Grifinória vs Lufa-Lufa

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A arquibancada estava enchendo, os alunos levavam bandeirinhas da Lufa-Lufa e da Grifinória, até mesmo alunos da Sonserina e da Corvinal estavam com bandeirinhas da Lufa-Lufa, porque graças ao James havíamos ganhado a taça de quadribol nos últimos três anos, ele era realmente bom.

Quando os jogadores saíram do vestiário a torcida vibrou e eu gritei com o resto da torcida da Grifinória, eu não era muito fã de quadribol, mas estava ali para dar apoio ao meu amigo. Os jogadores se posicionaram e o narrador começou:

"Nesta linda manhã a Grifinória enfrenta a Lufa-Lufa no primeiro jogo do ano, os jogadores já estão posicionados. As capitães apertam as mãos, a juíza solta a goles, os balaços e o esperado pomo. Lembrando que o time que captura o pomo ganha 150 pontos e encerra a partida. A juíza apita e começa o jogo!"

Depois de algum tempo o jogo estava 50 a 30 para a Grifinória, James olhava de um lado para o outro, ele o tinha visto algumas vezes, mas não tinha conseguido alcança-lo.

- Espero que o Potter pegue esse pomo logo - LiLy disse bufando.

- Own que fofo - Peter falou.

- Torcendo para seu namorado LiLy ? - Sirius perguntou.

- Não enche Sirius. - LiLy disse ficando vermelha.

- Olhem ela nem nega, não é mesmo pimentinha? -Sirius provocou ela, que corou ainda mais.

- Almofadinhas. - disse em tom de alerta para que ele parasse de perturba-la.

- Calma Aluado, foi só brincadeira.

A arquibancada da Grifinória tinha se agitado, e foi fácil saber o porque, James estava a mil na sua vassoura, quando ele esticou o braço para pega-lo, o batedor da Lufa-Lufa lhe mandou um balaço na nuca o impulsionando para frente. Sua sorte foi que um artilheiro da Lufa- Lufa o segurou antes que atingisse o chão, entrei em pânico e sai correndo pulando a arquibancada.

Quando me aproximei reconheci o artilheiro que tinha salvado James, era Amos Diggory.O mais impressionante era que o safado do Jay tinha pego o pomo, mas eu nem liguei pra isso no momento, Sirius e Peter tinham chegado logo atrás. Os professores não nos deixaram chegar perto, pois como disseram "Seu corpo estava frágil".

McGonagoll permitiu que nós quatro subíssemos com James, mas Lily falou que nós eramos melhores amigos dele, portanto as pessoa certas para ficarem com ele.

- Remus o que vamos fazer hoje a noite, sabe sem o James? - Peter perguntou enquanto estávamos esperando na enfermaria.

- Putz eh mesmo! - Sirius falou levando a mão aos cabelos e jogando o corpo para trás até encostar na parede.

- A gente vai conseguir - disse olhando para os meus sapatos.

Na verdade não tinha pensado nisso, James já havia ficado na enfermaria, mas nunca desacordado ou na época de lua cheia. Quem devia ocupar aquela cama nesses dias era eu.

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Estávamos correndo em direção ao Salgueiro Lutador, não tinha exatamente um relógio que dizia: "Remus você ira se transformar daqui a cinco minutos", quando saímos deveriam ser umas nove horas. Tínhamos passado o dia inteiro com James, na esperança que ele melhorasse.

O meu coração acelerou, e o meu corpo começou a doer.

Peter se transformou em rato - um feito que meus amigos estavam tentando fazer a anos, e algum tempo atrás conseguiram - apertou o nó do Salgueiro Lutador, revelando uma passagem estreita, fazendo-nos quase engatinhar para conseguir passar.

Fiquei tenso, a dor se espalhava para cada centímetro do meu corpo.

Chegamos na Casa dos Gritos, minha residência uma vez por mês, era um lugar mórbido com as paredes arranhadas, moveis quebrados e mofados, já que a casa não era aberta fazia anos.

Soltei um gemido de dor e me apoiei na parede.

Sirius veio na minha direção, mas logo recuou, provavelmente vendo meus olhos trocarem de cor, o que era sinal do inicio da transformação.

Logo meus ossos começaram a se expandir até minha forma lupina.

Fui para cima de Sirius, sem conseguir me controlar, o cachorro se defendeu sem tentar me machucar. Logo tínhamos travado uma briga, arranhei a barriga de Sirius e ele arranhou meu rosto. Foi uma noite longa.

Eu sai da Casa dos Gritos de manhã, sendo carregado por Sirius, quando chegamos ao fim do túnel ele se sentou, e me deitou em seu colo.

- Peter! Vai chamar Madame Pomfrey! - Sirius gritou.

Peter se transformou em humano novamente {N/A: Não me pergunte se ele estava vestido}e foi correndo em direção ao castelo buscar ajuda, porque Sirius não tinhas mais forças.

- Desculpe. - foi tudo o que consegui dizer

- Você não tem culpa. - ele disse acariciando meus cabelos, meu coração bateu devagar, o que eu não compreendia.

Ele me puxou para um abraço, meio desconfortável pois estávamos sentados na grama, as lagrimas caíram, e nem tentei segura-las.

- Hey, Hey não precisa chorar, vai ficar tudo bem. Ok?

- Eu...eu sou um monstro Sirius, é isso que eu sou. - disse entre soluços.

- Não você não é. - ele disse beijando o topo da minha cabeça - Agora poupe suas forças.

Wolfstar : Amigos?Onde histórias criam vida. Descubra agora