Capítulo 26 - Happy Birthday

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Josie



Saímos para o aeroporto algum tempo depois da cerimônia. Mas os paparazzi não nos deixaram por um segundo. Parecia um bando de abutres. Juro que tento me acostumar com eles, mas não dá. E minhas fotos? Todas com careta. Vão começar a me achar antipática! Sempre fico horrorosa nas fotos e sem graça.
- O que foi? – Drake me pergunta. Meu coração bate acelerado. Ele fica lindo de terno. E é meu marido. Por um ano inteiro.
- Nada – eu olho para as minhas mãos.
- Você estava fazendo careta.
- Sempre apareço assim nas fotos – eu mostro os jornais que estão jogadas em sua limusine que mostram a gente. – Ele as pega e ri.
- Não tem nada de engraçado. Eles só pegam meu ângulo ruim! – Ele se aproxima de mim e acaricia minha bochecha.
- Você está linda sempre, Josie. Não devia se impressionar por isso. Você é foda de todo jeito. Alias, eu te falei que uma das editoras é minha ex então ela está meio que se vingando de você. Por inveja. – Eu bufo.
- E porque eu tenho que pagar o pato? Nem estamos juntos.
- Ela não sabe disso. É por isso que todas as mulheres estão com inveja. – Olho de lado para ele.
- Você adquiriu esse ego todo com o tempo ou já nasceu com ele? – Ele me dá aquele sorriso cafajeste.
- Eu nasci com ele, acho.
- Muito bem.
A limusine para e os paparazzi já estão na ativa. Eles não dormem?
- Eu preferia ficar e cuidar de Alessa – eu comento enquanto Drake me puxa em direção à entrada me ajudando a esquivar dos jornalistas.
- Eu também, mas é importante que eles nos vejam felizes – ele me puxa e me abraça dando um beijo no meu pescoço. Me arrepio toda e coro. Ele tinha que fazer isso?
- Senhor DePiero, senhor DePiero – um dos jornalistas colocam uma câmera na nossa frente – É verdade que o senhor está pretendendo fazer negócios com a Índia? Está por acaso pretendendo de mudar?
- Por enquanto só estou pensando em passar um tempo com minha mulher – ele me aperta em seus braços – mas sim, estou pretendendo. Minha empresa precisa de um novo molde nas filiais e acho que esse país seria o que estamos procurando.
- E o que sua mulher acha sobre isso? Ela irá com o senhor? – ele coloca o microfone na minha cara. – Olho para Drake em pânico, mas ele somente sorri.
- Bem - eu gaguejo – Se é importante para Drake que eu vá, então eu irei – eu murmuro.
- É verdade que você era a secretaria de Sebastian Rulli das Industrias M&W?
- Não - eu falo firme – Eu não era. Ainda sou. E com muito orgulho. Apenas tomei um tempo de folga para passar com meu marido, mas logo em seguida volto a trabalhar. – Sinto Drake se enrijecer ao meu lado. O jornalista para mais interessado em minha novamente.
- E porque a senhorita voltaria a trabalhar se o seu marido é multimilionário? – Eu sorri para ele.
- Falou bem. Drake é multimilionário, não eu. Não sou uma golpista nem interesseira.
- Vamos, amor – Drake me puxa e eu respiro fundo.
Sinto meu rosto queimar. Como tive coragem de dizer aquilo?

Embarcamos no jatinho de Drake. Peço uma água e me encolho na cadeira e olho pela janela. Será que estou fazendo certo? Será que vou me arrepender de ter me casado?
- Você está fazendo careta de novo – Drake se senta ao meu lado e me oferece uma taça de champanhe.
- Será que estamos fazendo certo? – pergunto a ele. Ele não me responde logo de cara.
- Está arrependida? – ele pergunta.
- Não é isso - falo de repente - Só que fico me perguntando se isso vai realmente dar certo. Somos de mundos tão diferentes, Drake. Eu nunca me encaixaria com isso – gesticulo para toda a sua riqueza em volta do seu jatinho.
Ele bebe o champanhe e depois pega o meu copo e coloca em cima de uma mesinha. E rapidamente pega meu rosto em ter suas mãos e traz seus lábios para os meus.
Meu corpo vibra, meu coração palpita forte enquanto nossas bocas estão conectadas. Ele me puxa para mais perto e sua língua acaricia a minha. É tão possessivo e intenso. Não estava preparada para isso. Para sentir isso.
- O que você estava pensando? – ele me pergunta.
- Hmm não sei – tento organizar meus pensamentos, mas no fundo só quero que ele me beije de novo.
- Muito bem, continue assim – ele sorri – Você pensa demais.
Ok.

Horas depois, chegamos ao nosso destino final. A ilha de Drake é magnifica mesma a noite. Não vi muita coisa, mas já fiquei animada para começar a explorar o lugar.
Assim que entramos na mansão que mais parecia um hotel de tão grande, fomos conduzidos pelo mordomo. Drake colocou minhas malas em cima da cama e voltou para a porta.
- Vou ver o que tem na cozinha para comer. Troque de roupa e me encontre lá embaixo – ele me fala.
- Tá – eu falo nervosa quando vejo suas malas também aqui.
Iríamos dormir no mesmo quarto?
Abro minha mala e meu coração para. Alessa tinha feito minhas malas e só colocou lingerie de seda e renda. Que vadia! Com que cara eu olharia para Drake agora? Cadê minhas blusas confortáveis e minhas pantufas de Star Wars? Vou matar Alessa!
Gemendo, vou até o banheiro e tomo um longo banho, tirando todos os produtor do meu cabelo e os quilos de maquiagem que me aplicaram. Parecendo mais humana, volto para a maleta e suspiro. Procuro por uma lingerie menos reveladora, mas não tenho muito sucesso. Resolvo vestir uma de seda preta e renda , que mostra um pouco de decote e cintura, mas pode ser contornado com um roupão. Menos mal. Porém quando eu vou vestir, a renda engancha em uma das presilhas que ainda restou do penteado e eu fico meio presa com a lingerie me sufocando. Que droga! Até no Caribe meu azar no para!
Gemendo, grunhindo e dando pulinhos, resolvo que vou destruir a lingerie quando a porta se abre.
- Josie porque est... você está bem? – percebo o tom de riso na pergunta dele.
- Me ajuda – eu falo e ele se aproxima por trás tentando desalinhar a presilha do meu cabelo. Quando ele tira a lingerie, eu respiro aliviada.
- Vou matar Alessa. Eu pedi minhas camisetas confortáveis e ela coloca essas coisas perigosas! Olha isso! – eu falo vendo a peça toda rasgada por causa da ajuda de Drake. Mas ele não diz nada e quando olho para cima vejo que ele está me olhando. Muito.
Olho para baixo e quase abro um buraco no chão quando eu percebo que estou apenas de calcinha, sem nenhum sutiã. Tento me cobrir, mas ele me impede.
- Você é linda – ele murmura chegando mais perto.
- Drake. Não – eu falo colocando a mão em seu peito.
- Porque não? – ele me pergunta.
- Não acho que seria uma boa ideia – eu digo. Seus dedos vagueiam sob minha cintura e eu gemo.
- Você também quer – ele me fala. Respiro fundo e fito sua boca.
- Só uma vez? Só por hoje? – eu pergunto. – Ele assente.
- Só uma vez. Só hoje – ele repete.
- Ok – eu falo e antes que eu diga mais alguma coisa, sou empurrada para a cama.
A calcinha ficou destroçada junto com a lingerie.


Você é Minha, PORRA! (Adaptação Levyrroni) { I Temporada }Onde histórias criam vida. Descubra agora