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Capitulo trinta

Notas da autora
Capítulo trinta, creio que foi o que eu mais demorei na vida para fazer, foi este cap, antes de ler ele, QUERO QUE VOCÊS ME FAÇAM UMA PROMESSA, não podem ficar bravos comigo ao ler... Bem se você fez a promessa, boa leitura se não EU TE BATO
Notas da autora

— Eu não entendo... Porque você nunca segura minha mão? - Jisung diz estendendo o braço.

Estávamos no topo de um prédio. Havia uma vista perfeita da cidade, era uma noite bonita e agradável, o clima era bom, uma noite quente porém com uma brisa fria que de vez em quando se chocava contra nossos rostos. Estávamos sozinhos, a sensação de bem estar e liberdade era grande, sem câmeras ou brigas. Eu usava uma blusa branca escrita "Just no", uma saia em uma coloração preta e um tênis branco, meu cabelo estava solto e havia cachos naturais nas pontas. Jisung usava uma blusa na cor branca com "Just Yes" estampado, uma calça jeans preta e um tênis branco, seu cabelo loiro estava bagunçado com o vento.
Assim com o pedido do garoto eu seguro sua mão e o mesmo levanta um sorriso encantador.

— Eu não entendo... Porque não pode ser sempre assim? - Pergunto logo após de um longo suspiro.

— Sempre temos discussões para impedir a calmaria - Ele caminha me puxando para mais perto da grade.

— Sempre... Sempre é muito tempo, não acha? - Dou uma leve risada.

— Eu me pergunto... Por quê? Por que temos que sempre estar brigados? - Ele me vira em sua direção - Sempre tem que haver algo no meio de nós.

— Não venha com está história, já discutimos o motivo - Olho para o chão.

— Então se o problema tem uma solução simples... Acabe com ela de uma vez - Ele alega.

— Jisung você quer sinceridade? - Pergunto me aproximando.

— Sim... - Ele afirma.

— Park, esse tipo de coisa... da para deixar para amanhã, sabe? Não precisamos ficar juntos por agora - Dou um sorriso.

— Isso é sério? Eu espero tanto para um "deixe para depois?" Eu não sou um relógio que só serve para contar as horas, fique sabendo que não se pode deixar para depois, o que você deve fazer agora - Ele pega distância.

— O que você irá fazer - Pergunto confusa.

— Você nunca sabe... O que o amanhã irá lhe trazer - Ele fecha os olhos - A vida é uma caixinha de surpresas.

— Park? - Digo ainda confusa.

Um longo suspiro e o menino volta a correr, ele da um salto, antes que eu pudesse reagir o garoto já caia, eu corro para as grades e confusa fecho os olhos e me abaixo. Lágrimas caem de meus olhos, me levanto eu não sei o que fazer, tristeza misturada com medo me deixa confusa, uma tontura bate e meus olhos parecem sair do eixo, eu me sinto perdida.
Acordo em uma sala completamente preta, nenhum feixe de luz se faz presente dando um certo medo.

— Difícil esquecer, não é?! - Matt estava preso em uma cadeira.

Fico confusa e bate o olho em Minha mão, na qual segurava uma arma, me assusto e volto a olhar para o garoto, no qual acabara de ser substituído por minha tia, a sala que antes se encontrava escura era meu jardim secreto.

— Quando irá aprender?! Você não deve ser problema dos outros - Ela diz rindo.

— Fique quieta! - Me irrito.

Desvio o olhar rapidamente pensando no que eu acabara de ouvir, reprenssiva volto minha atenção a cadeira que agora havia Mary.

— Vamos, me afaste dele, e se afaste junto! - Ela ri.