Maite
No quinto dia de cruzeiro, William reservou a piscina coberta apenas para nós dois. Ultimamente, só pensávamos em transar. O tempo todo. Era como um vício que nunca tinha fim. Não conseguíamos ter o suficiente de nós. Sempre havia essa coisa selvagem. A pergunta era: Isso iria ter um fim? No momento, estava bom assim. Muito bom.
Com meu biquíni vermelho, nadava de borda a borda enquanto William conversava com alguém pelo telefone. E como ele falava em grego, eu não entendia nada. Pensar nisso me fez indagar sobre sua família. Alessa era inteligente e linda, descobri que ela era adotada e que estava vindo pros Estados Unidos administrar uma de suas empresas. Também acabei me esquecendo totalmente de ligar para Daniel. Fiz uma nota mental de ligar pra ele na hora do almoço. William continuava falando ao telefone, ele parecia zangado e podia até ver a fumaça saindo de seus ouvidos. Sorri, até com raiva ele parecia sexy. Como vou aguentar um homem desses?
Após um tempo, ele desliga e quando vou perguntar o que houve, meu celular toca. Vou até a beirada da piscina, mas a chamada tem acabado. William esta com ele nas mãos e me olha com cara de poucos amigos.
- O que esse cara quer com você? – ele fala. Pego meu celular e vejo umas cinco chamadas não atendidas de Daniel.
- Hmm, não sei, na verdade. Mas sempre que vou retornar, o celular fica sem área. – falo verificando o celular. Ele bufa.
- Aposto que sei o que ele quer. – ele resmunga.
- Não banque o ciumento, William, apesar de que você fica muito sexy. – falo beijando na bochecha dele e saindo para tentar buscar área.
- Eu? Com ciúmes desse idiota? Nunca. – ele fala e me enlaça pela cintura – Onde você pensa que vai?
- Ligar para Daniel. Há dias que ele tenta falar comigo. – aviso a ele.
- Não. – ele fala.
- Não? – eu falo – Você vai me impedir de falar com ele? – cruzo os braços.
- Vou sim. – ele fala.
- Sério? Como? – falo já sabendo que vou me arrepender da resposta. Ele sorri e me pega pela cintura e me joga na piscina. Gritei, mas quando percebi, já estava boiando pra superfície. Ele que tinha caído junto comigo, sorria parecendo bem animado com seu feito.
- Seu idiota – jogo água nele e olho para o meu celular. Está perdido. – Minha vida estava nesse celular! – ele revira os olhos.
- Não seja dramática. Quando embarcamos na cidade, te compro outro.
- Ah, você vai sim! Com certeza! – o empurro na água.
- Ei, não precisa ficar assim.
- Não precisa? Por causa de ciúme bobo você arruinou meu celular!
- Eu te compro outro.
- Esse não é o ponto, William. Isso não vai me impedir de falar com ele, você sabe. – ele suspira.
- Sei, mas por enquanto você é minha e devo avisa-la que estamos perdendo um tempo precioso aqui não transando. – ele me informa.
- Ah, é? Sabe, perdi a vontade. – eu falo indo até a escada.
- Oh, não tão rápido, mocinha. – ele me pega pela cintura e me vira – Sério que você vai ficar brava comigo por causa daquele idiota?
- Você começou! – eu falo.
- Então deixa eu terminar. – ele fala e joga meu celular no chão e me beija. Seus braços envolvem minha cintura e tiram a parte de cima do meu biquíni.
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Você é Minha, PORRA! (Adaptação Levyrroni) { I Temporada }
RomanceMaite Perroni foi traída e enganada. E numa noite de loucura seduziu o bilionário William Levy e fugiu. Um ano depois, William descobre seu paradeiro e a quer para si. Por tempo indeterminado. Essa web não é autoria minha. Autoria: LINDSAY MELBOURN.