HOT Boy | pjm + jjk | Jikook Version

Capítulo XXXVI

[ 10:21 PM ] Joonie:

E você despejou toda a verdade em cima dele?

[ 10:21 PM ] Jungkook:

Sim :/
Eu contei que estava apaixonado por ele.

[ 10:22 PM ] Joonie:

Como ele reagiu?

[ 10:22 PM ] Jungkook:

Eu não sei.
Não dei tempo.
Saí de lá.

[ 10:22 PM ] Joonie:

Está em noite especial?

[ 10:23 PM ] Jungkook:

Não, o mesmo porre.

Engraçado.
Eu estou tão mal e tão fodido que estou vendo um bêbado e juro que parece o Jimin.

Nossa, parece muito, até a mesma roupa.

Espera... Mesma roupa?

É O JIMIN!

JIMIN!

Porque eu estou chamando ele por aqui?

-

Jimin! – Jeon desviou das pessoas que atrapalhavam seu caminho e chagou até o rapaz bêbado. – Jimin?

- Quem é... Jungkook? – surpreendeu-se e o mais novo pode sentir o forte cheiro de álcool vindo da boca do menor. – O que faz aqui? – dizia embolado por conta da bebida, mas Jungkook entendia, estava acostumado a lidar com bêbados.

- Eu trabalho aqui. – disse rápido. – Eu que pergunto, o que você faz aqui?

- Eu vim porque queria me acabar. – riu enquanto dizia.

- Nossa, como eu odeio você. Eu tenho vontade de te socar. – Jeon puxou o mais velho.

- Eu não quero ir. – Jimin resistiu.

- Park Jimin! – O mais novo puxou ainda mais forte e Jimin cedeu.

Jungkook puxou o mais velho até que estivessem no banheiro dos funcionários, o único lugar realmente limpo do local e o único banheiro onde não correriam de pisar ou se sujar no esperma de alguém.

Jeon abriu a torneira e com o auxilio de sua mão fechada, passou água gelada pelo rosto e pela cabeça do mais velho que reclama e batia o pé como uma criança. Jimin tinha pouca tolerância com bebidas, bebia um copo e já se sentia tonto. Sabem-se lá quantos copos havia tomado. Pelo cheiro, Jungkook poderia dizer que uns seis copos de vodca pura.

- Olha o seu estado. – Jeon reclamou. – Quantos anos você tem, Jimin? Encher a cara é tão maduro, não é?

- A culpa é sua! Você me deixou chorando naquela merda de sofá! – reclamou. – Acha que só você tem o direito de ficar mal?

- Acho! Não foi por isso que eu saí bebendo o máximo de álcool que podia!

- Eu quero ir para casa, droga. – resmungou.

- Eu odeio tanto você, não se aguenta em pé. – segurou o mais velho para que não caísse. – Achou que beber até cair iria melhorar algo?

- Me ajudaria a esquecer da dor que todas as palavras que você disse.

- Então isso me daria o direito de beber até cair durante o mês inteiro, afinal, não foram as suas palavras que doeram, foi a ausência delas.

- Eu... – Jimin queria protestar, mas não tinha argumentos. Decidira calar-se.

- Eu vou te levar para casa, eu vou cuidar de você.