Capítulo XXIII

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- Oi!- falou Eric entrando no quarto do hospital.- Como você está?

Rebeca lhe sorriu.

- Agora estou melhor.- respondeu. - Um pouco dolorida, mas estou bem. E Helena?

- Por que não me disse que era ela a criança?

Rebeca desviou os olhos dos dele.

- Não queria que você ficasse apreensivo ou com medo.- Sabia que se você soubesse cometeria uma loucura.- respondeu por fim.- Eu a protegeria com a minha vida, Eric.

Eric a amou ainda mais. Aproximou-se da cama e lhe deu um beijo de leve nos lábios.

- Você está horrível.- brincou ele.

- Acredito.- falou ela, depois com lagrimas nos olhos disse:- Eu fiquei com medo que eles a machucassem.

- Shhh.- Eric a calou com o dedo indicador. - Não aconteceu nada, nem com ela e nem com você.

- Ela é linda, Eric.- disse sorrindo.

- É sim, pequena.- ele pegou suas mão. - Pela primeira vez na vida, tive medo, Rebeca. Quando vi aquele carro rodopiar na pista e capotar...achei que a perderia naquele momento. Eu amo você, Rebeca. Ainda a amo!

- Como é bom ouvir isso, Eric.

Ele a abraçou e depositou um beijo em sua testa.

O médico entrou no quarto.

- Boa noite! Como você está, Rebeca?

- Estou bem. Já posso ir para casa?

- Ainda não. Vai ficar em observação esta noite. Seus exames não deram nada, nenhuma costela quebrada ou osso trincado.

- Sou feita de aço, doutor.- brincou ela.

Os três riram.

- Teve sorte, tenente. Seu anjo da guarda estava de plantão.- falou o médico.- Mas é verdade, vai passar essa noite aqui e amanhã lhe dou alta.

- Cedo?- ela perguntou.

- Não, a noitinha.- respondeu o médico.- Boa noite!- e saiu.

Eric lhe sorriu.

- Vou embora, Rebeca, mas amanhã cedo estarei aqui.

- Minha filha, o que aconteceu?- perguntou a mãe, desesperada, entrando no quarto acompanhada pelo marido.

- Estou bem, mamãe.- falou ela para acalmar a mãe.- Foi só um susto.

- Boa noite.- falou o pai, cumprimentando Eric com um aperto de mão.

- Boa noite.- respondeu Eric.

- Sua mãe ia ter um colapso nervoso se não viesse vê-la.- contou o pai, aproximando-se da cama e lhe dando um beijo na testa.- Como você está, minha filha?

- Estou bem, papai. Foi um assalto, aconteceu tudo muito rápido.- ela contou o que tinha acontecido.- Mas tudo acabou bem, sem nenhum inocente ferido.

- Você saiu ferida.- falou a mãe, nervosa.

- Mamãe, estou bem. O importante é que não fizeram nada com Helena.

- E sua filha está bem?- perguntou a mulher, virando-se para ele.

- Está sim. Sei que ela faria isso por qualquer criança, mas tenho muito o que agradecer a Rebeca por ter pensado em minha filha em primeiro lugar.

Indiscutivelmente, Amor!!( Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora