Capítulo 13 - Conquista

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William


Mais que mulher teimosa do caralho! Quando ela vai perceber que é minha e só minha? Estou começando a ficar irritado. Já não me bastava mandar meu ótimo empregado para o fim do mundo? Passo as mãos pela cabeça, e achando que meus cabelos vão começar a ficar branco por causa dela. Maldita mulher. Vou ao bar e peço outra dose de uísque.

- Não é assim que você vai conquista-la, cara. – Sebastian me fala a novidade. Grande coisa. Vendo-a sair correndo desse jeito já tinha me dado à primeira dica. 

- Não me dica, pensei que estava indo bem. – eu falo, irônico. 

- Também, o que você esperava? Que ela corresse para os seus braços depois do que você fez com ela? – Angelique fala, olhando feio para mim. 

- Sim. – falo me sentindo um idiota. É claro que ela ainda estava chateada comigo. Mas como contar a verdade? Será que ela ainda ia querer algo comigo depois de saber a verdade? 

- Maite é diferente das outras mulheres, William. Dê uma chance a ela. Conte toda a verdade. Ela merece saber. Ela entenderá – Sebastian fala. 

- Não sei se vocês viram, mas ela não está querendo papo comigo agora não. – afirmo o obvio. – Angelique sorri e se aproxima de mim. 

- Vou te ajudar a conquista-la, mas você tem que me prometer que fará tudo o que eu disser. – ela me pede. 

Sabe quando você se sente encurralado? Quando você sabe que vai se arrepender de algo, mas também sabe que se arrependerá se não tentar? Essa era a sensação que estava sentindo agora. Estava encurralado e Angelique sabia e estava tirando proveito disso. Ela era esperta. Ponto pra ela. 

- Tá. O que eu faço? – pergunto querendo ir direto ao ponto. 

- Você tem que ser romântico. Toda mulher gosta disso. Vocês só queriam saber de sexo selvagem, isso também era bom, mas agora ela não te quer ver nem pintado com a Lei Constitucional, lamento dizer, então você tem que ser sutil. Flores, chocolates, ursinhos... – Sebastian sorriu. 

- Tirei nota "A" nessa parte. 

- Claro que sim, amor. – Angelique dá um selinho nele. 

- E quem disse que eu não sou romântico? Já enviei sim flores pra ela. Rosas brancas, na verdade. – eu a informo. Ela abre a boca e solta um gritinho. 

- Ah, então era você. Maite estava começando a pensar que era fantasma. – Sebastian ri da minha cara.

- Já ouviu falar em cartão nas flores, William? 

- Eu não sou exibicionista como você, Sebastian. E eu não queria que ela soubesse que era eu. – Angelique balançou a cabeça. 

- Não importa. Me escuta, gora o que você tem que fazer é o seguinte... 

Que medo. 


Maite


Carregando um litro de vodca, entro na minha cabine e xingo meu celular. Vejo mais três ligações não atendidas de Daniel e me desespero. O que ele tanto quer falar comigo? Xingo mais uma vez quando vou retornar a ligação a bateria acaba. Droga. Procuro o carregador e tropeço na cama. O que está havendo comigo? Ah, lembrei. É tudo culpa de um bilionário gostoso que me deixa maluca! Como o odeio! E como queria dormir com ele. Mas não vou. Não vou deixar ele me manipular como sempre faz com os outros. Pensa que só porque tem dinheiro pode fazer e dizer o que bem entender? Não, meu amigo. Você vai comer direitinho na minha mão ou não me chamo Maite! 

Você é Minha, PORRA! (Adaptação Levyrroni) { I Temporada }Onde histórias criam vida. Descubra agora