Capítulo trinta e um

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Me levanto em um pulo, fico assustada com a figura horrizadora em Minha frente, algumas lembranças me deixam tonta, todos estavam com sua atenção voltada a mim.

— Tudo bem? Aconteceu algo? - O professor pergunta preocupado.

Eu me sento novamente, e me encolho, Jisung se vira para trás e acaricia minha mão que estava em cima da mesa.

— O que houve? - Ele questiona preocupado.

Eu não respondo, consigo apenas observar o nada pensando nas malditas cenas...

— Bom dia turma, irei me apresentar - O professor chama a atenção de todos - Me chamo Kim Jung Jon sou o novo professor de vocês, espero que nos demos bem, estou aqui no propósito de ajudar a todos - Ele nos observa atentamente - Irei fazer a chamada, e de acordo com o meu chamar quero que vocês se levantem e se apresentem um pouco melhor para mim, tudo bem? - todos concordam - Certo, então irei iniciar... - Ele abre e busca algo em uma pasta, logo busca nos papéis em sua mesa mas se decepiciona a não achar o que procurava - Se vocês me deram licença, terei que buscar algo na secretaria, infelizmente me entregaram a chamada errada, com licença pessoal, fiquem avontade - Ele se retira da sala.

— Pa-park me tire daqui, estou com com medo - Digo trêmula.

— O que houve? - Ele se levanta e para para o lado de minha cadeira se abaixando.

— Por que ele está aqui? Por quê? - Digo ainda assustada.

— Está suando frio e está tremendo...  - Ele segura minha mão.

— Eu... Eu não sei... - Um calafrio percorre minha espinha.

Não demoro muito para ir atrás da verdade, pego meu celular e vou para as notícias atuais.

"Professor acusado de estupro e pedofilia, sai da prisão e volta dar aula"

Engulo seco ao ler mais a fundo a notícia, Jisung vê minha reação e retira o celular de minha mão lendo a notícia cuidadosamente.

— Você já foi... estuprada? - O garoto se preocupa, eu nego com a cabeça mas não conto o que houve - Então o que houve?

Eu pego meu celular na mão do mais velho, procuro a notícia na qual mostrava a prisão do mesmo, iria entregar o celular na mão do garoto novamente, mas o professor chega na sala, Jisung volta calmo para seu lugar mas não deixa de olhar feio para o professor.
O homem que havia cabelos castanhos e usava óculos inicia a chamada, meu nome ficava no início da chamada então logo ouvi o mesmo.

— Cha Byeol - Ele chama e eu me levanto da cadeira.

— Cha Byeol presente! - Me reverencio rápido e me sento.

— Byeol! - O madilto professor pronuncia novamente me fazendo ficar de pé - Não parece ser coreana, é daqui? - Ele pergunta e eu nego com a cabeça - Bem, de onde veio... - Ele analisa o papel - Aqui diz que veio do Brasil - Ele volta a olhar para mim.

— Sim senhor - Digo forte mas suando frio.

— Se é do Brasil, deve ter um nome típico de lá, não? - O homem com um rosto com algumas marcas de expressão pergunta.

— Sim senhor - Afirmo novamente porém com uma voz menos estável.

— Qual seria ele? - O homem se interessa.

— Qual a necessidade de saber meu nome, senhor? - Engulo seco.

— Bem, apenas estou curioso, todos se não quase todos os alunos estrangeiros preferem seus nomes de origem do que o de cartório - Ele tenta me convencer.

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