Capítulo 17

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Átila

Chego de viagem por volta de 11 horas da manhã.

Eu, meu irmão, meus pais, minha namorada e os pais dela viajamos para fora de Sânge por um mês. Fomos passar nossas férias em Sinaia, no meio do caminho entre Bucareste e Brasov fica a cidade, famosa por ter duas das maiores atrações da Romênia: o Castelo de Peles e o Castelo de Pelisor. O Castelo de Peles pertence a minha família a séculos, mas não fomos com o objetivo de ficar hospedados nele, mas sim porque costumamos ir para Sinaia caçar. A família Petran e a família Funar caçam naquela região desde que nos originamos na Romênia a mais de 6 séculos atrás. É a nossa região favorita, mesmo que tenhamos propriedades e interesses em outras cidades do país, além de morarmos em Sânge que foi fundada pela família Petran, que é a minha, e a família Lunar, uma aldeia afastada de todas as cidades da Romênia, ficando a 3 horas da Transilvânia e 5 horas de Bucareste e Brasov. Não é uma aldeiazinha minuscula no meio do nada, pelo contrario é uma região grande, cheia de casas, restaurantes e lojinhas estilo medievais, e outras já modernizadas, alem de fazendas, pastos, propriedades privadas, montanhas, lagos e enormes floresta ricas em vegetação e animais de todos os tipos. A aldeia é protegida com um muro de pedra com mais de 3 metros de altura. Somos conhecidos pelas famosas lendas vampirescas, afinal segundo a lenda da aldeia, ela foi fundada por famílias de vampiros, dos mais antigos vampiros da Romênia, originados do próprio Conde Drácula. O que não é uma lenda qualquer, é a mais pura verdade. As famílias fundadoras são mesmo composta por vampiros, os puros. Mas não somos replicas de Drácula nenhum, somos originais, não fomos mordidos nem nada do gênero. Como eu disse, somos puros. Nascemos com a genética do vampiro com nós. Além de mim, meu irmão e meus pais, existe outros da família Petran espalhados pela Romênia, até mesmo pelo mundo. Somos uma classe grande.

Deixo minhas malas em um canto do meu quarto e me jogo na cama para descansar. A viagem foi longa e exaustiva, não tive sossego algum. Quando estou pegando no sono, ouço baterem na minha porta, sei que é minha mãe pois ouvi o bater de seus saltos no corredor. Mas me surpreendo quando Américo passa pelas portas.

- Posso falar com você? - pergunta entrando no quarto.

- Pode, já está aqui mesmo. - resmungo me sentando na cama.

- Você e Emily estão ficando sério, não? - pergunta com a voz estranha.

Já sei que em sua cabeça está passando varias coisas. Suspiro e o encaro sério antes de responde-lo.

- Estamos.

- Percebi nessa viagem, que os dois estão muito ligados. - comenta. - Não se desgrudaram nenhum momento.

- Américo vai direto ao assunto, por favor. - peço.

- Porque não foi o único a perceber isso. - ele diz.

- Qual é o real motivo dessa conversa? - fico impaciente.

- A mamãe e papai querem casa-lo com a Emily! - revela.

- Como é que é??? - levanto da cama com um pulo.

- É isso que ouviu. - ele afirma. - No caso, eu ouvi e agora to te contando agora.

- Me casar com a Emily? - questiono. - Eles ficaram loucos?

- Disseram que precisam pensar no futuro próximo. - Américo alega. - Que juntar a duas famílias em uma união é a melhor maneira de garantir nosso futuro DNA puro.

A Cidade de Sânge: O Colégio Lunar [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora