Capítulo 1

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Valentina on

O barulho irritante do despertador junto com o feixe de luz que escapava da janela vindo diretamente para o meu rosto foram o necessário para me fazer despertar, uma dormência me atinge e desejo ficar para sempre na cama, mas resisto ao desejo e levanto vou ao banheiro e tomo um belo de um susto quando vejo meu reflexo no espelho logo depois faço minhas necessidades e visto o uniforme brega do colégio.

Ao entrar na cozinha vejo minha mãe tomando café da manhã e meu pai lendo o jornal matinal acompanhado de xícara uma de café.

-Bom dia. - Dou um sorriso amarelo.

-Bom dia querida. - Minha mãe fez um sinal para que eu me juntasse a ele.

-Quer que eu vá deixa-lá no colégio hoje? -O desinteresse do meu pai ficava claro em sua voz.

-Não precisa, o Dominic já vai fazer isso. - Dou uma mordida na maça.

Escuto a buzina do Nic dou uma rápido beijo na minha mãe e sai da casa e fui ao encontro do meu melhor amigo, ele era o cara mais lindo da cidade e ainda por cima tinha um cabelo preto bem hidratado, os olhos castanhos era carinhosos e aconchegantes e ainda por cima era um amor de pessoa, entro no carro e dou um selinho nele que me manda um sorriso.

-Olha alguém acordou animada.

-Para de ser besta. - Ele liga o carro. - Serio que a gente tem mesmo que ir para o colégio?

- A senhorita deseja me levar para o mal caminho?

-Obvio que não , afinal você é o caminho inteiro.

-Para de maldade Valentina, melhor a gente ir antes que me convença a matar mais uma aula.

O resto do trajeto foi  silencioso embalado apenas por uma playlist qualquer. Muita gente espera que o colegial seja a melhor época da vida que uma hora teremos uma líder de torcida como nossa maior inimiga e num belo dia vamos acordar maravilhosas e pegar o cara dos sonhos que por acaso joga no time da escola,pena que a vida não é um filme americano. Na verdade o colegial é onde você tem uma intensa temporada de espinhas, quase fica louca com as provas e por fim fica bêbado todo fim de semana. Pelo menos é isso para mim.

As aulas foram extremamente cansativas.

Quando a campa bateu os corredores se encheram de gente e logo eu vi uma cabeça vermelha andando pelos corredores, andei rapidamente por aquele mar de gente e consegui puxar seu ombro.

-Lucy.

-Aí credo Valentina não me puxa assim.

-Desculpa só queria saber se amanhã ainda vai rolar.

-Com toda certeza amiga, eu tô planejando para que tudo seja perfeito. - Ela sorriu de um jeito malicioso. - Então por favor dessa vez se solta um pouco mais, você consegue.

Seguimos juntas até a entrada onde eu avistei o Nic encostado no carro, as vezes eu acho que ele tem uma queda por Dominic mas ela sabe o nós temos, então ela tenta não se envolver mas bom ele é um cara extremamente atraente que chama a atenção de qualquer garota então para mim é normal ver as pessoas ficarem cobiçando ele.

-Tchau Lucy. - Ela me dá um aceno com a  cabeça.

Caminho vagarosamente pelo patio em direção ao carro, o vento faz uma dança com o meu cabelo cacheado o que promove uma certa sensação de liberdade.

-Uau! Estava tentando me seduzir com essa caminhada.

-Poupe-me Nic.

-Para onde quer ir?  

 -Seus pais estão em casa? - Mordi o lábio. 

-Não. - Ele dá um sorriso malicioso.

A casa do Nic é simplesmente incrível, assim que chegamos ele me leva direto para o quarto para mostrar a sua nova coleção de gibis.

-Nossa isso é incrível, como conseguiu a edição limitada? - Folhei um dos gibis.

-Eu tenho meus contatos. - Me puxou pela cintura e beijou meu pescoço.

Ele faz uma trilha de beijos que começa no meu pescoço até a minha orelha, ele me vira lentamente retribuo os beijos no pescoço e ele me coloca no colo e nos beijamos, era como se ele fosse uma droga e eu estivesse viciada, sou "jogada" na cama com carinho e sinto os botões do meu uniforme sendo desabotoada e beijos que estavam subindo pela minha barriga até que Nic estavam completamente em cima de mim, nos encaramos por um breve momento. Sinto suas mãos apalpando meus peitos, sua boca reivindica a minha.

- Não posso. - Ele fala entre os suspiros.

-Há meu Deus , tudo bem. - Começo a fechar os botões do uniforme.

- Quer assistir um filme? 

- Porque não?! - Dou um sorriso amarelo.

Não consigo me concentrar no filme, não consigo entender o porque dele ter dito isso.





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