• Capítulo 1 •

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— Sábado e sol, combinação perfeita de praia

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— Sábado e sol, combinação perfeita de praia. Chuva e frio, combinação perfeita de filme e livros. — Sâmilla minha irmã mais velha fala enquanto esvazia a bolsa sobre minha cama.

Skie sorri banguela para mim, enquanto a desnaturada de sua mãe procura a pomada de assaduras.

— Maldito Petrus que me apressou! — ela reclama. — Neném vai ter que ficar sem a pomadinha... — ela fala afinando a voz para o pequeno bebê. — Voltando ao assunto...

— Ao meu ponto de vista, não está ensolarado nem nublado — dou de ombros, ajeitando o óculos.

— Seu ponto de vista é péssimo. Esses óculos ridículos dizem tudo! — Papai costuma dizer que eu não tenho filtros, mas garanto que Sami tem menos ainda e talvez uns parafusos a menos. Ou só insensibilidade mesmo.

Junto as sobrancelhas de forma intimidadora - não que eu seja capaz de intimidar Sami - só faz parte da encenação, digamos que, um charme á parte!

— Que bom que ela não se importa com sua opinião — diz Constance, o segundo filho da linhagem de cinco filhos dos Folagers. — Cadê a sobrinha mais linda do tio? — Ele vai brincar com Skie, nos ignorando totalmente.

— O três já chegou? — Pergunta Sâmilla. Ela costuma chamar os irmãos por suas ordens de chegada. Ela a número um, e eu que sou a quase caçula sou chamada de número quatro. Já que quem ocupa a vaga de caçula é a Lírio, ou como diz Sami a número cinco.

— Sim. Está na cozinha insistindo para a mamãe deixá-lo provar algo — informa ele.

— E fiquem sabendo que ela não deixou — Klaus fala, adentrando o quarto. — Que mal tem eu provar só um pouquinho? — Pergunta dramático. — Reunião sem o terceiro á nascer?

— E sem a número cinco também? — Lírio entra saltitante no meu quarto. — Lavanda! — Exclama, me abraçando apertado. — Nossa mãe está paranoica com aquela comida. Acredita que ela quase deixou Klaus provar?

— E só não deixou por causa da sua língua grande! — Ele reclama. —  Lavanda que tem que ser a implicante da família. Ela é a caçula, não você!

Como eu disse não sou a caçula, mas sou tratado como tal. Por que?

Oras, sou boba demais para não ser tratada.

— Então, era pra eu ser a mais velha por que a única pessoa sensata dessa família é a caçula — me defendo, recebendo olhares indignados de Sâmilla e Constance.

— Não mesmo! — Exclama Sâmilla. — Eu sou a responsável da família, sei cuidar até de um bebê.

— Mais que necessário, é sua procriação, então, você cuida! — Fala Constance entregando a pobre Skie para sua mãe dissimulada.

Lavanda - O Amor Mora No Campo. (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora