo, sei lá. Mas confesso que é impossível não pensar uma coisa dessas quando se está num lugar como este.

– Quem é você? O que é este lugar? Onde estou?! – gritei desesperado. Já não estava no meu estado normal, queria uma explicação. Mais do que uma explicação, queria encontrar meu amigo e dar o fora daqui.

– Quer saber onde está? – ele riu – Bom, então veja.

Olhei ao redor, mas tudo se encontrava dentro do normal. As folhas balançando lentamente, nenhum som de animais, como havia percebido desde o começo, a floresta não há bichos. O verde escuro das folhas e o marrom quase preto dos troncos das árvores não mudara nada.

Até eu olhar para frente, em entrar em choque.

– Jamais entre em lugares que você não conhece, nunca se sabe quando os demônios estão soltos – e sorriu macabramente, deixando os dentes podres à mostra.

black forest | chanbaekOnde histórias criam vida. Descubra agora