Prólogo

24 6 1
                                    

Sim, G.

G na chamada da escola, G no R.G., só G.

Na vida todo mundo se apega a algo. Eu, por exemplo, me apego a escrita e quando estou precisando é pra ela que eu corro.

G corria pra I. Desde pequeno era pra I. Quando I se foi, quando G ainda era novo, ela levou toda a magia consigo, ele se perdeu e isso é normal de acontecer. Caramba, era I, e somente I, que iluminava seus dias.

Bom, ela ainda o acompanha e isso o ajuda. Ele que me disse isso uma vez, mas já faz tempo. Talvez ela nem o acompanhe mais, talvez nem apareça de surpresa no meio da noite, eu não sei, estou vendo a cena por fora.

Tenho que dizer que ele não tem nada de demais. Desculpe, mas essa é a crua verdade. Eu sei que geralmente os personagens de livros ou contos são sensacionais, mas G, é só G, e ele é real. Anda pela rua com uma calça qualquer (geralmente escolhida pela mãe), ou o tênis está novinho em folha ou está surrado, uma blusa bonitinha (geralmente de manga comprida) e o cabelo bagunçado, ás vezes arrumado, mas na maioria das vezes bagunçado.

Mas ele têm suas qualidades que o tornam até que um bom personagem, o jeito magnífico como dança ou a maneira sombria como desenha.

Então, caro leitor, já conseguiu criar um personagem na mente? Ele tem que seguir um padrão certo, não pode tirar nenhuma qualidade, nem defeito, viu? Porque como qualquer outro personagem, sempre tem aquela parte ruim que ou faz você amá-lo mais ou odiá-lo completamente. No caso do nosso principal aqui, são muitos, você vai ir descobrindo por aqui...

Acho que isso aqui já está ficando grande demais pra um simples "prólogo".

G, seja pra sempre G.

G, pela visão de um outro.Onde histórias criam vida. Descubra agora