Essência Provada

CAPÍTULO 16

E mais dias se passaram. Pitter por mais que quisesse não conseguia parar de pensar em Henry. Anthony por outro lado conquistava cada vez mais espaço na vida do garoto, que poderia dizer à si mesmo que sentia algo a mais que amizade por ele.

Anthony era carinhoso; adorava alisar os cabelos negros de Pitter, fazendo-o corar as bochechas, que logo em seguida eram beijadas por um Anthony risonho, com certeza o mais velho era o sonho de consumo clichê de qualquer adolescente gay, não de Pitter, "Ah como eu queria mandar em meu coração", pensava furtivamente.

Henry não sabia como seria quando encontrasse o seu amado, mas ele estava se preparando e até se sentir pronto ele não procuraria o menor, mesmo que esse já estivesse comprometido, ele o tomaria para si de novo, ele era seu. Assim pensava o capitão do time de futebol.

- Anthony, por favor, não quero te dar falsas esperanças, você sabe que eu gosto de outro. - dusse Pitter após ter um selinho roubado por Anthony.

- Me deixa te ajudar a esquecer esse cara, Pitter. Ele não te merece, ele te fez sofrer, e ainda faz que eu sei, deixa conquistar teu coração. -Anthony falou tudo isso olhando o menor nos olhos e com as mãos em sua cintura. Suas respirações estavam aceleradas. Eles estavam no apartamento de Anthony depois de um dia maravilhoso em que saíram juntos para caminhar pelos parques da região, era final de semana e Mathew havia viajado a trabalho.

- Eu, eu não sei, eu estaria te enganando, me enganando. - ele desviou o olhar do maior e se desvencilhou de suas mãos se pondo de costas para ele.

- Não estaria. Eu sei como você sente. Vamos tentar, por favor, prometo não te cobrar nada, só me deixa te ajudar a esquecer esse cara e a conquistar seu coração para mim. Me dá uma chance Pitter. - a última frase saiu sussurrada no ouvido de Pitter. Anthony agora estava abraçado ao menor, com a boca em seu ouvido e sua ereção na bunda do menor, o hálito extremamente quente se chocava contra a nuca de Pitter que não mais conseguia controlar o seu desejo. E por mais que quisesse, ele não poderia. Estava envolvido e carente.

Sem falar nada ele se virou de frente para Anthony e o beijou sofregamente com os braços em seus ombros, Anthony se sentia como uma criança que acaba de ganhar um doce, e esse, era um doce extremamente raro do qual ele jamais havia provado, do qual já se sentia dependente.

Passaram minutos a fio se beijando, aos amassos, Pitter só conseguia pensar em como aquilo era bom e o quanto ele desejava Anthony. Pela primeira vez ele não pensou em Henry. Era Anthony que estava ali junto a ele.

Anthony sentou em seu sofá e Pitter ficou sentado por cima dele, sobre seu membro pulsante, suas mãos escorregavam pela alva pele das costas de Pitter, debaixo de sua camisa preta, Pitter por outro lado puxava os cabelos dele e distribuía beijos pelo rosto, pescoço e voltava para a boca do maior.

- Eu te desejei desde o primeiro dia em que te vi desacordado bem em frente ao meu carro. - disse Anthony depois de pararem o beijo para tomar fôlego. Ainda usavam as mãos para se tocarem.

- Isso é um tanto estranho - riram. Você está me conquistando Anthony, mas eu não sei se eu serei capaz de amar outro...

Anthony pôs o dedo na boca dele e fez um "xii": Deixa o tempo trabalhar, Pitter, é ele o curador de todas as feridas. Eu vou te esperar. - completou. Voltavam a se beijar. Eles, apesar de terem começado naquele minuto, já estavam pronto para avançar mais um estágio.

- Vem pro meu quarto. - Anthony arrastou Pitter pelo corredor. Ele não falava nada apenas se deixava levar pelos seus sentimentos e desejos.

- Você parece um quadro extremamente raro e lindo de Van Gogh, eu poderia passar horas apenas te admirando. - Pitter estava deitado tendo seu corpo nu acariciado e contemplado por Anthony que estava apenas de cueca vermelha, que quase não conseguia segurar o seu membro entumecido e pulsante. Pitter tinha músculos pequenos, como que desenhados, era realmente lindo pelado.

- Não seja tolo, eu sou um magricela sem cor. - Pitter corou.

- Não seja tolo você, certamente és a coisa mais linda que eu já vi na vida, deve ser filho de Afrodite. - eles riram. Aquilo serviu para quebrar um pouco daquele gelo que se formou ao se deixarem expostos um para o outro.

Anthony levantou e lentamente tirou a cueca que estava estufada, aquilo era muito sensual. Pitter respirou fundo "se fosse mulher estaria toda molhada", pensou ao ver o corpo levemente moreno do maior, seu membro grande e grosso parecia ter vida própria, a cabeça grande e roxa estava levemente exposta, toda brilhosa de pré-sêmen. Anthony subiu na cama e engatinhou até Pitter, que sentia a pele do rosto queimar. Ele se prostou sobre o menor, colocando seu peso sobre ele, esfregando sua ereção na dele.

Os beijos ficaram urgentes, ele queria consumir o menor, necessitava dele mais que tudo. Pitter passeava suas mãos sobre as costas largas e musculosas de Anthony, o fazendo gemer. Ele se desgrudou da boca do menor e lentamente desceu com sua língua por cada canto do corpo dele que fosse possível ser explorada, a sua língua quente e áspera passeou pelos mamilos rosados e sensíveis, desceu pelo umbigo, e finalmente a sua boca engoliu aquele pênis reto branco de cabeça rosada até quase o fim. Pitter não conseguiu segurar o gemido que vinha de dentro de si, o que só ascendeu mais ainda a Anthony que engoliu com maestria o falo delicioso do seu Pitter, depois Anthony se deitou na cama e deixou seu pênis pulsante totalmente a disposição do menor, que não se fez de rogado e rapidamente banhou com sua língua quente o falo do maior, lhe arrancando gemidos estridentes de prazer.

Ele não aguentou muito ser chupado, "se continuar eu vou explodir tudo em seu rosto, e eu quero fazer isso dentro de você", Pitter concordou. Rapidamente Anthony cobriu seu pênis com uma camisinha que insistia em continuar pulsando, como que tendo vida própria, colocou Pitter de lado e se colocou atrás dele e começou a introduzir seu membro naquele buraco apertadinho e rosado. Ele via a cara de dor de Pitter e parava, não queria machucar seu moun biju, o peito colado às costas de Pitter transmitindo um calor incrível.

Anthony chupava com carinho e pequenas mordias a nuca de Pitter, eles suavam, minutos depois estavam em um vai vem prazeroso, e nessa mesma posição Anthony despejou seu sêmen dentro de Pitter, por fim segurou o membro de menor e fez uma rápida masturbação, que culminou numa intensa explosão de gozo do menor, que ainda estava ainda com o pênis meio amolecido de Anthony dentro de si, o que resultou em mais prazer ainda. Eles se limparam com um pano qualquer e dormiram abraçados, sem pensar em nada, apenas se concentrando no cansaço que lhes sucedeu.