Epílogo

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2 Meses depois...

As mãos de Suri se elevam a sua frente, ela fecha os olhos, seus pés saem do chão no momento em que um grande portal de cor azul marinho se abre fazendo todos os nativos que agora estavam livres sorrirem. Então o mundo deles aparece do outro lado e todos gritam comemorando, abraçando suas famílias, beijando suas esposas e abraçando seus filhos, pois finalmente poderiam voltar para casa e terminarem suas vidas da maneira que sempre quiseram. Livres. 

Lia sorri ao ver sua filha voltar ao chão e Julian se colocar ao seu lado, agarrar sua mão e elevarem as mãos livres em direção ao povo que sorriram gratos e como se transformassem em areia e o portal sugassem todos eles de volta para casa, a cada pessoa que sorria e era levado de volta, o coração do casal se tonava mais feliz do que antes, puderam libertar um povo da opressão e pelo poder que tinham naquele mundo. 

-Agora nós... - Bruno se aproxima do casal que acabara de enviar a última família pelo portal e se olham sorridentes, pois levar alguém pelo portal era necessário os dois. 

-Não pai... - Suri nega se soltando do marido. 

-Eu e sua mãe já conversamos sobre isso, vou acompanha-la de volta para o mundo dela até que possamos encontrar alguém para ficar no lugar dela... - Bruno segura o rosto da filha e beija sua testa. -Criamos uma mulher incrível... - ele sorri e logo atrás sua filha fita Lia que assente fazendo seus olhos se tornarem vermelho e Suri corresponder com o mesmo ato e um brilho surgir no olhar das duas, aquilo sempre as deixariam conectadas. -Te amamos! - ele se vira para Julian e o abraça forte. -Cuide de nossa rainha... - ele assente sorrindo para o sogro.

A rainha segura a mão do marido e as mãos são direcionadas para o casal que se abraça antes de serem puxados para o portal, uma lágrima escorre pela bochecha de Suri e se solta de Julian, estica sua mão direita aberta em direção ao fenômeno e fecha a mesma devagar até não ver mais nada. 

-Estou com fome... - Suri abraça o marido e apoia a cabeça em seu ombro fazendo-o sorrir de lado. 

-Tem bolo de chocolate em casa... - ela o fita de baixo e sorri de lado, achou ótima a ideia.

Logo entraram no carro conversível que Anna deu para eles antes de se mudarem para a Inglaterra onde comandariam um das últimas fábricas de armas que ainda existia logo após Charlotte ter a menininha que foi a felicidade de toda a família. Já Maysa e Renato foram contratados pela justiça no Brasil, juntos com Regina e Gustavo que também se foram. 

A porta do apartamento é destrancado mostrando Hugo e Carlos a frente da grande televisão jogando algum video game que faziam ficar se xingando a todo momento e Suri sorrir por ver que finalmente aquele seria o final feliz que sempre almejou, eles entram abraçados e param ao lado dos homens olhando aquela cena hilária.

-Olá senhora... - Hugo os cumprimentam sem tirar os olhos da televisão e não parar de apertar os botões do controle em suas mãos. -O senhor seu avô perdeu para mim... - Carlos da uma gargalhada sem tirar os olhos da televisão. 

-Agora conta quantas vezes você perdeu para mim... - Hugo faz uma careta e seus dedos não param. 

-Três vezes, ei... - Hugo se afunda no sofá bravo enquanto Carlos fica de pé gritando aos berros na direção do homem inconformado. 

-GANHEEEEEEEEEEEEEI, VOCÊ VAI COZINHAR HOJE! - Suri fita o homem ao sofá com as sobrancelhas levantadas. 

-Apostamos para ver quem cozinharia hoje... - Hugo se levanta, fica de frente a Suri e se curva, volta a seu posto e sorri. -Como foi com os nativos? - Julian sorri.

-Meus pais também foram com eles... - Hugo sorri. -Vou sentir falta deles... 

-Sua mãe está feliz lá, e seu pai é feliz ao ver sua esposa feliz... - o homem faz cara de se lembrar de algo e some para algum canto da casa. 

-O que houve? - Suri pergunta se ajeitando no sofá. 

-Deve ter ido buscar o buquê de rosas que chegou para você! - ela arqueia uma sobrancelha antes de Julian se ajeitar ao seu lado e tirar seus sapatos. 

Logo Hugo estava de volta com um buquê de rosas negras, sorriu e entregou a Suri que admirava a cor intensa das flores e sorriu, o preto era umas das suas cores favoritas desde depois da mudança. 

-Quem enviou? - Julian pergunta apontando para o pequeno cartão que estava um pouco escondido entre as flores. 

-Estava na frente da porta logo que saíram, desconfiamos que era para a senhora pela coroa gravada no cartão. 

Suri ajeitou o buquê em seu colo e pegou o cartão também negro com a gravação de uma coroa em branco, logo seus dedos escorregaram para dentro e abriu mostrando as cinco palavras que deixaram o casal ansioso. 

"Vocês não são os únicos..." - Seus súditos

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Termino essa história realizada, finalizei melhor do que imaginava quando comecei! 

Deixei em aberto para algo, se eu acabar escrevendo mais uma obra para essa coleção em especial. 

Quero muito ve-los pelos livros que escrevo e ainda escreverei... 

Não percam uma história que já publicarei ainda hoje, não percam as notificações. Amo vocês e tudo o que representam para mim... 

Bjs e até mais ver.... 

Que a criatividade sempre esteja com vocês!



O Fim - Coleção HerdeirosOnde histórias criam vida. Descubra agora