Capítulo 12

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Dominic on:

Cheguei em casa faltando 15 minutos para as 14:00 horas. Eu não fui de carro pra escola, demorei muito mais pra chegar em casa. Eu queria caminhar um pouco pra tentar pensar nesses últimos dias.

Eu e a Valentina não nos falamos muito essa manhã. Não sei se ela está com raiva de mim, mas acho que ela também precisa do seu tempo pra pensar. Então, também não fui atrás dela pra puxar assunto.

Já tínhamos faltado na segunda-feira, mas não nos prejudicamos nos assuntos, graças ao bom pai, até porque já é difícil acompanhar o ritmo indo em todas as aulas. Não vejo a hora de tudo acabar.

Eu só revirei minha comida no prato e logo fui para o meu quarto, sem deixar de ouvir uma bronca da mamãe me dizendo o quão importante era se alimentar e tudo mais.

Mas eu realmente precisava descansar meu corpo pra ver se eu achava paz na minha mente. Tudo se tornou impossível quando sinto meu celular vibrando no bolso da calça.

Ligação On:

- Hey Dom. - a voz dele me tranquiliza.

- Oi Nathan.

- Eu tava pensando em ir dar uma volta pela cidade, então me veio na cabeça: Por que não chamar o menino Dom?

Eu sorrio pelo apelido. Ele adorava chamar as pessoas de diferentes nomes.

- Eu acho uma boa menino Nathan - brinquei - acho que preciso disso

- Então beleza. Passo aí em 20 minutos.

- Ah - me esqueci que ele também dirigia - tudo bem.

Ligação off

Fui tomar um banho, pra retirar esse uniforme ridículo e o suor por ter caminhado 3 quarteirões.

Escolho uma bermuda caqui e uma blusa vermelha sem estampa, coloco um vans marrom, perfume, relógio e acho que estou pronto. Antes de ir, olho meu cabelo que costumava sempre estar perfeitamente arrumado. Só que, dessa vez, eu passo meus dedos o bagunçando de leve. Não sinto mais agonia ao fazer isso. O desarrumado já está começando a me agradar.

Eu estava conversando com minha mãe na cozinha, ela parecia preocupada comigo por eu estar saindo tanto, e com pessoas estranhas pra ela. Talvez ela ache que eu esteja usando drogas.

Escuto uma buzina diferente e distante, logo recebo uma notificação no celular, ele havia chegado.

Dou um beijo na testa da minha mãe e a abraço.

- Não se preocupe comigo dona Olga - eu falo já saindo de casa - Você sabe que eu não faria nada de errado não sabe?

- Meu filho, eu não nasci ontem. O mundo tá perigoso - Ela disse meio preocupada - Se cuida. E divirta-se.

Mandei um beijo pra ela antes de fechar a porta. Eu definitivamente amo minha mãe.

Avisto um Audi do outro lado da rua. Até o carro dele é atraente.

- Boa tarde - falo entrando no carro, sinto um pouco de receio, mas me inclino pra depositar um beijo rápido em seus lábios.

- Hey - Ele diz animado. - Você me parece mais feliz do que quando eu te liguei. Não imagino que seja só por que me viu.

O Amor Em Todas As CoresOnde histórias criam vida. Descubra agora