Artista: @Segseu
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Jean Jacques
Depois de alguns minutos ele teve que acordar para tocar na próxima sessão, mas nos momentos em que ele estava calmamente dormindo em meu colo pude ver sua expressão calma, seu rosto ficava lindo quando ele estava assim, o que me doía mais era por que lágrimas secas estavam por todo o seu lindo rosto.
No final um garoto entrou no camarim e me olhou com uma expressão duvidosa, eu já havia visto ele, Ah! Ele era o guitarrista que fazia parte da banda do Lee... Ingratos...
-O que está fazendo aqui no camarim do Lee?- ele pergunta se aproximando.
- Bom.. Eu vim entregar o presente de aniversário dele já que ele me contou que o aniversário dele foi há pouco tempo.
- Aniversário...? Ah.. Entendo –suspiro- Olha, você é o que dele?
-Acho que amigos, conheci ele hoje!
- Pois bem, amigo do Lee, acho melhor não confiar muito nele, e agora peço que vá embora, iremos levar ele pra casa já que está bêbado demais.
Cerrei o meu cenho e assenti com a cabeça, peguei minha blusa ainda de cenho cerrados e olhei pra ele.
- Vocês... – me calei e suspirei, abri a porta de saída e fui embora.
Seung-gil Lee
No outro dia de manhã acordei com uma ressaca do caralho e gemi de dor, fora que estava sentindo uma dor enorme no quadril, olhei para o meu criado-mudo e vi um copo de água e remédios do lado, mordi o lábio e estendi a mão logo pegando ambas as coisas, tomei o remédio e sequei o copo, sentei na cama e levantei em seguida logo fui até um guarda-roupa e abri sem muito cuidado logo um monte de ursos de pelúcia caíram em cima de mim, junto com outras coisas.
- fãs idiotas... Por que tantos presentes... - trinco os dentes quando um quadro cai em meu pé, uma dor aguda me faz da um leve grito, fortemente chuto o quadro e olho a pintura. –''foi o garoto de ontem que fez''- cerro os dedos e soco alguns ursos, logo jogando outros para os lados. – Odeio isso tudo.
Vou para fora do quarto e olho a mesa do café, deslizo o olhar pelo local e não vejo meu café já pronto, isso para mim era inaceitável.
-cadê... A PORRA DO MEU CAFÉ? – cerro o cenho, minha dor de cabeça estava horrível e eu estava com vontade de socar a cara de alguém.
Vejo um empregado entrar na cozinha com um café na mão, ele coloca na mesa e se afasta um pouco de cabeça baixa segurando as mãos abaixadas. Aproximo-me do café e tomo um gole, logo faço cara de ruim e jogo o café para o lado, quase que perto do mordomo.
-quantas. Quantas VEZES EU VOU TER QUE DIZER QUE É PRA COLOCAR APENAS A METADE DE UM BLOCO DE AÇÚCAR? EU ODEIO CAFÉ COM MUITO AÇÚCAR E ISSO ME DEIXAR GORDO! –me aproximo dele, ele estava encolhido. – Por acaso você quer me ver gordo? QUER? –o vejo negar com a cabeça freneticamente. – Ótimo, que isso não se repita amanhã- sorrio dócil sem nenhuma maldade no rosto e o olho. - Tenha um ótimo dia!
Saio dali e vou para meu quarto tomar um banho calmo, depois do mesmo, me seco e visto qualquer coisa, pego o meu celular e vou ver algumas mensagens, eram tantas. Pena que eu não vou responder nenhuma.
-Hey! Bom dia Lee! – enviada as 06h04min AM por Babaca Jacques.
Uma nova notificação aparece em minha tela, vejo que era do garoto de ontem, suspiro e reviro os olhos, abro a conversa e mordo o lábio.
- Bom dia!
- Quer correr um pouco?
- Adoraria... Mas agora estou indo para a gravadora, deixamos para outro dia! – envio a mensagem e me deito na cama, não iria sair daquela cama por nada no mundo hoje.
- Ah... Que pena, eu gostei de você!
-Ai! Eu também! Te achei super simpático! – dou uma meio revirada de olhos, eu mal me lembro do que eu comi ontem, quem dirá dele.
- Ah! Obrigado! Você gostou do desenho que eu fiz pra você?
Olho o quadro jogado no chão e vou até ele, junto o mesmo do chão e tiro algumas fotos, logo jogo o mesmo no chão e vou pegar um isqueiro com um recipiente que dentro havia álcool, quando volto para o quarto, coloco alguns ursos em volta do quadro e rosas em cima do mesmo, fecho a cortina do quarto deixando o mesmo todo escuro, acendi o isqueiro e ligo a câmera do celular, logo começo a gravar. Despejo um pouco de álcool nos objetos e dou um sorriso dócil enquanto jogo o isqueiro já aceso em cima e vejo o fogo subir com intensidade, começo a rir e vou até o espelho grande, miro a câmera em mim e sorrio mostrando apenas do pescoço pra baixo, paro a gravação quando viro de lado e empino um pouco a bunda.
- Com certeza! Eu amei o seu desenho, ele já está embarcando para Coreia, assim quando eu chegar em casa- olho a tela se desfazendo com o fogo já baixo.- Ele vai ser a primeira coisa que eu vou ver!
Não demora muito para ele me responder de volta.
- Sério?! Então você gostou mesmo! Ai... Obrigado Lee... Isso realmente foi à coisa que mais me deixou feliz nesses últimos dias.
Mordo o lábio e suspiro, ok eu estava sentindo um pouco de receio por ter queimado o desenho dele, mas que se foda! Ele é apenas mais um fã, eu sou foda e por isso preciso sempre tomar decisões difíceis.
Deixo isso de lado e vou deitar novamente na cama.
Jean Jacques
Estava bobo como ele estava me tratando, queria se encontrar com ele novamente, queria ver ele... Queria ver aquele sorriso.. Queria ver aquele rosto... Se pudesse eu queria ver aquelas lagrimas novamente... Queria o ver gemer... JEAN! Se controla, você mal conhece ele, está muito cedo para pensar em tal coisa... Quem sabe no futuro.
Começo a ouvir alguma gritaria do lado de fora da casa, como estava em meu quarto apenas me aproximei da janela e abri a mesma logo me deparando com Yuro jogando a blusa de Otabek da janela de cima enquanto ria, seu rosto estava vermelho e seu olhar estava vivo novamente.
Meu coração aperta e uma lágrima ameaça a cair, porém seguro. Quando estava fechando a janela ele olha pra mim e da um sorriso fraco, logo volta à atenção para Otabek que está vestindo shorts curtos em um frio de matar.
- Volta aqui em casa só quando quiser foder de verdade e não só querer só ficar me enrolando com carinhos e pegar no sono depois! – Yuro grita.
Rio alto e fecho a janela quando Otabek me olha com o olhar mortal dele, é, se bem que está tudo voltando ao normal novamente.
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Say My Name
Romantiek- YURI POR QUE TEVE QUE NASCER?!- Gritou sua mãe chorando. -"papai...por que não volta pra casa..?" - yuri se perguntava a si mesmo em pensamentos. Com apenas 10 anos de idade, ele tentava se manter intacto psicologicamente. Mas aquilo não iria dura...