Capítulo Vinte e Um: Entre entrevistas e quebra de noivados

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Eu cheguei a citar o James Olsen como Guardião no primeiro capítulo, mas acabei esquecendo da existência dele (que não é lá muito relevante). Mudei essa parte no primeiro capítulo, a primeira aparição do James vai ser nesse capítulo e ele AINDA não vai ter se tornado o Guardião.

Lena acordou de manhãzinha com Kara enchendo seu rosto de beijos. Abriu os olhos, mas os fechou logo em seguida por causa da claridade que entrava em seu quarto.

— Kara! — repreendeu Lena, com a testa franzida enquanto esfregava os olhos.

— Bom dia, flor do dia. — Kara não parava de sorrir, mesmo com toda a carranca que Lena tinha acordado.

Kara sabia que esse mau-humor todo não era porque Lena estava sendo acordada cedo, o motivo era outro.

— Eu prometi que encontraríamos Cat às nove. — Kara beijou Lena entre os olhos. — Vamos, abra os olhos.

Ainda com a testa franzida, Lena abriu os olhos, encontrando os de Kara. Logo, desmanchou a expressão fechada e fez bico.

— Precisamos ir mesmo?

— Lena... — Kara riu. — Você está adiando isso há dois meses, desde que derrotamos Lex e assumimos nosso namoro.

— Eu não quero ir! — Lena tampou o rosto com as mãos. Parecia uma criança que não queria ir à escola.

— Se eu adiar isso mais uma vez, Cat vai me comer viva! — Kara cruzou os braços. — Ou pior: ela pode me demitir!

— Você pode trabalhar comigo — sugeriu Lena, sorrindo de canto.

— Fazendo o que, exatamente?

Lena pensou por uns segundos.

— Reportagem?

— Na L-Corp? — Kara riu, semicerrando os olhos. — Vamos, levanta. Estou indo me arrumar em casa.

— Ainda não sei por que você ainda não veio morar comigo. — Lena se descobriu e sentou.

— Porque ainda não é a hora — respondeu Kara, se levantando e selando seus lábios aos de Lena. — Estarei te esperando às oito e meia, não se atrase.

Ao ver Kara saindo voando pela janela de seu quarto, Lena murmurou:

— Como se eu fosse capaz de me atrasar.

Lena pegou Kara do lado de fora de seu prédio exatamente às oito e meia. Kara usava um vestido florido, sapatilhas e uma tiara na cabeça. Lena a observou com os olhos semicerrados.

— O que foi? — perguntou Kara.

— Nada — respondeu Lena, dando partida no carro.

O caminho todo foi em silêncio, Lena sequer ligou o rádio do carro. Kara balançava os pés em sinal de nervosismo; pensava se aquilo tudo era uma boa ideia.

— Está brava comigo? — Kara cortou o silêncio quando estavam perto de chegar da CatCo.

— Por que eu estaria? — Lena olhou Kara por cima dos óculos escuros.

— Porque eu te fiz vir aqui quando você não queria.

— Eu prometi, Kara. Eu não quebro promessas. — Lena apertou a coxa de Kara com a mão direita enquanto a outra segurava o volante. — Não é algo que eu queira fazer, de fato. Eu não gosto de aparecer na mídia, de dar entrevistas e essas coisas. Cat me ajudou quando eu precisei, te deu folga quando, para ela, não seria nada vantajoso. Isso é o máximo que posso fazer.

— Ela não é um monstro, sabia? — Kara balbuciou e Lena riu. — Ela também me ajudou quando eu e você, sabe, brigamos. Ela me disse que eu tenho que focar na minha carreira, porque se todas as pessoas me deixarem, eu ainda terei o meu trabalho.

Beyond My Power // Supercorp PT-BROnde histórias criam vida. Descubra agora