Sim!

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Louis Tomlinson p.o.v 

Eu não sabia como poderia reagir ao que estava acontecendo.

Harry ainda está sentado por cima de suas pernas ao chão, com seus grandes olhos verdes me encarando e cheios de lágrimas que derramam descontroladamente por suas bochechas até o maxilar para cair em suas coxas, braços ou mãos.

Ele sentia minhas emoções, sentimento, enquanto poderia sentir o único sentimento que passava por todo o ser de Styles. Medo. Ele sentia medo, e mais do que tudo, o medo de ser abandonado, por mim. 

Sair do meu transe e caminhei até Harry. Seus olhos esperançosos quando meus dedos tocou levemente seu queixo e o ergueu mais para que ele pudesse encarar meu rosto. Meus dedos percorreu sua bochecha esquerda sentindo a textura de sua pele macia que fazia a ponta de meus dedos pinicarem com o calor que emanava de seu corpo. Ajoelhar em sua frente foi como está em câmera lenta, tendo sua total atenção para meus olhos, enquanto mantenho meu olhar sobre seu rosto, como se fosse a primeira vez que o via em toda minha vida. Fiquei ajoelhado enquanto ele permanecia na mesma posição, e por nossa maldita diferença de altura eu teria que permanecer assim, para ter meu rosto na altura do seu.

Meu polegar percorreu seus lábios e Harry suspirou fechando os olhos, apenas sentindo meu dedo percorrer lentamente todo o cortonor de sua boca. Não sentia a mínima vontade de falar algo e sabia que o sentimento era recíproco da parte de Styles. Meu polegar foi para sua bochecha e meus outros dedos contornando sua nuca e adentraram nos cachos longos por ali, me deixando sentir o quão macio era seu cabelo castanho escuro, levando meu nariz até os fios caídos em seu ombros, fechando os olhos, me obrigando devidamente a cheirar o aroma que exalava deles, chocolate. Levantei e estende a mão direita para ele que a encarou, antes de levantar a sua mão de encontro a minha e esticar suas pernas para logo em seguida mostrar o quanto mais alto que eu ele é. Me virei e o fiz me seguir para dentro do quarto, parando enfrente nossa cama e o encarando nos olhos.

Encarei sua camisa e minhas mãos desceram por seu peito com os dedos indicadores atropelando os botões coberto pelo tecido. Ouvir sua respiração se acelerar é o mesmo ofegar pela boca, com suas emoções mudando para outro estado. Medo, ciúmes, excitação e amor. Encarei meus dedos percorrer seu abdômen tocando a textura de sua camisa e sabia mais ainda que Harry estaria arrepiado por baixo de toda essa roupa. E sabia que hoje ele não me tocaria, e apenas deixaria eu sentir-lo. Sentir o quanto entregue à mim ele é. 

Subir minhas mãos para o colarinho de sua camisa social e tirei o tecido que cobria os botões para abri-los um por um, sem encara seus olhos. Teria apenas seu corpo hoje, agora. Por que ao vê-lo ajoelhar e chorar por mim, me fez ter a certeza da qual precisava. Harry sempre foi meu. Sua alma sempre foi minha. É a mim que ele pertence e sinto que posso explodir por tamanha felicidade ao saber e ter a mais pura certeza e confirmação de que eu sou real para ele.

Tirei sua camisa e a deixei cair lentamente no chão, por que agora, estava mais ocupado em contemplar o quão lindo Harry é. Minhas mãos percorrendo lentamente seu tronco, agora nu, e sentindo sua pele branca e sem marcas alguma, exceto de seus poucos músculos. Tão lisinha e branca leitosa. Soltei o ar pela boca ao percorrer meus dedos na divisa de seu peito e abdômen. Mas logo levei meus dedos para o cós de seu cinto o abrindo, levando o mesmo a se juntar com a camisa no chão, para logo abrir sua calça. Harry suspirou me fazendo o encara com o lábio inferior entre os dentes, tornando nos dois, seres que necessitavam um do outro. 

Beijei sua clavícula e sabia que ele fechou os olhos abrindo levemente sua boca, para puxar o ar que lhe faltava. Desci os beijos por seu peito, depositando um selinho em cada mamilo rosado que ele tinha, nos quatros. Passei os beijos para a linha que levava até sua virilha, a seguindo fielmente. Ficando cara a cara com o extremo volume que se encontrava em minha frente. Minha respiração desregulada batendo em seu pênis, mesmo coberto pela calça e cueca.

I Hate You, I Love YouOnde histórias criam vida. Descubra agora