O Amor Em Todas As Cores

Capítulo 3

Valentina on

Sair com a Lucy é como uma terapia, é como comer brigadeiro no sofá assistindo um bom filme, e no momento era isso que eu precisava depois do fiasco que  foi ir para a casa do Nic, todas as vezes que íamos mais fundo ele parava como se não soubesse se estava fazendo o certo, isso era o que me irritava, meio termo não é uma coisa que eu sei fazer, odeio indecisão e era isso que o Nic fazia o tempo todo comigo. Logo depois da ligação com o Nic, nos sentamos na praça de alimentação e ouvir ela falar do quando o novo paquera dela era incrível.

-Parece que você tá apaixonada?

-Credo, Valentina! Para com isso ele só tem muitos, muitos mesmo atributos físicos. - Ela soltou uma gargalhada.

-Meu Deus ele deve ser um Deus Grego. -  Tomei um pouco do meu latte que tinha um desenho de coração muito fofo.

Não passou muito tempo até que eu vi meu melhor amigo vindo em nossa direção, ele usava uma blusa social azul que deixava ele extremamente sexy, eu não deveria pensar nisso, dei um gole longo no latte.

-Oi garotas. - Recebi um beijo carinhoso na testa.

-Oi Nic. - Lucy deu um abraço nele.

-Então cadê seu namorado? - Logo um sorriso brincalhão surge no seu rosto.

-Acredite ela faz essa pergunta a uma meia hora. 

-Por favor, ele não é meu namorado. - Ela ficou vermelhar, o que nos fez rir.

Depois de alguns minutos um rapaz, que parecia o anjinho de turma da mônica adolescente, ele tinha um cabelo loiro cheio de cachinhos que caiam de um jeito fofo sobres os olhos azuis.

-Desculpa a demora. - Ele deu um beijo nela, que beijo gente tava para falar para irem a um motel. -Prazer Nathan.

-Prazer, eu sou Domninc e essa é a Valentina.

-Vocês são namorados Dom? - Para que raios esse garoto quis perguntar isso? Ranço a primeira vista, e ainda é um abusado de chamar meu amigo de DOM. 

- Não, o Nic não gosta de ser chamado de Dom. - Cara como eu queria ter uma ter a visão lazer da supergirl para torar esse demônio com cara de anjo.

-Por que não deixa ele falar, docinho? - Cara que ódio desse idiota.

-Ela tá certa. - Finalmente o Nic fala alguma coisa.

-Por a gente não vai para o parque agora? - Lucy numa tentativa fracassada de acabar com um clima tenso.

-É uma boa ideia. - E lá vai o Nic tentando ajuda-lá.

Dei um sorriso amarelo, e peguei meu celular que vibrava por causa meu querido pai me avisando de um maravilhoso jantar em família, o que era obvio que Dominic ia, tinha mais algumas mensagens mas é aquele vicio quando se ignora uma vez nunca mais você para.

-Nic temos que ir. 

-Ah, você também recebeu não é? - Ele colocou as mãos nos bolsos.

-É foi bom enquanto durou, mas agora temos que ir. - Valentina Ironia, esse vai ser o meu nome agora depois disso.

-Eu concordo, pena que vocês tem que ir. - Uma pena mesmo, caso contrario já teria matado esse tal Nathan.

Nic já estava saindo quando eu notei  o olhar do Nathan sobre a bunda do meu melhor amigo, algo em mim quis pegar e falar "querido tira o olho é meu" mas me controlei, me pergunto se a Lucy sabia que estava saindo com um cara que ficou visivelmente interessado no meu melhor amigo mas não é da minha conta, nos despedimos e fui atrás do do Nic.     

Assim que ele me deixou em casa, subi direto para o meu quarto afinal tinha que dar um jeito no meu cabelo que talvez estivesse um pouco embaraçado mas bom consigo dar um jeito nisso.

Depois de algumas horas no banheiro eu estava finalmente pronta para mais uma duas horas ouvindo piadas maldosas da minha primas, minhas tias perguntando sobre porque Dominic e eu não namoramos e os nosso pais falando de negócios. 

Coloquei meu melhor sorriso e desci para encarar meu amáveis familiares, como sempre minha querida prima Prue estava sentada no meu lugar no sofá ao lado do Dominic era admirável o jeito que ele se esforçava para manter o  interessado na conversa.

O resto da noite passou como um borrão para mim, não sou muito fã de reuniões familiares elas são como juntas varias cobras num cativeiro e jogar um cara lá dentro, não é exagero é realidade. 

Apenas Nic e seus pais ficaram, eu e ele nos sentamos na cadeira balanço que tinha no alpendre.

-Quer conversar sobre ontem? - Realmente estava demorando para ele fazer essa pergunta.

-Conversar sobre o que? - Finja demência.

-Vamos lá Tina, eu não controlo isso. - Ele me encara.

-Não estou chateada.

-Então porque você não quer conversar? 

-Porque não é esse tipo de assunto que se fala numa reunião familiar. - Como sair desse papo constrangedor.

-Sério me desculpa, eu não controlo isso. - Eu odeio ver ele assim se humilhando.

-Ok, tudo bem, não é porque eu estou preparada que você tem que está  também. - Respiro. - Olha nada vai abalar nossa amizade, você tem o tempo que quiser. - Eu menti, mas no momento era isso que ele precisava ouvi, as vezes é melhor guardar algumas coisas para si mesmo.