Átila
Deixo Verônica em casa e vou para minha, a tempo de ver meu irmão saindo escondido pela janelo do quarto dele. Paro o carro e saio dele encarando Américo que acaba de me ver.
- Onde pensa que vai a essa hora? - questiono.
- Vou encontrar uns amigos de fora da cidade. - responde.
- Desde quando você tem amigos fora da cidade, Américo? - pergunto desconfiado.
- Eu também tenho amigos, sabia. - resmunga de forma ríspida. - Você não é o único que tem esse privilégio.
Estreito os olhos para meu irmão. Ele não é de me enfrentar assim, que incomum. Esse dia está muito incomum, coisas que não deviam acontecer acontecendo, acho que é o fim dos tempos. É, deve ser isso.
- Pode deixar eu ir?! - pergunta cruzando os braços.
- Ninguém está te impedindo irmãozinho. - argumento com um riso. - Faça o que bem quiser, quem seria eu para juga-lo. Vai e vê de não apronta por aí, com seus "amigos".
Ele desconfia do que disse mas me dá as costas correndo na direção da aldeia. Entro em casa e percebo que meus pais estão acordados, agora tá explicado porque Américo saiu pela janela do quarto. Espertinho.
- Como foi o passei com seus amigos? - Polona me pergunta quando estou subindo as escadas.
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A Cidade de Sânge: O Colégio Lunar [Concluído]
Misterio / SuspensoMaia, Kora e Selene estão de mudança. Elas e suas mães estão indo morar em outra cidade, no outro lado do mundo, na Romênia, em uma aldeia esquecida e afastada de todas as outra cidades daquele lindo país, chamada Sânge, que em Romeno quer dizer san...