choro

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Kagome

Andávamos pelo shopping olhando as lojas, compramos os vestidos e quando estávamos prestes a ir embora dei de cara com a Yuka, Yumi, Eri e o Houjo.

- Kagome. – disseram as meninas.

- Higurashi. – disse Houjo, Sango, Kikyou e Rin me olhavam curiosas.

- olá meninas, Houjo, como vão? – perguntei sorrindo sem graça, elas olharam para as meninas e depois para mim, ou melhor, para a minha barriga.

- você esta gravida Higurashi? – perguntou Houjo triste, já as meninas apenas me olhavam com curiosidade.

- sim. – respondi, as meninas gritaram eufóricas, tapei minhas orelhas. – avia esquecido dos escândalos de vocês. – disse olhando-as.

- então você vai casar, ou já é casada, quem são elas? – perguntaram, elas se empolgam de mais.

- eu vou me casar ainda, mais já moro com o Sesshoumaru, essas aqui são minhas amigas, a Kikyou é minha cunhada, Sango quase uma irmã e Rin a minha filha adotiva. – disse sorrindo.

- ai como você mudou. – disse Eri.

- que bobagem, continuo a mesma, só que mais ocupada. – disse rindo.

- então agora já não tenho uma chance com você Higurashi. – disse Houjo, corei.

- desculpa Houjo, mais eu amo o meu noivo. – disse o olhando, ele assentiu e não falou mais nada.

- de quanto tempo é sua gravidez? – perguntou Yumi, não podia dizer que era de um mês, seria bizarro já que minha barriga estava enorme.

- de três, quase quatro. – disse sorrindo.

- menino ou menina? – perguntou Yuka, suspirei.

- não sei, não fiz a ultra ainda, estou pensando em fazer assim que ter mais tempo, mais o que sei é que são trigêmeos. – disse e as vi ficar surpresas.

- nossa parabéns. – disseram, agradeci e logo o Sesshoumaru apareceu nos despedimos e os levei para tomar sorvete e comer um lanche, estava louca para comer batata frita.

- ei Kah quem eram aquelas garotas e o garoto que parecia gostar de você? – perguntou Sango, vi Sesshoumaru me olhar com raiva, droga ele vai querer matar o Houjo, suspirei.

- elas eram minhas colegas e amigas na escola, o Houjo era de outra sala mais sempre vinha me trazer remédios para as doenças que meu avô inventava. – disse e senti uma pontada, uma tristeza ao lembrar que ele não estaria mais por perto.

- por que ficou triste Kagome? – perguntou Inuyasha, balancei a cabeça e olhei para o Souta, ele também estava.

- não é nada, vamos terminar aqui, ainda quero ficar um pouco com minha mãe. – disse sorrindo, eles assentiram, terminamos de comer e seguimos para casa, não deixei que a Sango ficasse com o vestido, isso era para ser um mistério para o Miroku e se ela ficasse com ele provavelmente mostraria ao Miroku, chegamos em casa e eu fiquei com a minha mãe até o final da tarde, fizemos uma pequena reza e depois voltamos para a era feudal, Sesshoumaru me carregou para o castelo e os outros nos seguiram, com o dragão e a Kirara chegamos rapidamente no castelo, após um banho desci para jantar com eles, mais não estava com fome, me sentei e logo fui servida, remexia na comida e as lembranças com meu avô tomavam conta de mim.

- o que você tem esta sentindo alguma dor? – perguntou Kikyou, suspirei.

- não é nada, eu vou me retirar, com licença. – sai da mesa sem deixar eles se pronunciarem, fui para o jardim e me sentei, olhei para o céu e não contive as lagrimas, deixei que elas saíssem livremente, queria que aquela agonia desaparecesse.

- Kagome por que choras? – perguntou Sesshoumaru, não respondi, apenas continuei a chorar, me sentia culpada por não ter estado com meu avô em seus últimos momentos.

- amiga o que você tem, por que esta chorando? – perguntou Sango, eles não parariam de me fazer perguntas...

- meu avô morreu... – disse entre o choro, Sesshoumaru me abraçou e continuarei a chorar, não sei por quanto tempo, só sei que estava cansada e logo tudo foi se apagando.

Sesshoumaru

Minha Kagome passou o dia estranha, no tal shopping ela estava feliz mais logo estava triste novamente, voltamos para a casa da mãe dela e ela ficou com sua mãe e irmã enquanto nos assistíamos televisão ou aprendíamos algo novo, ao voltar para a era feudal, ela foi direto tomar um banho, na hora do jantar ela só mexia na comida, não parecia que iria comer, ela se levantou e sai da sala de jantar, senti o cheiro de suas lagrimas e fui atrás dela, ao saber de seu avô podia saber que estava sofrendo com a perda a abracei e deixei que chorasse até não aguentar mais, a levei para o nosso quarto e a coloquei sobre a cama, a cobri e deitei a seu lado, não a deixaria sozinha em momento algum...

Senti um cheiro que pensei que não votaria aqui, Kyojo estava no castelo, fechei as janelas e sai do quarto vendo a humana amiga de Kagome quase entrando no quarto que divide com o monge, ela me olhou e desviou o olhar.

- humana. – a chamei ela me olhou. – fiquei no quarto com Kagome, Kyojo esta no castelo e provavelmente pode ataca-la enquanto estou atrás dele. – disse serio.

- pode ir, eu ficarei com ela o tempo que precisar. – disse entrando em meu quarto, fui em busca de Kyojo, aquele maldito não me escaparia hoje, o vi na área de treino, me aproximei e ele me olhou sorrindo.

- lorde Sesshoumaru, quanto tempo. – disse sorrindo, maldito sorriso.

- não deve presar sua vida, irá morrer maldito. – disse pegando minhas espada e o atacando, Kyojo se defendeu, mais não esperava um ataque de minhas garras envenenadas, ele caiu inconsciente no chão, agora irá aprender a nunca mais mexer com a minha fêmea, o peguei e o arrastei até a ala de tortura do castelo, onde minha mãe torturava os inimigos, o coloquei na cadeira e prendi seus pulsos, me sentei em sua frente e o esperarei acordar, não tem graça torturar se sua vitima não estiver acordado, quero ver seus gritos agoniados, assim como fez a minha Kagome sofrer, quase perder os nossos filhotes, ele vai se arrepender amargamente por ter me desafiado e após morto irei mostrar a todos os servos o que acontece a quem me desafia e machuca minha fêmea.

Continua...

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