Aquilo que os meus olhos veem

Mudanças

Todos nós sentimos a necessidade de mudar, de sair de onde estamos e recomeçar tudo outra vez. Foi o que me aconteceu, pensei bastante sobre esta mudança de sair de onde cresci e mudar a minha vida... Digamos que tem sido uma experiência diferente e a qual tem sido difícil habituar-me. Aquilo que os meus olhos veem, é uma confusão por enquanto, ainda não sei o que se está a passar ou se esta foi a decisão correta, mas eu quero acreditar que sim. 

Sinceramente, desde que vim morar para onde estou a morar, já perdi tanta coisa e ao mesmo tempo já conquistei tanta coisa em tão pouco tempo. Tenho conseguido superar alguns problemas que eu tenho tido ao longo destes meses todos e confesso que me sinto bem, mas ainda tem coisas que preciso melhorar em relação a mim próprio, aliás, é sobre isso que este "capítulo" se trata, não é mesmo? Sobre mudanças, ainda tem coisas que eu preciso de descobrir sobre mim mesmo, sobre o meu "eu" interior...

Não tenho sido a melhor pessoa ultimamente, não tenho sido "eu" que todos conhecem, desapontei muitas pessoas em questão de semanas, ou até mesmo dias. Desta vez, aquilo que os meus olhos viram, não foi o mais correto e deixei-me levar por um caminho que devia ter percebido desde o inicio que não era o mais seguro e agora já é tarde para corrigir o mal que fiz, já não vou a tempo para nada, agora só posso concentrar-me em melhorar os aspectos que consegui mudar e focar-me nos restantes assuntos depois. 

Mas, preciso de ajuda, preciso desesperadamente de ajuda para conseguir lutar contra esta pessoa que já não aparecia a muito tempo e essa pessoa sou eu próprio mas uma versão fria, que tira proveito dos outros para beneficio próprio e não pensa no mal que está a fazer, tem noites que eu consigo ouvir o que essa pessoa me diz, quer assumir o controlo outra vez e é uma luta constante contra mim próprio para não permitir ser agarrado pelas mãos dessa pessoa no pescoço e perder-me outra vez.

É assustador só de pensar que de um momento para o outro, eu posso deixar de ser quem eu sou.