O Recomeço [CONCLUÍDO]

Apenas o começo💗

Bem meninas a minha história começa assim, Eu tenho 19 anos de idade. Ai desculpa eu não me apresentei direito, prazer me chamo Emilly Bonon.
Moro em um bairro do suburbio da capital um lugar onde ninguém da nada pra ninguém, um lugar onde a criminalidade corre solta. Onde pessoas morrem todos os dias por coisas vãs.
Meu pai foi vítima dessa violência quando eu era pequena, ver o corpo do mesmo ensangüentado na porta da minha casa foi traumatizante para mim, eu era uma menina de 6 anos de idade . Chega agora irei contar minha vida.
Nasci no dia 14 de Junho de 1999 na Cidade del moro um nascimento prematuro de 7 meses, os médicos não davam muito tempo de vida pelo fato de estar muito abaixo do peso. Somente no dia 19 de Agosto eu tive alta da maternidade nossa, aquele dia foi maravilhoso para meu falecido pai e para minha mãe Beatrice.
Os médicos se surpreenderam com minha recuperação porque geralmente crianças que nascem prematuras tende a ficar mais tempo do que o esperado em uma maternidade, isso pode durar dias ou até anos. É claro, isso se o feto não acabar morrendo durante essa recuperação.
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Bem depois de tudo o que aconteceu já se passaram 19 anos do ocorrido, hoje continuo morando na Cidade del Moro junto com minha mãe Beatrice. Ela superou a morte do meu pai mais de lá para cá nunca mais quis saber de Homem nenhum na vida para ela Ricardo Bonon, foi e será o único Homem da vida.
Engraçado que ela sempre me contou desde quando eu era menina como eles se conheceram, que foi no inverno de 1993 em plena Quinta feira. Seu pai trabalhava como fotógrafo na noite e eu era estagiária numa fábrica de roupa, eu cursava direito naquela época tinha um sonho de ser uma advogada renomada como sou hoje.
Já meu pai como ela dizia era aquele tipo bem tímido e ao mesmo tempo sensual, as meninas daquela época dava em cima dele....

- Emily vem tomar o seu café já está na hora- gritou Beatrice no andar de baixo. Não excitei e corri para tomar meu café.
- Bênção mãe- falei para ela. Minha mãe olhou de rabo de olho como se estivesse suspeitando de alguma coisa.
- Posso saber o real motivo desse sorriso em seu rosto, faz tempo que eu não vejo você tão feliz- ela falou isso passando a mão em meus cabelos e completou - Gostaria de se abrir comigo?

Mulheres da minha idade não curtem muito falar com seus pais, no meu caso com minha mãe sobre a vida em si.

- Nada respondi - toda vermelha
- Tem certeza Emily, não está escondendo nada de mim. Você pode se abrir quando quiser - disse ela.
- Estava lembrando dos anos aos quais papai estava com a gente, quando ele brincava de boneca comigo. Ele falava que era para estimular meu desenvolvimento, ele sempre disse que eu tinha ser quem eu era e tinha que ser muito comunicativa. Eu não parava de falar dizia ele.
- É - disse Beatrice - Seu pai era um Homem incrível, nunca.... . As lágrimas tomaram conta , mãe nunca conseguiu descobrir quem assasinou meu pai naquele dia 5 de outubro de 2005.

- Bem mãe deixa eu subir novamente para meu quarto preciso arrumar minha bolsa, meus cadernos para ir para faculdade.
- Está bem Emily pode ir, estarei recolhendo toda essa bagunça aqui da cozinha e estarei indo para o tribunal. Difícil essa vida de advogada.

Estou no último semestre de produção musical, é algo muito complexo mais devo admitir que é bem mais difícil do que tinha imaginado.
O mercado fonográfico é muito concorrido e poucas pessoas na prática conseguem uma oportunidade de ingressar na carreira. É tudo uma questão de mera sorte se é que ela existe, enquanto não consigo uma oportunidade mesclo de dia faculdade e provas, a noite eu trabalho como garçonete em um restaurante Francês na área nobre do centro de Del Moro.