Capítulo 15

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Valentina on

Paixão é quando  você gosta de uma pessoa de repente, de uma hora para outra para.Quando acaba a paixão , você sente saudades apenas dos bons momentos. Amor é quando independente de qualquer coisa que venha a acontecer você não deixa de ter um sentimento bom pela pessoa. Exemplo de paixão: você conhece uma pessoa , sente interesse, se encanta por ela e logo depois passa. Não é tão sentimental é mais carnal. Exemplo de amor: quando brigamos com a nossa mãe, logo voltamos a falar com ela, sem mágoas. Isso mostra que apesar de tudo, o sentimento é forte o bastante para vencer qualquer coisa. O amor é indefinível.

E cara naquele instante eu tive mais certeza que nunca eu amava o Dominic, mas não do jeito que eu expressava talvez o meu amor  por sua amizade se fragmentou um pouquinho formando uma pequena paixonite. 


Na manhã seguinte acordei mais leve que o normal ,Dominic havia cordado mais cedo e foi para casa, fui ao banheiro tomei um banhei e vesti o uniforme, e como todas a manhãs entrei na cozinha e meus pais tomavam café, ouvi uma buzina assim que sai  era a Lucy, sorri como se ela fosse um bolo de chocolate com calda.

-Oii. - Talvez eu tenha exagerado no "oi".

-Alguém acordou animada. - Ela retribuiu meu sorriso.

-São os efeitos colaterais de andar com você.

-Isso quer dizer que você vai continuar comigo?

-É talvez.

O resto do caminho foi bastante agradável, não existia expectativas demasiadas tudo era tão natural, mordi os lábios e sorri com a perspectiva de algo acontecer.

Assim que chegamos no colégio, a caramba ela abriu a porta para mim, acho que algo explodiu dentro de mim, carinho? amizade? amor? Sinceramente eu não sei, eu só senti que era bom o bastante para eu querer sentir de novo.

-Talvez eu te veja no treino hoje. - Avisei, mas a real é que eu não sabia se realmente daria certo.

-Acho melhor, sabe eu não quero que você me veja fracassar. - Hesitante? Não é só coisa da minha cabeça, ela deve tá com medo que eu mude a ideia que eu tenho sobre ela após ver ela jogar. Só pode ser isso.

-Tudo bem.

Eu ia ver ela jogar ela querendo ou não, quem não gosta de uma surpresa? Afinal ela insinuou que gostaria que eu continuasse com ela ou ao menos foi isso que eu entendi, mas ok, tudo vai ficar bem vai dá tudo certo e ela vai amar que eu esteja lá.

Encontrei o Dominic  e bom passamos todos os intervalos junto, como sempre mais não era  a mesma coisa estava tudo tão bem tão leve é como se todo aquele fogo que queima, arde, fascina, entontece, todo ato e querer alguém fosse apagado de uma vez e não existisse nem uma pequena brasa .

Dominic, Nathan e eu, qual as chaces de dar errado? 100 de 100, mas estava bem disposta a tentar  ser amiga do Nathan afinal daqui a pouco ele seria meu cunhado, eu vou de branco para ele entender que eu levantei a bandeira branca.

(...)

 Meu Jesus.

Aquilo foi um desastre bem maior do que quando eu tentei pranchar meu cabelo, caramba o Nathan nunca vai superar, é acontece, não é querendo ser sínica nem nada, mas caramba se ele acha que rolou alguma coisa porque eu não esfregaria na cara dele para provar que eu conseguiu e ele ainda não, mas ainda sim eu jamais faria isso. Soou um pouco como um viciado falando que jamais usaria droga de novo, mas eu não vou querer mais provar da droga chamada Dominic, porque eu estava começando a me viciar em outra droga totalmente diferente e com bem mais efeitos colaterais.

O Amor Em Todas As CoresOnde histórias criam vida. Descubra agora