Série Flores - Livro 1
SINOPSE:
- Sem querer a gente se apaixona, isso é fato - sua voz doce e suave sussurrou ao meu ouvido. - Eu não acho que você deva ficar. O campo não faz parte de você - continuou ele, enquanto enrolava uma mecha do meu cabelo...
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Eleonor Laura.
Um belíssimo nome que pertenceu a uma mulher incrível.
Muitos conheciam a Eleonor decidida, desinibida, a garota que corria atrás de seus sonhos sem medo do impossível. Porém, poucos conheciam a Laura, apenas uma garota com seus vinte anos e muitos sonhos.
A Eleonor era a garota que todos invejava. Sua determinação era incrível.
Primeiro conheci a Eleonor na festa local da cidade. Ela estava com uma saia rodada rosa e uma blusa azul combinado com os sapatos.
Ela sorria e falava animadamente com as amigas. Algumas delas tinham inveja de sua beleza não só exterior. Elas invejavam principalmente a interior. Era difícil encontrar alguém com a determinação e alegria dela. A maioria delas fingiam ser sua amiga para tentar lhe apunhalar pelas costas. Só que Eleonor era esperta o suficiente para não deixar que nada disso acontecesse.
Ela dizia:
— Mantenha seus inimigos ao seu lado e o caminho a frente estará livre.
Ou ela dizia:
— Conte o mínimo de sua vida, mas faça com que esse mínimo seja o mais interessante possível e ninguém vai invejar o que mais importa.
Ela fez isso com nosso relacionamento por 2 anos.
Após o nascimento de Lola, Grace tentou fazer com que fossemos um casal. Mas o único motivo dela ter vindo para Ferrassiéres era a minha filha em seu ventre.
E quando Grace percebeu meu interesse em Eleonor, tornou-se melhor amiga dela.
Eleonor percebeu de primeira o motivo da aproximação.
E manteve Grace próxima.
Enquanto, olho para Lavanda com sua saia esvoaçante rosa e sua blusa azul, só consigo ver a grande semelhança com Eleonor Laura.
Sei distinguir ambas. Lavanda é mais acanhada e sorridente. Eleonor Laura tinha seus momentos introvertida e extrovertida. Seus momentos Eleonor era sempre presente e os momentos Laura poucos sabiam que existiam.
Lavanda tem a mesma forma de sorrir. Puxar Peter pelo braço e arrasta-lo para mais uma banca.
De fazê-lo comprar coisas que não tem maneira alguma de ele usar.
— Pierre dá um jeito na sua namorada — ele reclama, enquanto ela sorri e põe um chapéu em sua cabeça.
— Não somos namorados, panaca — ela diz piscando um olho em minha direção.
