Capítulo quarenta e oito

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Despertador toca, mais uma semana deplorável no cemitério de almas, digo, escola! Me arrumo como sempre e tomo um café da manhã nutritivo e solitário já que Manu sempre acorda mais tarde - O que eu dou gloria Deus - e passa fome na escola, diz ela que manter aquele corpo da trabalho.
Saio andando calma da minha casa, tranco a porta e me viro.

— Sentiu saudades pequena?! - Jaemin estava saindo do carro que estava estacionado na frente de minha porta - De seu melhor amigo e irmão?

Ele abre os braços e me recebe carinhosamente, um abraço apertado e um cafuné relaxante me agradam enquanto eu mato a saudade de meu melhor amigo.

— Eu quero um abraço também! - Chenle desce do caro quase tombando.

— Lele! - Corro e o abraço que quase tomba novamente.

— Vamos?! Se não vamos nos atrasar - Jaemin diz abrindo a porta do carro para mim.

Eu entro no carro e o os meninos também, os outros não estavam aqui, o que me entristece um pouco, ao chegar na escola, guardo as coisas em meu armário, caminho até a bibliotecas e renovo alguns aluguéis, subo para a sacada e me deparo com os meninos cumprimentando animadamente minha amiga. Pego meu celular e de longe tiro uma foto, contemplo em minha tela a imagem tirada, e me deparo que no fundo da foto um menino mantinha seu olhar presos na câmera, e como esperado era Jisung, eu preciso ignorar, ele me esqueceu, e eu necessito esquece-lo também, Na Jaemin só disse algo sem sentido e ele não levou a sério.

— Junnie!!!! - Digo correndo para os braços do chines confuso.

O menino me recebe e me levanta sem muita dificuldade, logo abraço Jeno alegre, ele aperta o abraço feliz, me reverencio para Mark e para Jisung extremamente séria.
O sinal bate, vamos para a sala calmos, ao chegarmos Jisung conversa com Hummy alegre, me sento calma e o dia passa rapidamente, na hora da saida vou para meu armário arrumo minhas coisas, suspiro calma e me sinto aflita.

— Eu senti saudades - Ouço uma voz atrás de mim - Muitas, aliás.

Era Jisung, o encaro feio, e suspiro fingindo.

— Ah jura que pena - Alego soltando um riso forçado.

— Eu quero conversar com você... A sós - Ele diz reparando as pessoas que nos rondavam.

— Jisung, não temos o que conversar, digamos que nossa amizade deu um bute, reiniciou! Não temos assunto - Digo séria.

— Nunca fomos assim, sempre tivemos assunto - Ele ri.

— Tínhamos? Ou era apenas uma atuação de minha parte? - Digo e o garoto tira o sorriso do rosto.

— Não diga isso... - Ele suspira.

— Não dou mais dois segundos para você cair na real - Ergo uma sobrancelha.

Jisung revira os olhos e me puxa para o famoso canto escondido, aquele qual eu apelidei carinhosamente de jardim secreto.

— Eu sei que voce nunca mentiu para mim, Candy... Pare essa atuação por favor, só está te matando, pois eu sei que você não pensa assim - Ele afirma - Eu só quero que você me diga a verdade sobre as nossas famílias, eu juro que independente da resposta... Eu não irei mais atrás de você, eu vou atravessar aquela porta e vou te esquecer, eu só quero a verdade... - o menino se aproxima - Você disse que não sabia sobre nossas famílias...

Não tinha mais como mentir, a merda já estava feita, Na Jaemin já havia feito algo irreversível, mas é melhor ele saber a verdade e correr atrás de mim sabendo a realidade, do que não saber a verdade e correr atrás de mim aflito e triste.

— Nunca menti para você -  Afirmo certa do que estava dizendo - Em algum mísero momento disse para você que não sabia que minha família havia problemas com outras família? - Questiono sabendo do que dizia.

Eu nunca disse aquilo, nunca se quer citei o fato de não saber do problemas que minha mãe tinha com a família de Jisung.

— Disse para minha mãe!

— Eu contei para sua mãe que inicialmente eu não sabia, porque aquela história que você contou sobre sua família só deixou minha visão mais clara... - Suspiro pesado - Desde pequena eu ouvia essa história, e minha mãe dizia que meu propósito aqui era ajudar e engrandecer o nome de minha família, mas eu nunca quis ajudar, jurei que não seria manipulada por ela de maneira alguma! Que não ficaria com quem ela quisesse... Eu comecei a cogitar a ideia de que era sua família a partir do momento que ela te aceitava bem, ela nunca me incentivo tanto a ficar com alguém, até você... Inicialmente ignorei achei que ela tinha se livrado das paranoias e estava torcendo para minha felicidade... mas percebi que não assim que ela foi sequestrada de meu irmão... - Fico séria.

— Por que não me contou antes? - Ele pergunta preocupado.

— E o que? Arriscar a sua vida igual eu fiz com a de Jaemin?! Nem fudendo! - Alego preocupada - Meu irmão não sabe desta história, minha mãe não o conta isso pois sabe que o seu pai o manipula, e não iria explanar o seu plano para alguém tão manipulável, eu contei para Jaemin está história, Matt descobriu e a partir daí você sabe o que houve...

— E porque acreditou que era a mim que sua mãe queria, apenas depois do sequestro? - Ele se acalma.

— Qual seria o sentido da família que minha mãe é contra sequestrar ela e meu pai, depois que ela os deixou em paz?! - Pergunto ao menino.

— Eu não sei... - Ele fica confuso.

— Jisung meu amor... - Encaro o rosto pálido e calculista em Minha frente - A história de nossas famílias é tão longa quanto imagina - Acaricio sua bochecha - E acho melhor nós colocarmos um fim nela - Me afasto do menino - Você tinha razão - Levanto minha cabeça seria - Eu sou uma hipócrita! Eu sou apenas uma peça desse quebra cabeça e você também - Me afasto calma - Eu o amo, e sei que o melhor para você e sua família agora, é ficar longe de tudo que envolve a família Cha... tudo ficará muito melhor meu pequeno príncipe - Eu olho para baixo - Agora... Você prometeu - Digo apontando para a porta.

O garoto apenas abriu um leve sorriso e caminhou até a porta em um momento ele parou e olhou para mim, em seus olhos lágrimas, e em sua boca um sorriso falho, me doia ve-lo assim, mas era melhor para nós, muito melhor...

DOLLAR DOLLAR ←NCT DREAM (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora