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- O que está fazendo aqui? - Perguntou Philippe entrando no elevador.

- Acabei minhas coisas e decidi te ver, mas você não estava - Eu disse e torci para que minha voz não demonstrasse minha tremedeira.

- Essas horas? - Ele olhou para o relógio do elevador e arqueou as sobrancelhas - São quase 4 da manhã.

- Achou ruim? Eu posso ir embora - Eu disse.

- Não, é que, argh - Ele ajeitou Maria em seu colo - Você disse que não podia hoje então fui buscar a Maria. Aliás, como você entrou aqui sem eu liberar?

Merda. Pensa rápido joanna.

- Eu disse que era o auxílio psicológico que você tinha pedido, fingi ser psicóloga da seleção - menti - e olha só, deu certo.

- Que hotel patético, acreditar nessa desculpa - Ele disse e engoli seco.

Philippe mal sabia que quem estava acreditando em mentiras era ele.

Chegamos ao andar de seu apartamento e pela glória dos deuses não era o mesmo que Neymar.
Entrei em seu quarto já tirando meu tênis.

Philippe deitou Maria em sua cama e a mesma dormia como pedra. Me aproximei dele e ele juntou nossas bocas, em um beijo quente e demorado.

Ele desceu suas mãos para minhas coxas e me ergueu, fazendo com que eu ficasse em seu colo e meu vestido voluntariamente subiu.

- Está sem calcinha? - Ele disse e senti sua excitação se formar e encostar em mim - Não me provoca que hoje eu não posso.

Lembrei que minha calcinha tinha ficado jogada em algum canto do quarto de Neymar.

- Sim estou sem calcinha porque com esse vestido todas marcam, foi sem querer. Ainda bem que você é sensato e não vai fazer nada com a sua filha aqui - Eu disse e ele me soltou, passei minha mão por seu volume, apenas para provocar.

Ele jogou a cabeça pra trás e me virei, indo até a cama.

- Você joga muito pesado Joanna - Ele disse e foi em direção ao banheiro - Sorte sua que a Maria ta aqui, se não você iria ver.

- Então você ta me ameaçando? - Perguntei me deitando ao lado de Maria - Esse jogo é meu, sei jogar ele muito bem.

Philippe entrou no banho e dei risada, precisava ir embora, mas antes me virei para Maria e comecei a fitá-la.

Era uma criança muito parecida com o pai. Tão fofa dormindo, igual toda criança. Mas eu não queria conhecê-la acordada, crianças nunca foram minha especialidade e bom, eu não gostava nem de estar perto delas.

Apoiei minha cabeça em meu braço e Maria acordou.

- Quem é você? - Ela perguntou.

- A Rainha Branca - Eu disse e ela abriu a boca em surpresa.

- Mas a rainha branca não tem o cabelo branco? - Ela perguntou.

- Tem? Bom, só sei que a rainha branca cansou de ser boazinha - Falei e ela não teve nenhuma expressão, apenas fechou os olhos e adormeceu.

Bad Reputation || Neymar e CoutinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora