Abrindo o Jogo

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Ele me acariciou como se nunca tivesse encontrado alguém especial na vida, ao som de muitos beijos apaixonados

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Ele me acariciou como se nunca tivesse encontrado alguém especial na vida, ao som de muitos beijos apaixonados.  Estavamos e estamos levemente alterados com o sangue fervendo em nossas veias, algo magnético nos envolvia como imã.
Uma troca de energia, uma troca de amor dizia eu. Foi o que nos atraiu, nos envolveu.
- Está bem? Perguntou satisfeito.
- Como você acha que estou depois dessa transa? Perguntei sarcástica - super normal.
- Você é demais só digo isso - disse.
Assenti com a cabeça.
imaginava todo dia aquilo em meus sonhos todas as noites, mais a vida como alguém me disse no passado é como uma caixinha de surpresas. Não sabemos onde e como e quais são essas tais surpresas que ela nos tem preparado.  Seja elas boas, ou ruins.
- Emily - soprou em meu ouvido.
- Já falei que você é a mulher mais especial desse mundo, lógico tirando minha mãe kkkk- falou em tom de humor.
- Mais agora falando sério, você foi muito especial para mim.
- Você que foi - respondi.
- Ah meu Deus menina boba - disse alto - Você não entendeu ainda o que eu quero dizer.
- Acho que não mesmo.

- Bem é melhor começar pelo....

Nessa hora meu coração parecia que ia parar de bater dentro de meu peito, senti uma mescla de sentimentos simultaneamente.
- Venho de um relacionamento difícil com a JÉSSICA, todo mundo sabe ou acha que nós temos algo até hoje.
- Ah sei aquela vagabunda?
- Oi? - falou - como assim?
- Nada não, mais só de falar nessa coisa que nem quero citar nomes me dá raiva - falei tocando em seu rosto, ele riu.
- Mais acontece que entre Jéssica e eu não temos mais nada, e que tudo que sai ao meu respeito. Ou melhor, quase tudo é mentira.
- Menos mal - respondi.

Nós ficamos durante alguns segundos nos olhando esperando qual seria o próximo diálogo a ser dito, Erick não parava de olhar para os meus olhos e cabelos claros.

- Perfeito, perfeito.
- Bem olhe para mim vou falar de uma vez.
- Sim...
- Me desculpa se estiver indo cedo demais ao pote...
Passou algum tempo processando o que iria falar.
- Quer namorar comigo? Perguntou meio sem jeito.
- Claro que sim Erick - respondi entusiasmada.

Só consegui falar aquelas palavras.
Estavamos debaixo dos lençóis e a festa ainda ocorrendo. Procuro saber se alguém ainda não tinha notado nossa ausência. Tanto minha, quanto dele.

Fiquei processando tudo o que estava ocorrendo e o que iria acontecer daqui para frente, "EU DEITEI COM MEU ÍDOLO, ELE ME PEDIU EM NAMORO". Tudo isso seria difícil de contar para Beatrice.
E ainda digo mais pensei, tudo ocorreu na casa do Tommy.

- Posso ajudar em alguma coisa - falou interrompendo meus pensamento e passou as mãos em meus cabelos..
- Erick minha família precisa saber - disse.
- O legal é que ninguém saiba no momento, da minha parte manterei sigilo nesse assunto.
- Somente você e eu sabemos disso - falei.
- Sim exato, é necessário que nós dois saibamos dessa história. Não quero que o mundo saiba dessa notícia, porque vai por mim é um saco às vezes.
- Só as vezes? Perguntei.
- Isso, só as vezes. Mais por outro lado é muito bom receber o carinho dos fãs.
-  Eu tenho muito ciúmes de você.
- Eu gosto de ciúmes, amo uma mulher ciumenta que demonstra isso na cama - Falou.
- Cachorro - dei um beliscão no braço.
- Ai que foi Emily, disse algo de mais?
- Você não reparou no que você disse seu retardado? Perguntei.
- Da mulher na cama? - Perguntou irônico - mais é verdade - completou sem medo.
- To abrindo o Jogo com você - falou.
- Abrindo até demais pro meu gosto - cruzei os braços na cama com cara de manha.
- Amo esse seu biquinho de ciúmes pro meu lado.
- Quero ver amar quando eu estiver de verdade.
- Mais cala a boca Emily - disse rapidamente e me beijou intensamente.

Ficamos ali aquela noite e logo de manhã ele me passou seu número de telefone, dizendo que mandará mensagem em breve e que precisaríamos ficar em contato um com o outro.

- Pega o meu número assim que eu tiver uma brecha, eu irei em sua casa para conversar com sua família. Ou seja lá quem estiver por lá.

Erick e eu saímos a passos lentos pelos corredores da casa querendo Deus, que ninguém nos notasse.
- Venha por aqui - disse baixinho.
- No final do corredor tem um carro me espe ou melhor nos esperando.

- Entre, damas primeiro - falou puxando a maçaneta do carro.

Nosso trajeto durou poucos minutos até a esquina mais próxima da minha casa. Melhor dizendo, do meu condomínio.
-Bem, Aqui você fica- dando um leve beijo em minha boca.
Aproveitei para acaracia-lo mais uma vez, e sabe Deus quando terei a oportunidade de vê-lo novamente por perto.
Espero eu que seja breve o seu retorno.

Vendo seu carro partir virando a esquina doía meu coração, sou a Mulher mais sortuda desse mundo.

Vendo seu carro partir virando a esquina doía meu coração, sou a Mulher mais sortuda desse mundo

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