Capítulo 23

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Valentina on

Como parte do meu projeto de ressurgir das cinzas como uma fênix, procurei alguma roupa como de costume meus pais não faziam nem questão de está em casa.

Assim que estava totalmente pronta, chamei o Uber para uma balada a rua tava cheia pela hora, era de esperar.

Assim que entrei notei uma cabeça ruiva se esfregando em um corpo, a meu Deus essas malditas coisas só acontecem comigo eu pensei em ir embora porém vai que não era mesmo ela existiam varias ruivas na cidade, e não poda ser justo ela, obvio que não né?

Me aproximei da ruiva e para minha desgraça, era ela de carne e osso, a ruiva desgraçada do inferno. u mesma que não ia embora porque ela se encontrava ali deslumbrante, bêbeda  e do lado dela não menos importante Nathan, a doce vida você tem paixão em me foder.

Por breves segundos pensei em ir embora, mas porque não ficar e ficar de olho no Nathan pelo Nic? 

Eu sei parece maniaco e um pouco errado mas é só ficar de olho, é bem melhor do ir para casa e terminar alguma série.

Passaram se 1 hora, 2 hora, 3 horas e a casa segundo o Nathan ingeria mais e mais álcool, parecia que tentava afogar as mágoas dele nas variadas bebidas que ele pedia ao garçom.

Perdi um pouco a noção do tempo enquanto estava sentada em um banquinho discreto do balcão, vi que a Lucy estava se despedindo do Nathan, ele não ficou ali por muito tempo bebeu mais algumas doses e saiu sem pagar a conta, me apressei em pegar a comanda dele e pagar antes que os seguranças os pegassem no estado dele isso não seria bom. 

Puta merda, foram mais de R$400,00 reais em bebida coitado do fígado dele tanto agora quanto no futuro. Paguei minha comanda não tinha consumido muito, apenas algumas águas com gás nos espaços de tempo.

Sai da boate, e procurei o Nathan com o olhar sem sucesso, desci mais a rua estava escura não ia ficar muito tempo ali era perigoso demais. Ouvi o nome do Dominic e virei num ângulo de 360º graus vi três caras em rodeando um Nathan muito muito ensanguentado. Uma sensação de medo invadiu o meu corpo, mal consegui me esconder deles, entrei numa viela que dava diretamente para o lugar em que o Nathan estava caindo eles continuavam ali como  urubus olhando um animal definhar. 

Paralisei. 

Meu olhar pairou sobre o que estava esbravejando ofensas sobre o Nathan tinha algo nele que era familiar, a postura a voz.

Depois de alguns chutes, quais eu  tive que levar a mão para cobrir o grito de pavor que percorria cara célula do meu corpo, mas não pude fazer nada com as lágrimas silenciosas que teimava em cair.

Menos de 10 minutos depois eles foram embora deixando Nathan ali caído, esperei mais alguns minutos para ver se não ia voltar sai da viela e me debrucei sobre o Nathan pegando sua cabeça e colocando sobre o meu colo.

- Nathan você consegue me intender? - Receosa.

- ..Va...Valen...tina. - Falou entrecortado.

-Vou ligar para uma  ambulância. - Falei pegando o celular.  

-Não! - Ele arregalou os olhos e segurou meu antebraço em sinal de desespero. - Não quero que ninguém saiba disso e isso inclui o Dominic . - Se esforçou para tentar me avisar sobre isso.

-Eu não concordo com isso mas é sua decisão, tá com seu carro aqui? 

-Sim, meu...bolso.

-OK, vou te levar para casa e cuidar de você. 

Peguei a chave do carro em se bolso legante para o alto e apertei o o botão e mais adiante um carro abriu, com muito esforço coloquei ele no banco do passageiro e entrei no carro.

-Onde é sua casa? 

-DOMINIC EU TE AMOOO! - E o álcool começou a fazer seu trabalho para atrapalhar os meus esforços. 

-Vamos para a minha então. 

Eu não era muito habilidosa na direção, por conta disso levamos muito mais temo para chegar na minha casa, abri a garagem e estacionei o carro do Nathan ali creio que se deixasse na rua chamaria a atenção dos vizinhos e do Dominic que com toda certeza notaria o carro do amado na rente da minha casa.

Tirei o pesado Nathan do carro apoiando ele em meus ombros a porta da garagem levava diretamente para a cozinha, cujo passei com muito esforço para não esbarar nem nas louças, nem nas panelas depois passamos pelo corredor e finalmente chegamos a sala de estar, coloquei o Nathan (que falava coisa totalmente sem nexo) deitando no sofá, tirei meus saltos  e fui procurar uma caixa de primeiros socorros, coloquei uma panela com água fervendo no fogo e levei a caixa de primeiros socorros até a sala. 

-Nathan isso vai doer um pouquinho tá, mas você é um garoto grande nem vai sentir.

Molhei o algodão em uma substância para machucados, e coloquei no corte que estava acima da sobrancelha dele, que soltou um gemido de dor. 

-Desculpa não posso fazer nada contra isso, vou pegar um pano e já volto.

Tirei a panela do fogo, e mergulhei um pano dentro da água quente, desejei o liquido com o pano em uma bacia e levei para sala. 

-Espero que não esteja muito quente.

Levantei sua camisa, e encontrei muitos roxos e cortes, passei a toalha morna limpando o sangue depois foi a vez da cara, tentei ser delicada mais era bem difícil.  Passei uma pomada nos roxos e nos cortes limpei e fiz os devidos curativos.

-Você vai ficar bem viu? Vou cuidar de você, porque eles te bateram? 

-Obrigada, você tem mais sentimentos do que  eu pensei. - Respirou lutando contra o sono. - Porque eu sou gay. 

Intolerância, falta de empatia, falta de compreensão isso faz com muitos seres humanos fiquem podres por dentro, naqueles instante eles podiam ter deixado um jovem inocente totalmente machucado por escolher amar sem pedir nada em troca por fazer algo que eles nunca conseguiriam fazer na vida, independente  de quantas fazes tentassem nunca conseguiriam amar plenamente alguém porque limitam esse "amor" a regras sociais arcaicas.

Depois de agasalhar o menino Nat, estava tão cansada que desabei na poltrona.

O Amor Em Todas As CoresOnde histórias criam vida. Descubra agora