16 - The Night We Met

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— Oh. Meu. Deus.

Lili respirou fundo ao sentir o corpo de Cole cair ao seu lado na cama. Os dois encararam o teto, em parte atônitos, em parte ofegantes e perdidos. Cole soltou o ar pela boca e depois sorriu. Apoiou-se com o cotovelo na cama e encarou Lili, que instantaneamente se cobriu até o pescoço com o lençol.
Ele gargalhou.

— E aí... Foi como você imaginava? – perguntou, malicioso, e a garota riu alto, sentindo o rosto queimar.

— Eu nunca imaginei isso.

— Então superei expectativas? – ele retrucou rapidamente, e a atriz o encarou, divertida.

— Não, eu simplesmente nunca tive fantasias sexuais com você, sinto muito. – disse, dando de ombros, e Cole sorriu de lado.

— Ah, por favor, Lili Reinhart... A quem você pensa que engana? Todo mundo deseja meu corpo. – disse, com a voz afetada, e Lili riu alto, também apoiando o corpo no cotovelo e o encarando nos olhos.

— Já disse que você se acha demais hoje? Não? – brincou, mas não esperou resposta. – De todo modo, pelo o que eu sei, você que sempre teve desejos sexuais reprimidos comigo. E não finja que não!

— Não fingirei. Sou homem, porra. Todo cara da América quer saber como é comer Lili Reinhart. – disse, na lata, e a garota lhe acertou um tapa no ombro. – Outch!

— Comer? – resmungou, ofendida, e Cole rolou os olhos.

— "Fazer amor" – ele disse, fazendo aspas com os dedos. Ela riu.

— Idiota – falou, jogando-se de volta na cama. – O que há com esse seu poder de fazer uma garota ir da vontade de querer te beijar a querer te dar um soco na garganta, em trinta segundos?

Ele riu baixo, passando o nariz na curva do pescoço de Lili, e viu aquela parte se arrepiar, mesmo com ela se esquivando.

— Digamos que é um talento pessoal.

— Você é um idiota.

— Pelo menos eu assumo que já tinha pensado nisso antes – ele retrucou e a garota riu, finalmente se rendendo.

Aquela situação era, no mínimo, estranha. Poucas horas antes estava odiando Cole por aquela briga sem pé nem cabeça que tiveram sobre o Little, sobre a cara azeda de Vanessa e basicamente, sobre tudo. Aí o cara chega cheio de atitude no apartamento, absolutamente do nada, falando as coisas certas na hora certa, finalmente dando um jeito de levá-la para a cama, e ela basicamente tinha perdido o rumo da vida.
O que há de errado com as mulheres?
Beijou-o, sentindo a coluna arrepiar. Quando ele mesmo se afastou, ela mordeu o próprio lábio e riu.

— Ok, digamos que o general cumpre bem o seu papel. – confessou e Cole riu alto, depois deu de ombros.

— Me diga alguma novidade, docinho. – ele brincou, esquivando-se de outro tapa. – Devo acrescentar que você me surpreendeu na cama?

— Surpreendi?

— Você é muito mais atrevida do que eu pensava – os dois trocaram um olhar breve de entendimento, depois gargalharam. – Embora eu ainda esteja completamente decepcionado que você não gritou wee-hee no clímax. Estava esperando tanto por isso! – disse e ouviu Lili rir alto.

— Imagina se eu grito wee-hee, confundo o bebê e ele resolve sair? Não, melhor não! – disse, fazendo Sprouse acompanhá-la em uma risada.

Depois de alguns minutos de silêncio, Cole sorriu para o teto, após constatar uma coisa particularmente diferente em seu (vasto) currículo de casos.

Behind The Scenes | SPROUSEHARTOnde histórias criam vida. Descubra agora