4° capitalo

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Pov S/N
- Quem é? -Agachou diante da Nicole.
- Minha... Filha. - Aquilo soou estranho para Lua.
- Oi, sou Nicole Santana... - Estendeu a mão, fingindo ser uma criança adorável.
- Oi gracinha. - Ficou todo bobo, e beijou a mão dela, como se fosse uma Lady.
- Ah¹¹¹ Magina - Sorria, como um verdadeiro anjinho.
S/n ficou incrédula, ao ver aquele bruta montes derretido com uma criancinha do tamanho de um caroço de feijão. A menina então foi falar com os jogadores, amigos de S/n.
- Sou Nicole.... Oi, sou Nicole. Tudo bem sim e você?
Falava com todos.
- Você é mãe S/n? Que idiotice. - Kleber, o bobão da turma, riu.
- Idiotice é uma palavra muito feia! - Nicole o encarou.
- Não é não. - Ele também a encarou, curvando os ombros.
- É sim!
- Não é não!
- É Sim! - Estava ali, os dois. Uma criança e um Adulto bobão, Brigando por uma idiotice. Ops, é realmente uma palavra muito feia.
- Epa! - S/n puxou a menina. - Senta ali e fica quieta, você prometeu¹¹¹
S/n se mostrava brava, ainda encarando Kleber. Seguiu para o banco pois iria começar o treino.
- Maravilha, compensou os dois dias!
- Sempre compenso. - S/n sorriu satisfeita.
- Tem comercial para você, a Serra.
Serra, era uma marca de Hambúrguer nova. S/n estava sendo patrocinada por mais uma empresa entre várias que estavam com ela a tempos. Um tanto suada, segurou a mão de Nicole, que estava na arquibancada assistindo o treino, e sem dar muita importaria ao treinador, caminhou.
- Tá bom.
- Eu gosto de Hamburguês.
- Ninguém te perguntou ada. - Continuou andando, e lhe puxando a contragosto.
- S/n''' - Jack cansou de ir atrás dela, e falou num tom alto, seu nome.
S/n virou-se, sem largar o braço da Nicole.
- Jackzinho, eu já entendi. Tem comercial pra mim, já sei, já ouvi. - Falou afobada, virando-se novamente. - té amanhã...
- Não precisa me puxar....
- Não reclama, preciso de um banho!
- Está fedida mesmo.
- Preciso entrar em contato com o seu pai também, acabou essa palhaçada. Viu como eu não posso lhe dar com duas coisas? Não posso, perdi treino por sua causa.
S/n tinha caído na real, tinha uma criança sob a sua guarda. Isso não era nada normal para ela. Na frente do clube seu motorista a espera. Entrou no carro q parecia mais uma limusine, junto a Nicole, que não falou mais nada, desde que sairão dali.
Pov Nicole.
Ela estava muito nervosa. Quando chegamos em casa ela foi logo para o quarto e se trancou lá. Não quis nem saber se eu estava com fome, se eu estava precisando de alguma coisa. Meu pai sempre perguntava quando chegava do trabalho, se eu estava precisando de alguma coisa. Estou começando a sentir muita falta dele. Ai ela ficou lá por quase 1 hora, depois saiu enrolada na toalha, com outra toalha na cabeça. Também estava falando no telefone.
- Não tem condições'' Não... Não tem nenhuma condição.
Eu segui ela com o olhar, ficando de joelhos no sofá. Era quase a hora do almoço.
- Não Luan, eu não vou ficar nessa situação, você não pode simplesmente fazer isso caramba.
A coisa estava ficando preta hein. Pelo que eu conheço do meu pai, ele deveria estar falando ''Mas S/n, aguenta firme, ela é um amor de pessoa.''
- Te dou dois dias! Dois dias e não se fala mais nisso. - Desligou o celular, provavelmente na cara dele. Meu pai odiava quem desligasse o celular na cara dele.
- O que houve? - Disse, de joelhos no sofá.
- Nada! - Sentou-se no braço do sofá.
- Vou embora?
- Vai!
- Por que?
- Não faz perguntas. Olha para mim. - Me olhou nos olhos, eu recuei assustada. - Ta olhando? Ok! Eu não sirvo para ser mãe, nunca servi e nunca servirei.
Eu não era tão ruim assim. tá bom que eu sou bastante debochada, e muito entendida para ter 8 anos. Ta bom também que eu sou esperta, sou sapeca e sou levada, mas será que ela não gostou de mim nem um pouquinho? O que eu tinha que fazer, para que ela gostasse de mim?
- Mas... Você é a minha mãe. - Disse hesitada.
- Mas eu não quero ser a sua mãe, eu sou. Mas não quero, entendeu?
- Então eu também não quero ser a sua filha.
- Maravilha, estamos kits. - Cruzou os braços e virou o rosto.
- Maravilha, estamos... Kits. -Fiz o mesmo.

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Treinando a mamãeOnde histórias criam vida. Descubra agora