10 - Locked Out Of Heaven

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— E então, sua desnaturada, me conta tudo sobre Ohio! – Casey se jogou no sofá, empolgado. – Mal posso esperar para ouvir todos os detalhes da guerra entre você e o Sprouse. E, se quer saber, acho tudo muito sexy, não me mande para o inferno. – disse, fazendo a amiga rir.

Lili o encarou, tomando um gole de água.
Tinha colocado os pés em casa há menos de meia hora, mas Casey tratara de se materializar por lá antes dela sequer enviar uma mensagem. Deu risada sozinha, pensando em como contar sobre o feriado, e seu melhor amigo a encarou, de sobrancelha erguida.

— Nunca pensei que fosse dizer isso, mas o feriado foi... Surpreendente. – a atriz sorriu. – Muito divertido, sendo bem honesta.

Ao dizer isso, Lili teve certeza de ver o queixo de Casey abrir uma cratera no chão, o que a fez rir muito alto.

— Foi o quê? Com que vocês...? Vocês... – Casey parecia extremamente confuso, o que era hilário. Lili prendeu o riso.

— O Cole estava irreconhecível, Casey. Acho que nós parecíamos mesmo um casal. – disse, com o olhar perdido. – Ele conseguiu convencer meu pai de que era um cara muito bom pra mim e até agora não sei como! Ele não quis me contar.

— Acho que vou precisar de uma vodka pra engolir essa. – o rapaz respondeu, quase rindo, e Lili o acompanhou. E então ele franziu a testa, aproximando-se. – O que há com você? – perguntou.

— Comigo? – a garota riu. – Nada, ué.

— Lili... – Casey repreendeu, depois riu. – Você ainda acha que, depois de anos de amizade, pode me enganar? O que você está me escondendo?

— Nada, Casey, que paranoia! – disse, pulando na poltrona e sentando corretamente.
Silêncio.

— Ok, ok! – disse, neurótica, e Casey sorriu, vitorioso. – A gente meio que... Bom. A gente quase se beijou.

— VOCÊS QUASE O QUÊ? – Casey berrou, de olhos arregalados. – Sua vaca, quando você ia me contar isso? ANDA LOGO, QUERO TODOS OS DETALHES SÓRDIDOS!

Lili gargalhou, meio nervosa, depois respirou fundo.

— Rolou um clima, não sei o que foi. Acho que a gente entrou demais nos personagens. – ela disse, pensativa. – Estávamos dançando e quase nos beijamos.

— Por que quase? – Casey estava afoito, quase ajoelhado na mesa de centro, cena que fez a garota prender o riso.

— Porque o Owen chegou bem na hora.

— E depois, mulher?

— Depois nada, Cas. – Lili riu, levantando. – Foi uma coisa de momento, eu já disse!

— Mas você não está pensando nem um pouquinho nisso? – o outro provocou e ela rolou os olhos.

— Não vou mentir que me deixou confusa. – respondeu e viu os olhos de Casey brilharem. – Pensei que fôssemos falar disso na volta para Vancouver, mas estávamos tão exaustos que viemos o caminho inteiro dormido. E quer saber? É muito melhor assim. Estou feliz que finalmente conseguimos chegar a uma amizade, o que é inédito.

Casey rolou os olhos, impaciente.

— Mas ele é tão gostoso. Você está me matando, Lili. Um espermatozoide por vez. – disse, fazendo a amiga gargalhar.

— Não importa, Casey. Não vou estragar o contrato profissional perfeito por uns beijinhos ou uma noite de sexo casual, que é o máximo que Cole Sprouse consegue chegar, de todo jeito. – ela chacoalhou a cabeça, depois riu. – Controle os hormônios, Cas.

Behind The Scenes | SPROUSEHARTOnde histórias criam vida. Descubra agora