Capítulo 4 - Saudades de você?

10.2K 519 71
                                    

Maite 


Praguejei em todas as línguas que eu conhecia. Ou seja, em duas. Olhei para os lados, tentando em vão achar minhas roupas, mas não consegui encontra-las. Então decido me enrolar com os lençóis e tentar achar algo mais formal. O apartamento de William é simplesmente magnifico. Ficando no térreo de algum prédio, acho, as janelas de vidro davam o lugar muito mais iluminado. Os cômodos imensos e a mobília é definitivamente luxuosa. Por sorte, encontro à cozinha e William no fogão já vestindo com calça social e uma camisa branca. Seu cabelo desarrumado me faz querer tirar seu cinto e chupar seu pau com força.

- Bom dia flor do dia. – ele me cumprimenta. 

- Cadê minhas roupas? – não tinha percebido o tamanho da minha dor de cabeça até alguém falar. Meus ouvidos zuniram e minha cabeça rodou. 

- Sua roupa estava suja de vomito então coloquei para lavar, já deve estar seca, vou mandar a governanta ir verificar. Se aproxime. 

Ele estende um comprimido e um copo de água, no qual eu aceito com veemência. 

- Obrigada, estou morta de dor de cabeça. Parece que um caminhão passou por cima dela. Me desculpa ser rude, mas... nós... ontem a noite... 

- Não transamos. Infelizmente. 

- Como vim parar aqui? 

- Bom, bebemos, reclamamos dos nossos problemas e então a convidei para conhecer meu apartamento. Quando chegamos você disse que queria dançar. 

- Eu não sei dançar. 

- Eu estou sabendo disso. Você começou a fazer uns movimentos estranho com a cintura. 

- Eu faço isso às vezes. – eu quero um buraco para me enterrar. É claro que eu fazia isso. Por isso eu não bebia para ficar inconsciente. Eu começava a dançar como se fosse morrer. Não é uma visão atraente. 

- Sim – ele sorriu – Aí depois você vomitou no meu carpete e eu a ajudei a se lavar no banheiro.

- Mas você não estava bêbado? 

- Estava sim, por isso tenho um machucão roxo no ombro decido a uma queda no banheiro. Não sei como aconteceu, mas lembro da dor. 

- Somos um desastre. 

- Mas não estava tão bêbado que não conseguisse filmar você dançando. 

- Oh, não! Já tem vários vídeos desse no YouTube. Não preciso de mais um. 

- Não se preocupe, esse é só meu. 

- Tá, e depois? 

- Depois que finalmente tomamos banho, deitamos pelados na minha cama e dormimos. Acordei com uma tonelada de cimento em minha cabeça e com meu celular tocando. Tenho uns problemas na Grécia, vou ter que viajar hoje. Sebastian ficará na cidade por mais tempo e cuidará dos contratos com seu escritório. Se vocês aceitarem nossa proposta.

- Vai viajar? Por quanto tempo? 

- Uma semana, se eu conseguir resolver tudo. – ele me pega e me puxa – Não se preocupe, vou fazer de tudo para eu vir o quanto antes. 

- Não estou preocupada. – tento manter minha voz neutra – Você poderia ir ver minha roupa? – ele se afasta

- Volto já. – ele tira sua camisa branca e me dá. 

- Use isso – ele fala e eu pego a camisa. Seu cheiro é maravilhoso.

Visto e vejo que fico perigosamente indecente. Volto para seu quarto e faço sua cama e dou um pulo no banheiro. Encontro um escova nova e escovo os dentes, penteio meu cabelo. 

Você é Minha, PORRA! (Adaptação Levyrroni) { I Temporada }Onde histórias criam vida. Descubra agora