Você é Minha, PORRA! (Adaptação Levyrroni) { I Temporada }

O Casamento (Parte 2)

Maite

Meu vestido gruda ao meu corpo como uma segunda pele e a mão protetora de William está nas minhas costas mandando calafrios até minha espinha. A ideia de empurra-lo para uma daquelas pilastras e fodê-lo se torna mais atraente a cada instante. Ele andava meio emburrado esses dias. E com razão. Não deixei ele me tocar e ele estava subindo pelas paredes. Sorri e olhei para os fotógrafos que estavam concentrados nos dois bilionários. Pessoas e mais pessoas saíram da Igreja para ver o que era aquele burburinho de gente aglomerado e a primeira pessoa que vi foi minha mãe e meu pai. Minha mãe estava vestindo um vestido creme e seu rosto expressava tanto surpresa quanto desaprovação. Já meu pai, sorria e piscava para mim. 

- Parece que sua mãe não está muito contente em ver você. – William me fala. 

- Eu já esperava por isso – eu falo. 

- Posso saber o porquê? 

- Deixa pra lá, não vale a pena. 

Quando os fotógrafos nos deixaram entrar, pude sentir a tensão se instalar. O primeiro a se manifesta foi meu pai. Ele correu para me dar um abraço. 

- Não acredito que veio, minha pequena. – ele murmura no meu ouvido – Sabia que você viria para essa palhaçada. 

- Não podia perder isso por nada. – ele sorriu e fitou William com curiosidade. 

- Acho que já te vi em algum lugar. – meu pai fala pra ele. 

- Bem provável. – William sorri e estende a mão – Sou William Levy, sócio e marido de sua filha. 

- Marido? – meu pai aceitou sua mão ainda perturbado. 

- É uma longa história, meu pai. Esse é Sebastian e você já conhece Angelique. 

- Muito prazer. – meu pai aceita a mão de Sebastian e depois abraça Angelique – Como você está, querida? 

- Estou indo – ela dá um sorriso de leve e olha para a Igreja, procurando memórias escondidas. 

- Maite. – minha mãe fala atrás de meu pai. 

- Oi, mãe. 

- Você disse que não vinha. 

- Nunca disse isso. Você que me ligou pra dizer que eu não viesse. 

- Você disse isso? – papai parecia aterrorizado. 

- Achei que seria melhor se evitássemos quaisquer conflitos. 

- Conflitos? Eu não estou aqui para isso. Meu marido e eu viemos pacificamente. 

- Marido?! 

- Sim, senhora. – William aperta minha mão. 

- Como pode esconder isso da gente, Maite? 

- Não escondi. Foi algo repentino. – ela cruza os braços. 

- Ana Brenda já está perto de chegar, então por favor, não crie confusão.

Respirei fundo e ignorei-a. A festa estava apenas começando, de onde estávamos vi a boca de Daniel no chão, ao que parece ele estava mais surpreso do que minha mãe o me ver. Ouvi William grunhir ao meu lado e sorri apertando sua mão. Quando o burburinho de nossa chegada cessou, nos sentamos e esperamos a noiva. Alguns minutos depois a marcha nupcial começou e Ana entrou. Ela estava com uma cara estranha e ficou pálida quando me procurou entre os rostos e me viu. Da surpresa e descrença para a fúria. Sorri para ela radiante e ela seguiu em frente. A cerimonia demorou mais do que o previsto. Daniel gaguejava e suava e olhava pra trás o tempo todo. Por fim, eles disseram seus votos e a cerimonia acabou em aplausos.