Capítulo 78

23 6 11
                                    

Átila

Deixo Verônica em casa e vou para minha, a tempo de ver meu irmão saindo escondido pela janelo do quarto dele. Paro o carro e saio dele encarando Américo que acaba de me ver.

- Onde pensa que vai a essa hora? - questiono.

- Vou encontrar uns amigos de fora da cidade. - responde.

- Desde quando você tem amigos fora da cidade, Américo? - pergunto desconfiado.

- Eu também tenho amigos, sabia. - resmunga de forma ríspida. - Você não é o único que tem esse privilégio.

Estreito os olhos para meu irmão. Ele não é de me enfrentar assim, que incomum. Esse dia está muito incomum, coisas que não deviam acontecer acontecendo, acho que é o fim dos tempos. É, deve ser isso.

- Pode deixar eu ir?! - pergunta cruzando os braços.

- Ninguém está te impedindo irmãozinho. - argumento com um riso. - Faça o que bem quiser, quem seria eu para juga-lo. Vai e de não apronta por , com seus "amigos".

Ele desconfia do que disse mas me as costas correndo na direção da aldeia. Entro em casa e percebo que meus pais estão acordados, agora explicado porque Américo saiu pela janela do quarto. Espertinho.

- Como foi o passei com seus amigos? - Polona me pergunta quando estou subindo as escadas.

A Cidade de Sânge: O Colégio Lunar [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora