Capítulo 23 - O Anel (Parte II)

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Maite


DUAS SEMANAS MAIS TARDE.


Angelique e Sebastian voltaram para os EUA, enquanto eu fiquei e cuidei de William. Josie também ficou, junto com Drake, mas Alessa foi quem estava vinte e quatro horas por dia cuidando de David. Pelo que vi, eles deixaram suas diferenças de lado e estava se dando melhor. William já estava em casa e suas feridas estavam quase todas cicatrizadas. Ele não gostou muito de suas novas cicatrizes, mas quando eu disse que era lindas e que me deixavam excitada, ele logo mudou de ideia. 

No dia seguinte ao do acontecido no hospital, o detetive passou lá no hospital e disse que os sequestradores haviam sido presos, mas no instante em que chegaram a delegacia, eles haviam tido uma parada cardíaca e morrido. Todos eles haviam sido envenenados e não tiveram tempo de descobrir quem era o mandante. 

Estávamos na estaca zero.
Mas não por muito tempo. 

Tudo estava indo bem, quando uma tarde, William apareceu no nosso quarto na mansão de sua mãe, pálido. 

- O que houve? – pergunto. Ele liga a TV eu vejo. 

Um corpo de uma mulher mutilada em seu apartamento.
Ana Brenda estava morta.


HÁ ALGUNS DIAS ATRÁS.


Entro no quarto de William após bater levemente enquanto o vejo se remexendo em sua cama. Ele está sem camisa e mostrando toda a sua glória de músculos e sensualidade. Ele está fazendo careta para suas novas cicatrizes, sorrindo eu me aproximo com as pomadas que o médico medicou. Ele sorri fracamente quando me pega, analisando-o. Me sento de costas para ele e o sinto tremer um pouco enquanto deslizo meus dedos por toda a área ferida. Ele respira fundo e seu corpo fica tenso onde meus dedos tocam-no. 

- Ainda dói? – pergunto baixinho. Ele balança a cabeça. 

- Não, só um pouco sensível. – ele me responde. 

- Elas são lindas, Will. 

Ele não diz nada, apenas me puxa pela cintura e afunda sua boca na minha. Enrolo minhas pernas em sua cintura e aprofundo o beijo. O pote de pomada cai no chão quando passo minhas mãos por seus cabelos. Ele grunhe e gemendo, me deita e fica por cima. 

- É assim que se faz, queridos. Muito bem. Bom trabalho. – Helena entra batendo palmas – Me deem netinhos o mais rápido possível. – eu rio e me afasto de William, imaginando o quanto desgostosa ela ficaria se soubesse que estamos nos protegendo e que eu estou tomando pílula. Ela teria um mini ataque, com certeza. 

- Não comece, mãe. – William sorri. 

- E você, seu sabidinho. Mesmo ainda de cama não deixa a menina sossegar, hein? – coro e me lembro de quantas vezes fizemos sexo no hospital. Isso era vergonhoso. William apenas revira os olhos. 

- O que a senhora deseja? 

- Ah, bem, Maite, você tem visita. – ela me fala. 

- Visita? Para mim? – eu me levanto e me olho no espelho. Estou toda bagunçada. Culpa de William. 

- Sim. – Helena para e não sabe se continua – Bem, Pablo e Francesca estão lá embaixo. Eles trouxeram o exame de DNA. 

Paraliso ali mesmo. Tinha me esquecido deles completamente. Com essa história de David, William e Angelique, eu tinha acabado de esquecer sobre os meus pais biológicos. 

Você é Minha, PORRA! (Adaptação Levyrroni) { I Temporada }Onde histórias criam vida. Descubra agora